odisseia da cura3.pdf

pentes, porém nenhuma apareceu para atacá-los. Ambos
se mantinham calmos todo o tempo, apenas se depararam
com vestígios de um combate árduo naquele lugar. Finalmente,
avistaram a travessia de um rio calmo e sobre ele,
uma singela ponte.
_ Aquela explosão que ouvimos não deve ter ocorrido
aqui, não há sinais de fogos ou pólvora. _ disse Valentim
ao observar em volta e perceber que tudo estava calmo. As
borboletas que possuíam tons de verde lindíssimos faziam
seu balé tranquilamente, os pássaros cantavam como de
costume e os lindos e peculiares animais que ali viviam,
atravessavam de um lado para o outro, o que não passava
despercebido ao jovem Álefe que acrescentou:
_ Estranho! Tive a impressão de ouvir um forte som de
quedas d’água, contudo só há este rio pacato.
_ Vamos atravessar a ponte com cautela! _ ordenou Valentim,
que foi a frente, para garantir a segurança do discípulo.
Os dois concluíram a travessia sem nenhuma dificuldade.
Estranhamente, aquelas frondosas quedas d’água haviam
desaparecido. Valentim observou a passagem de Álefe. Assim
que ele a concluiu, comentou:
_ Assim como você, estou perplexo com este lugar! De uma
forma muita esquisita, o forte barulho de água cessou! Não
perderemos tempo aqui. Já está quase de noite e devemos
seguir em frente!
Continuaram a caminhar entre a vegetação rumo à saída
do Jardim das Ilusões, até chegarem num campo aberto. E
o silêncio profundo do local os incomodou. Até mesmo os
pássaros pararam de cantar e os grilos também, que naquela