odisseia da cura3.pdf

deve confiar que ele sairá dessa situação com vida.
_ Você acredita realmente nisso? _ perguntou Bilsã sem
esperanças.
_ Sim acredito! Conheço pouco seus filhos, mas o que sempre
enxerguei neles foram sua persistência e coragem. Pude
ver em Guímel uma qualidade que percebi em poucos, ele
é muito forte e esperto. Não acredito que será vencido por
este obstáculo. Creio que a esta altura já alcançou a margem
do rio e que está a caminho da palma. Talvez esteja
mais perto dela agora do que nós. _ aconselhou Ágata a
Bilsã, que se sentiu mais encorajado pela atitude da moça
em confiar na força de Guímel.
_ Obrigado Ágata! Suas palavras realmente me confortam
o coração, não poderia ser diferente, vindo da filha de Juliano.
_ agradeceu, levantando-se e enxugando as lágrimas.
_ Sei que se meu pai confiou esta missão a você e a seus
filhos é porque ele acredita que são capazes. Vamos subir a
montanha! Não devemos ficar aqui lamentando por algo
que não aconteceu. _ disse Ágata seguindo em frente.
Todos se levantaram. Kedáre também enxugou as lágrimas
e se pôs a postos. Ainda havia um pedaço do jardim que
precisavam atravessar e já era quase noite. Atrás dali, quando
Álefe andava pelo jardim, observou que o Sol de Alioth
havia se posto e que o céu já estava quase escuro.
_ Valentim será que nos convém continuar mesmo escurecendo?
_ questionou.
_ Não, mas estamos correndo perigo aqui! Precisamos sair
deste jardim, ou, ao menos atravessar grande parte dele