odisseia da cura3.pdf

vez maiores, na medida em que o pânico de todos crescia.
_ Se ficarmos aqui morreremos! De nada adianta lutar contra
elas! Irão nos vencer pelo cansaço! Vamos tentar sair
daqui! _ exclamou Ágata aflita em meio àquelas terríveis
víboras.
Ágata decidiu avançar e atacar as serpentes, numa última
tentativa de fugir com vida. Pois havia um som muito
forte de água corrente logo à frente, o que indicava uma
possível ponte bem próxima. Bilsã abriu um caminho
entre as cobras com suas granadas e todos aproveitaram
a deixa, correndo em direção à ponte.
Bilsã e seus soldados pararam diante da ponte e estavam
em número bem menor. Grande parte dos soldados havia
morrido pelo ataque das serpentes, restando somente sete.
Quando visualizaram a ponte, perceberam que estava entre
duas quedas d’água semelhantes a cataratas. O barulho
era ensurdecedor e a força das águas também, sendo que
a ponte claramente frágil balançava com os ventos que as
quedas provocavam.
_ Esta ponte parece bem frágil. As cataratas são muito fortes
e próximas demais dela. _ disse Bilsã observando o local.
_ Vamos atravessar bem devagar, um atrás do outro.
Embora seja mais perigoso, é a única maneira de não ficarmos
desprotegidos.
_ Então vamos! Kedáre vá à frente! Eu vou logo atrás. Bilsã
e Guímel ficam com os soldados e atravessam com eles. _
orientou Ágata organizando o grupo para a travessia.
E assim foi, iniciaram a travessia da ponte cautelosamente.
A força das cataratas era tão grande que parecia chover so-