odisseia da cura3.pdf

todos nós. _ disse Bilsã que embora estivesse no comando
de todo o grupo, não conseguia ficar calmo diante de infindáveis
perigos que poderiam se manifestar ali.
_ O que faremos para sair daqui, se, somos atacados por
coisas que desconhecemos? _ perguntou Kedáre, enquanto
mantinha os olhos atentos a qualquer movimento estranho.
_ São frutos de seus próprios medos, a única maneira é
enfrentá-los. _ aconselhou Ágata que andava com cautela.
Caminhavam lentamente quando um forte vento soprou
sobre eles. E rapidamente, a ventania ganhou força, tornando-se
um furacão. O forte vendaval lançou alguns soldados
para o alto, porém, conseguiram se segurar nas árvores. Em
seguida, estranha e repentinamente, o vento cessou.
Um grande silêncio rompeu a floresta e um som sinistro,
porém familiar, vinha dos arbustos em direção a eles. Ágata
virou-se em direção à densa vegetação e exclamou temerosa:
_ Não pode ser! São cobras!
De repente, serpentes venenosas começaram a surgir do
meio das plantas atacando-os. Três dos soldados foram picados
e imediatamente seus corpos se secaram até virar pó
diante de todos, deixando o grupo ainda mais nervoso.
Sem saída, começaram a combater as víboras que se multiplicavam
a cada vez que eram golpeadas. Bilsã usou suas
poderosas granadas na tentativa de eliminá-las e Kedáre,
as atacava com as velozes estrelas de ferro. No entanto, as
cobras que não paravam de sair dos arbustos, vinham cada