odisseia da cura3.pdf

to, poderiam brotar feras ainda piores do que a primeira.
De repente, os cavalos pararam subitamente e começaram
a recuar e empinar, relinchando em grande desespero, lançando
ao chão os que estavam montados sobre eles.
_ O que está acontecendo com os cavalos? _ perguntou
Kedáre após ter caído.
_ Não sei! Parece que entraram em desespero! _ respondeu
Ágata que também havia caído sem compreender nada.
_ Eles estavam pastando as rosas do jardim, será que tem
algo a ver com isso? _ questionou Guímel.
_ É possível! Tudo aqui parece estar enfeitiçado! _ exclamou
a amazona, tensa com o ocorrido.
Ainda falavam quando os cavalos dispararam em corrida
embrenhando-se numa floresta que ficava próxima ao jardim.
Todos ficaram assustados e se levantaram imediatamente
desembainhando as espadas em posição de combate,
pois não faziam ideia do que poderia lhes sobrevir. Bem
próximos dali, estavam Álefe e Valentim, que ao ouvirem
os relinchos ficaram espantados.
_ O que foi isso? _ perguntou Álefe.
_ Parece som de cavalos quando estão com medo, mas o
que será que aconteceu? _ questionou Valentim a respeito
daquele suspeito e forte barulho.
_ Veja nesta placa Valentim, está escrito: “Jardim dos duendes”,
deve ter algo a ver com isso! _ observou Álefe.
_ Sim, meu pai havia me advertido a respeito do jardim dos