odisseia da cura3.pdf

tura com os soldados e lhe golpeou a calda. A besta virou-se
rugindo novamente em sua direção, num urro ainda mais
intenso que o lançou contra a uma rocha e por sorte, ele
cravou a espada no chão, o que fez com que não se chocasse
contra a mesma.
Kedáre desceu da árvore e girou pelo ar, lançando uma
adaga que acertou a fera na fronte, que ficou tonta. Guímel
aproveitou a deixa, cravando a espada no coração da criatura,
que finalmente, tombou sem vida.
_ Este monstro matou dois de nossos soldados e quase que
nos matou também! Sigamos logo o caminho! E procurem
não pensar em nada que lhes provoque medo. _ alertou
Bilsã tenso com o estranho poder daquele jardim.
_ Então era verdade a lenda sobre este jardim! _ exclamou
Kedáre embainhando sua espada na cintura após matar a
fera junto com Guímel.
_ Realmente! _ concordou Ágata convencida. _ Ninguém
nunca avistou um dos duendes deste lugar, por isso a história
do “jardim das ilusões” sempre foi questionada por
todos. Contudo, vimos de perto que não se tratava apenas
de lendas.
De nada adiantou o advertência de Bilsã, os soldados que
com eles estavam ficaram ainda mais temerosos, imaginando
as piores coisas. Estavam todos atônitos e atentos ao
mesmo tempo, pois não faziam ideia do que poderia se manifestar
diante deles e para piorar, a estrela Merope estava
para se pôr.
Bilsã ficou preocupado com o estado psicológico de seu
exército, uma vez que estavam apavorados e deste sentimen-