odisseia da cura3.pdf

Dois soldados mataram a sede primeiro, sendo que um deles
até jogou a água em seu corpo, dizendo ao companheiro:
_ Este jardim é muito calmo! Deve ter algum animal feroz
por aqui, é melhor ficarmos perceptivos!
E nesse exato momento, uma fera saiu dentre os arbustos.
Tinha a aparência de um leão, porém, bem maior. Possuía
dentes enormes, cauda de dragão e também dois chifres
ameaçadores. Eles temeram muito a criatura que ferozmente
matou-os sem que houvesse tempo para reagirem.
Guímel ficou espantado e sem reação diante da fera que
matara os dois soldados à sua frente. Bilsã e os outros ouviram
os gritos e correram para ajudá-los. Ao se aproximarem,
viram a besta diante de Guímel que desembainhou
a espada na tentativa de golpeá-la, no entanto, a criatura,
num ataque rápido o acertou com a pata, lançando-o para
longe. Kedáre saltou sobre ela, golpeando-a nas costas com
a espada. Ferido, o monstro com aparência de leão deu um
rugido tão forte, que o arremessou para o alto, porém, o
rapaz conseguiu se segurar numa árvore. Bilsã, vendo que
seus filhos lutavam arduamente, pediu a Ágata que interferisse:
_ Desculpe-me, mas não matarei este animal, seus filhos
precisam enfrentá-lo! Valentim é mais forte do que esta
fera! _ respondeu a amazona, que apenas observava a luta
tranquilamente.
Bilsã se indignou com a resposta de Ágata ordenando aos
soldados que atacassem a fera, que ficava mais brava a cada
vez que era atacada. Guímel aproveitou a distração da cria-