odisseia da cura3.pdf

Capítulo 10 _ O Jardim das Ilusões
Seguindo caminho, Ágata e seus companheiros entraram
num lindo jardim, onde havia uma pequena estrada cercada
com flores de todas as cores formando um belo trajeto
para a subida da montanha, onde muitos pássaros de cores
e formatos bastante distintos dos da Terra, sobrevoavam.
Seguiram em fila, subindo com seus cavalos e caminharam
até um portãozinho de madeira que fechava a estrada. Havia
uma plaquinha no pequeno portão que dizia: “Bem vindo
ao jardim dos duendes, onde a ilusão se materializa”:
_ O quê significa isso?_ questionou Kedáre.
_ Pelos conhecimentos que tenho, este jardim manifesta
todos os nossos medos, tornando-os reais. Trata-se de uma
história, que não sei se é verídica, pois, jamais vim até aqui.
_ respondeu Bilsã.
_ Eu também conheço bem pouco a respeito deste lugar,
mas se é este o caminho, então devemos atravessar. Somente
se esforcem para não sentir ou pensar naquilo que lhes
provoca medo, uma vez que não se sabe se essa história é
real ou não. _ acrescentou Ágata a fim de orientar o grupo.
Abriram o portãozinho e todos entraram devagar pelo jardim
tão harmonioso que fazia com que se sentissem cada
vez mais à vontade. Os cavalos pastavam as lindas rosas
enquanto andavam e o brilho da estrela Merope refletia
seus raios de forma branda sobre eles. Bem próximo ao
grupo estava uma nascente de água cristalina. Os soldados,
acompanhados de Guímel, beberam e encheram seus recipientes
para levar ao resto, que permanecia atento a cada
movimento ou barulho no belo e suspeito jardim.