odisseia da cura3.pdf

sistente, contendo uma energia em volta dos ferros, como se quisessem conter
alguém de grande poder.
_ Ele está seguro aqui senhor Juliano? _ perguntou Kalanta,
enquanto observava a resistência das grades.
_ Sim, está além das forças dele sair desta cela! Deixarei
que fique aqui para que não me atrapalhe, depois vejo o
que faço com esse indivíduo.
_ O que pretende fazer se já o mantém em seu poder? Ambiciona
matá-lo? _ novamente, Kalanta questionou sobre o
destino do tal prisioneiro um pouco apreensiva.
_ Por que me diz isso assustada, Kalanta? Até parece que
nunca matou alguém! _ exclamou Juliano revelando o real
caráter da mulher. _ É conhecida por toda a constelação
como a Rainha do Mal e foi expulsa de todos os governos
por ser perversa! Traiu todos os líderes, rebelou-se contra
os Arcanjos, sequestrou muitos e os mantém presos aqui,
apenas por maldade e ainda me apoia na vingança contra
Alcione. Não entendo seu espanto!
_ Não me espanto! Porém, executá-lo será difícil! É muito
amado por todos e pelos Arcanjos, principalmente por Miguel
o príncipe deles, que certamente já sabe o paradeiro
de seu súdito. Você não o teme? _ seguiu Kalanta com suas
perguntas, pois embora sendo má, não compreendia como
Juliano afrontava os Arcanjos sem demonstrar nenhum
medo.
_ Não! Nunca temi. _ respondeu em tom firme. _ É exatamente
por isso que mantenho seu servo aqui. Para afrontar
este que chamam de Príncipe dos Arcanjos, pelo injusto
modo como sempre me tratou! Nunca reconheceu minhas