odisseia da cura3.pdf

_ Exatamente! Ele nos escolheu como parte dos guardiões
deste local, onde está a Palma. _ explicou Esmeralda.
_ Pois então, estive com Rafael e ele me abençoou com o
dom da cura. Peço permissão para aplicar os fluidos desta
dádiva em meu amigo e verão que a virtude é a mesma de
vocês. Se não for, nos entregaremos para que nos matem
aqui mesmo! _ sugeriu Álefe na tentativa de salvá-los.
_ Tudo bem! _ concordou Esmeralda. _ Mas se sua virtude
não for do Arcanjo, aqui mesmo será o seu fim. Brisa
estenda sua palma contra eles. Assim que eu der a ordem,
execute-os. Estamos esperando, pode começar!
Álefe se agachou perto de Valentim, estava tenso, pois
nunca havia usado o poder que o Arcanjo lhe conferira.
Era sua única chance, não podia falhar, pois do contrário,
morreria ali mesmo.
_ Concentre-se Álefe, nutra bons sentimentos em seu coração
e permita que a virtude flua. _ encorajou-o Valentim.
Álefe com olhos fechados para concentrar-se, estendeu
a mão no ferimento da perna de Valentim. Porém sem
êxito, não manifestou a energia. O medo e a preocupação
o impediam. Logo, a fada Brisa, reunia sua magia na
palma, pronta para atirar.
_ Valentim eu não consigo! O que vou fazer? A virtude não
se manifesta! _ exclamou aflito.
_ Feche os olhos, com calma, pense em sua vida, em sua
jornada... _ Valentim, começou a dizer-lhe coisas para que
conseguisse se concentrar.