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Boas Práticas no Controlo Municipal do Ruído - Provedor de Justiça

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P R O V E D O R D E J U S T I Ç A<br />

<strong>de</strong> que «serão lança<strong>do</strong>s apenas os foguetes necessários à realização <strong>do</strong><br />

evento» (Angra <strong>do</strong> Heroísmo), «a requerente compromete-se a atenuar os<br />

efeitos provoca<strong>do</strong>s pelo ruí<strong>do</strong> <strong>de</strong>corrente da realização <strong>do</strong> evento»,<br />

«manter a ativida<strong>de</strong> rui<strong>do</strong>sa afastada <strong>de</strong> edifícios hospitalares e<br />

escolares», «observância <strong>do</strong>s limites <strong>do</strong> artigo 4.º <strong>do</strong> RGR», «<strong>de</strong>ver <strong>de</strong><br />

a<strong>do</strong>tar medidas <strong>de</strong> prevenção». Outra condicionante que se encontra <strong>no</strong><br />

texto <strong>de</strong> algumas é a <strong>de</strong> que «<strong>de</strong>vem ser respeita<strong>do</strong>s os limites e<br />

requisitos acústicos fixa<strong>do</strong>s <strong>no</strong> art.15.º <strong>do</strong> Decreto-Lei n.º 9/2007, <strong>de</strong> 17<br />

<strong>de</strong> janeiro». Esta cláusula não <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser <strong>de</strong>spropositada se<br />

aten<strong>de</strong>rmos a que a <strong>no</strong>rma em questão apenas estabelece limites à<br />

realização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s rui<strong>do</strong>sas temporárias por perío<strong>do</strong> superior a um<br />

mês e a que as ativida<strong>de</strong>s autorizadas são <strong>de</strong> curta duração (algumas<br />

horas, envolven<strong>do</strong> um ou <strong>do</strong>is dias).<br />

Já se estimam condições a<strong>de</strong>quadas por prosseguirem o objetivo da<br />

prevenção <strong>do</strong> ruí<strong>do</strong>, «divulgação <strong>de</strong> música em senti<strong>do</strong> contrário ao<br />

aglomera<strong>do</strong>, a limitação da potência das fontes so<strong>no</strong>ras, localização e<br />

orientação das saídas <strong>de</strong> som, utilizar apenas colunas <strong>de</strong> pequena<br />

potência, espalhadas pela zona, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a que o evento audível por<br />

to<strong>do</strong>s os que se encontram <strong>no</strong> local». As licenças especiais <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />

obras contêm, em <strong>no</strong>rma, condições concretas, v.g. cumprimento <strong>de</strong><br />

medidas <strong>de</strong> minimização e pla<strong>no</strong>s <strong>de</strong> monitorização previstos na DIA,<br />

informação aos mora<strong>do</strong>res, proibição <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> certos equipamentos,<br />

limitação <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s mais rui<strong>do</strong>sas ao perío<strong>do</strong> diur<strong>no</strong>.<br />

A C.M. <strong>de</strong> Lisboa impõe frequentemente como condições as restrições<br />

<strong>de</strong> horário, «limitações <strong>de</strong> campo so<strong>no</strong>ro, orientação <strong>de</strong> fontes so<strong>no</strong>ras,<br />

<strong>Boas</strong> <strong>Práticas</strong> <strong>no</strong> <strong>Controlo</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> Ruí<strong>do</strong><br />

Prove<strong>do</strong>r <strong>de</strong> <strong>Justiça</strong>, 2013<br />

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