Boas Práticas no Controlo Municipal do Ruído - Provedor de Justiça

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24.09.2013 Views

P R O V E D O R D E J U S T I Ç A Note-se que, de acordo com informação facultada pelo Instituto Português de Acreditação (IPAC) 9 em 2012, apenas os serviços das câmaras municipais do Porto e de Vila Nova de Gaia se encontrariam acreditados para a realização de ensaios e medições acústicas necessárias à verificação do cumprimento do disposto no RGR. Por fim, não podemos deixar de realçar o número ainda considerável de municípios (40) que, não dispondo de meios próprios para a realização de avaliações e ensaios acústicos, declarou não recorrer sequer aos serviços de entidades acreditadas 10 . 1% 13% Municípios/Equipamento e Pessoal Apto a Executar Medições de Ruído 86% 17% 9 Organismo nacional de acreditação nos termos previstos no Decreto-Lei n.º 23/2011, de 11 de fevereiro. 10 São eles: Alcanena; Alcochete; Alenquer, Alfandega da Fé; Alvaiázere, Arraiolos, Arruda dos Vinhos, Calheta, Cinfães; Funchal, Fundão, Grândola, Guarda, Idanha-a-Nova, Lagos, Madalena, Mafra, Manteigas, Melgaço, Moimenta da Beira, Monção, Mondim de Basto, Mourão, Nordeste, Oliveira do Bairro, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Paredes de Coura; Penalva do Castelo, Penela, Ponte da Barca, Povoação, Praia da Vitória, Proença-a-Nova, Ribeira Grande, Santana; Sernancelhe, Vila do Porto; Vila Nova de Paiva; Vila Velha de Ródão. 69% Dispõem Não responde Não Dispõem Porém, adjudicam a entidades exteriores Boas Práticas no Controlo Municipal do Ruído Provedor de Justiça, 2013 61

P R O V E D O R D E J U S T I Ç A Uma vez que 52 câmaras municipais declaram ter beneficiado de apoios da Administração Central ou Regional para a aquisição de sonómetros e/ou para formação de pessoal apto a executar ensaios de medição acústica, é legítimo formular duas perguntas. Por que motivo só um número tão reduzido de municípios (21,3% dos 244 que responderam ao inquérito) beneficiou de apoios da Administração Central e Regional, alguns com suporte em fundos europeus? Por que motivo alguns municípios (20), apesar de terem beneficiado de apoios públicos, não dispõem atualmente de sonómetro nem de técnicos qualificados? Secção 3: Queixas às autoridades municipais por incomodidade sonora 1. Encargos Os dados recolhidos apresentam variáveis significativas no tratamento das queixas relativas a incomodidade sonora, de município para município. Desde logo, as despesas com as medições de ruído podem ser suportadas pelos municípios ou pelos administrados (reclamante ou reclamado). Com efeito, se nalguns municípios é exigido à entidade reclamada que apresente um relatório de avaliação do ruído (57%), noutros deverá ser o queixoso a recorrer diretamente aos serviços de uma empresa prestadora do serviço e a suportar as despesas. Boas Práticas no Controlo Municipal do Ruído Provedor de Justiça, 2013 62

P R O V E D O R D E J U S T I Ç A<br />

Note-se que, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com informação facultada pelo Instituto Português<br />

<strong>de</strong> Acreditação (IPAC) 9 em 2012, apenas os serviços das câmaras<br />

municipais <strong>do</strong> Porto e <strong>de</strong> Vila Nova <strong>de</strong> Gaia se encontrariam acredita<strong>do</strong>s<br />

para a realização <strong>de</strong> ensaios e medições acústicas necessárias à<br />

verificação <strong>do</strong> cumprimento <strong>do</strong> disposto <strong>no</strong> RGR.<br />

Por fim, não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> realçar o número ainda consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong><br />

municípios (40) que, não dispon<strong>do</strong> <strong>de</strong> meios próprios para a realização <strong>de</strong><br />

avaliações e ensaios acústicos, <strong>de</strong>clarou não recorrer sequer aos serviços <strong>de</strong><br />

entida<strong>de</strong>s acreditadas 10 .<br />

1%<br />

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Municípios/Equipamento e Pessoal Apto a<br />

Executar Medições <strong>de</strong> Ruí<strong>do</strong><br />

86%<br />

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Organismo nacional <strong>de</strong> acreditação <strong>no</strong>s termos previstos <strong>no</strong> Decreto-Lei n.º 23/2011, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong><br />

fevereiro.<br />

10<br />

São eles: Alcanena; Alcochete; Alenquer, Alfan<strong>de</strong>ga da Fé; Alvaiázere, Arraiolos, Arruda <strong>do</strong>s Vinhos,<br />

Calheta, Cinfães; Funchal, Fundão, Grân<strong>do</strong>la, Guarda, Idanha-a-Nova, Lagos, Madalena, Mafra,<br />

Manteigas, Melgaço, Moimenta da Beira, Monção, Mondim <strong>de</strong> Basto, Mourão, Nor<strong>de</strong>ste, Oliveira <strong>do</strong><br />

Bairro, Oliveira <strong>do</strong> Hospital, Pampilhosa da Serra, Pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Coura; Penalva <strong>do</strong> Castelo, Penela, Ponte<br />

da Barca, Povoação, Praia da Vitória, Proença-a-Nova, Ribeira Gran<strong>de</strong>, Santana; Sernancelhe, Vila <strong>do</strong><br />

Porto; Vila Nova <strong>de</strong> Paiva; Vila Velha <strong>de</strong> Ródão.<br />

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Dispõem<br />

Não respon<strong>de</strong><br />

Não Dispõem<br />

Porém, adjudicam a entida<strong>de</strong>s<br />

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