Boas Práticas no Controlo Municipal do Ruído - Provedor de Justiça
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P R O V E D O R D E J U S T I Ç A<br />
73) Contu<strong>do</strong>, encontram-se os órgãos municipais incumbi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> verificar o<br />
cumprimento <strong>do</strong>s requisitos fixa<strong>do</strong>s ao exercício <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s rui<strong>do</strong>sas. A<br />
eventual autorização da prestação <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> bebidas, com ou sem pistas<br />
<strong>de</strong> dança, não po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>ferida sem uma prévia avaliação <strong>do</strong> impacto so<strong>no</strong>ro<br />
da abertura <strong>de</strong> um <strong>no</strong>vo estabelecimento.<br />
74) Em face da precedência <strong>de</strong> queixas <strong>do</strong>s mora<strong>do</strong>res por fundamenta<strong>do</strong> prejuízo<br />
para a tranquilida<strong>de</strong> pública, que sazonalmente se re<strong>no</strong>vam num mesmo<br />
edifício ou local, impõe-se, em <strong>no</strong>me <strong>de</strong> princípios <strong>de</strong> boa administração, que<br />
seja fiscaliza<strong>do</strong> o local, na época estival ou <strong>de</strong> retoma da ativida<strong>de</strong> (v.g.<br />
entru<strong>do</strong>, fim-<strong>de</strong>-a<strong>no</strong>), a fim <strong>de</strong> apurar, em tempo oportu<strong>no</strong>, da eventual<br />
prestação, ilicitamente, <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> bebidas ou outras ativida<strong>de</strong>s rui<strong>do</strong>sas.<br />
Bem assim, justificar-se-á porventura um rigor especial na confirmação <strong>do</strong>s<br />
índices <strong>de</strong> isolamento, <strong>no</strong> caso <strong>de</strong> vir a ser comunicada ou <strong>de</strong>clarada a<br />
abertura <strong>de</strong> <strong>no</strong>vo estabelecimento <strong>de</strong> diversão <strong>no</strong> mesmo local.<br />
75) Na verda<strong>de</strong>, não parece justo que os mesmos mora<strong>do</strong>res ou hóspe<strong>de</strong>s sejam<br />
incomoda<strong>do</strong>s, a<strong>no</strong> após a<strong>no</strong>, pelo exercício <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s rui<strong>do</strong>sas <strong>no</strong>s edifícios<br />
on<strong>de</strong> habitam ou que usam para vilegiatura. Ce<strong>do</strong> ou tar<strong>de</strong>, a procura <strong>do</strong>s<br />
empreendimentos turísticos <strong>de</strong>crescerá <strong>no</strong> local, por efeito <strong>do</strong> ruí<strong>do</strong> verifica<strong>do</strong><br />
em épocas balneares anteriores.<br />
<strong>Boas</strong> <strong>Práticas</strong> <strong>no</strong> <strong>Controlo</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> Ruí<strong>do</strong><br />
Prove<strong>do</strong>r <strong>de</strong> <strong>Justiça</strong>, 2013<br />
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