Boas Práticas no Controlo Municipal do Ruído - Provedor de Justiça
Boas Práticas no Controlo Municipal do Ruído - Provedor de Justiça
Boas Práticas no Controlo Municipal do Ruído - Provedor de Justiça
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
P R O V E D O R D E J U S T I Ç A<br />
O Prove<strong>do</strong>r <strong>de</strong> <strong>Justiça</strong> recomen<strong>do</strong>u 52 ao presi<strong>de</strong>nte <strong>do</strong> Gover<strong>no</strong><br />
Regional da Ma<strong>de</strong>ira a tomada das providências necessárias para o<br />
estabelecimento <strong>de</strong> um laboratório público acredita<strong>do</strong>, suscetível <strong>de</strong><br />
executar ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> medição <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong>, ou seja, avaliação da<br />
conformida<strong>de</strong> <strong>de</strong> calibração, ensaios, inspeções e certificações. Face ao<br />
pa<strong>no</strong>rama <strong>de</strong> forte contingentação orçamental aplica<strong>do</strong> à região, foi<br />
sugerida a pon<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> um procedimento conjunto <strong>do</strong>s diversos<br />
municípios da Ma<strong>de</strong>ira, com a consequente repartição equitativa <strong>de</strong><br />
custos associa<strong>do</strong>s ao funcionamento e manutenção <strong>de</strong> um laboratório<br />
acredita<strong>do</strong>. Na sequência <strong>do</strong> recomenda<strong>do</strong>, foi inicia<strong>do</strong> o procedimento <strong>de</strong><br />
acreditação <strong>do</strong> Laboratório Regional <strong>de</strong> Engenharia Civil, asseguran<strong>do</strong> a<br />
Direção Regional <strong>do</strong> Or<strong>de</strong>namento <strong>do</strong> Território e Ambiente os respetivos<br />
equipamentos e a componente <strong>de</strong> formação. Estima-se que este processo<br />
seja concluí<strong>do</strong> <strong>no</strong> a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 2013.<br />
4. Licenças especiais <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong><br />
Conclui-se que é pouco significativo o número <strong>de</strong> câmaras municipais<br />
que condicionam a emissão <strong>de</strong> licença especial <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong> à ocorrência <strong>de</strong><br />
circunstâncias excecionais, e muito reduzi<strong>do</strong> as que cumprem o disposto<br />
na lei, justifican<strong>do</strong> os motivos <strong>de</strong>terminantes <strong>do</strong> licenciamento.<br />
Em face da prática administrativa observada, questiona-se a<br />
conveniência <strong>de</strong> condicionar o <strong>de</strong>ferimento <strong>de</strong> licenças especiais <strong>de</strong> ruí<strong>do</strong><br />
à natureza excecional <strong>do</strong> evento. Isto porquanto a aplicação <strong>de</strong>ste<br />
52 Recomendação n.º 7/A/2012, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong>2012.<br />
<strong>Boas</strong> <strong>Práticas</strong> <strong>no</strong> <strong>Controlo</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> Ruí<strong>do</strong><br />
Prove<strong>do</strong>r <strong>de</strong> <strong>Justiça</strong>, 2013<br />
170