a importância da leitura silenciosa e oral segundo vigotski - Unioeste

a importância da leitura silenciosa e oral segundo vigotski - Unioeste a importância da leitura silenciosa e oral segundo vigotski - Unioeste

17.09.2013 Views

escrita. O ritmo da leitura silenciosa é mais adequado que o ritmo da leitura oral. A vocalização atrasa e dificulta a atenção e a compreensão. A Vocalização dos signos visuais dificulta a leitura porque o ato de falar atrasa a percepção e trava e fraciona atenção. Durante a leitura silenciosa a percepção das letras e o movimento dos olhos tornam-se mais rápidos, dando mais ritmo à leitura. Além disso, os movimentos de retorno dos olhos tornam-se menos freqüentes. A compreensão é maior quando a leitura é mais ligeira e ritmada, o que ocorre na leitura silenciosa. El estudio de la lectura demuestra que, a diferencia de la enseñanza antigua que cultivaba la lectura en voz alta, la silenciosa, es socialmente la forma más importante del lenguaje escrito y posee, además, dos ventajas importantes. Ya a finales del primer año de aprendizaje, la lectura silenciosa supera a la que se hace en voz alta en el número de fijaciones dinámicas de los ojos en las líneas. Por consiguiente, el proprio proceso de movimiento de los ojos y la percepción de las letras se aligera durante la lectura silenciosa, el carácter del movimiento se hace más rítmico y son menos frecuentes los movimientos de retorno de los ojos. La vocalización de los símbolos visuales dificulta la lectura, las reacciones verbales retrasan la percepción, la traban, fraccionan la atención. Por extraño que pueda parecer, no sólo el proprio proceso de la lectura, sino también la comprensión es superior cuando se lee silenciosamente. La investigación ha demostrado que existe una cierta correlación entre la velocidad de lectura y la comprensión. Suele creerse que cuando se lee despacio se comprende mejor, pero de hecho la comprensión sale ganando con la letura rápida ya que los diversos procesos se realizan con diversa rapidez y la velocidad de comprensión corresponde a un ritmo de lectura más rápida. (VIGOTSKI, 2000: 198) Isto não significa que a leitura em voz alta seja inadequada. Sem vocalização é muito difícil a criança se apropriar das relações grafo-fônicas no início do processo de alfabetização. No entanto, ao ajudar a criança a se desprender do aspecto sonoro da escrita, a leitura silenciosa evita a mera decodificação de letras em sons que impede o entendimento do conteúdo do texto. No que se refere à leitura oral, Vygotski (2000) diz que nesta há um intervalo visual, no qual a voz precede os olhos proporcionando a sincronização da leitura com a vocalização. Na boa leitura em voz alta, a leitura antecede a vocalização. Um bom leitor em voz alta tem um intervalo maior entre os olhos e a voz. Por sua vez, na leitura silenciosa, o bom leitor apreende mais o significado do texto do que as relações entre letras e sons. Neste caso, o significado da leitura se emancipa do som, ou seja, torna-se desnecessário o som para a compreensão.

O ritmo da leitura silenciosa é mais rápido e ocorre um desprendimento do aspecto sonoro. Por sua vez, a leitura oral é mais lenta. Por este motivo, a compreensão no ato de ler é mais fácil que a compreensão no ato de ouvir alguém lendo. Conseqüentemente, se a leitura oral não for bem feita, a tendência é o não entendimento e a dispersão, do ouvinte. Disso se infere que, ao fazer uma leitura oral, é preciso usar recursos expressivos e boa entonação de voz. Provavelmente o interesse por ouvir histórias despertará o interesse pela leitura. 4. Conclusões: como contar história com a turma tão agitada? Pela experiência aqui relatada, pudemos perceber que as crianças de nove a quatorze anos gostam de ouvir contos de literatura infantil lidos em voz alta. Quando a história é boa, os alunos cessam a agitação para ouvir. Além da história em si, o modo de contá-la também precisa ser agradável ao ouvinte: voz em tom macio, nem alta nem baixa, boa entonação e respeito à pontuação e às pausas, gestos de andar pela sala e mostrar as gravuras, evitação de pausas desnecessárias (há leitores que costumam parar a leitura para fazer perguntas aos ouvintes, ou comentar a história. Consideramos que isso quebra o ritmo e a sonoridade do texto literário). São válidos recursos extras, como imitação das vozes dos personagens da história e uso de fantoches, mas eles não são imprescindíveis para a criança prestar atenção na história. Fizemos poucas análises dos critérios estéticos que formam a boa literatura infantil, pois buscamos enfatizar os motivos para a nossa atividade segundo a psicologia histórico-cultural. Fizemos isso porque acreditamos na importância de ter consciência quanto às razões das atividades realizadas na escola. No entanto vale lembrar Zilberman (1998), para quem a boa literatura infantil é polissemia, jogo de palavras, não podendo ser confundida com textos moralistas e paradidáticos. As atividades aqui relatadas resumiram-se à prática cotidiana, diária, de ler em voz alta. Com isso, ressaltamos também a importância de não usar a literatura infantil para fazer atividades de ortografia, gramática ou trabalhar conteúdos. A literatura infantil é arte, e como tal deve ser apreciada. Simplesmente proporcionar momentos de leitura, silenciosa e oral já é suficiente para melhorar as habilidades de leitura e escrita do aluno. Segundo Magnani (2001), o fracasso escolar de um indivíduo, em muitos casos, é tido como conseqüência da falta de estímulo ao hábito de leitura. Certas

escrita. O ritmo <strong>da</strong> <strong>leitura</strong> <strong>silenciosa</strong> é mais adequado que o ritmo <strong>da</strong> <strong>leitura</strong> <strong>oral</strong>. A<br />

vocalização atrasa e dificulta a atenção e a compreensão. A Vocalização dos signos<br />

visuais dificulta a <strong>leitura</strong> porque o ato de falar atrasa a percepção e trava e fraciona<br />

atenção. Durante a <strong>leitura</strong> <strong>silenciosa</strong> a percepção <strong>da</strong>s letras e o movimento dos olhos<br />

tornam-se mais rápidos, <strong>da</strong>ndo mais ritmo à <strong>leitura</strong>. Além disso, os movimentos de<br />

retorno dos olhos tornam-se menos freqüentes. A compreensão é maior quando a <strong>leitura</strong><br />

é mais ligeira e ritma<strong>da</strong>, o que ocorre na <strong>leitura</strong> <strong>silenciosa</strong>.<br />

El estudio de la lectura demuestra que, a diferencia de la enseñanza<br />

antigua que cultivaba la lectura en voz alta, la <strong>silenciosa</strong>, es<br />

socialmente la forma más importante del lenguaje escrito y posee,<br />

además, dos ventajas importantes. Ya a finales del primer año de<br />

aprendizaje, la lectura <strong>silenciosa</strong> supera a la que se hace en voz alta<br />

en el número de fijaciones dinámicas de los ojos en las líneas. Por<br />

consiguiente, el proprio proceso de movimiento de los ojos y la<br />

percepción de las letras se aligera durante la lectura <strong>silenciosa</strong>, el<br />

carácter del movimiento se hace más rítmico y son menos frecuentes<br />

los movimientos de retorno de los ojos. La vocalización de los<br />

símbolos visuales dificulta la lectura, las reacciones verbales retrasan<br />

la percepción, la traban, fraccionan la atención. Por extraño que<br />

pue<strong>da</strong> parecer, no sólo el proprio proceso de la lectura, sino también<br />

la comprensión es superior cuando se lee <strong>silenciosa</strong>mente. La<br />

investigación ha demostrado que existe una cierta correlación entre la<br />

veloci<strong>da</strong>d de lectura y la comprensión. Suele creerse que cuando se<br />

lee despacio se comprende mejor, pero de hecho la comprensión sale<br />

ganando con la letura rápi<strong>da</strong> ya que los diversos procesos se realizan<br />

con diversa rapidez y la veloci<strong>da</strong>d de comprensión corresponde a un<br />

ritmo de lectura más rápi<strong>da</strong>. (VIGOTSKI, 2000: 198)<br />

Isto não significa que a <strong>leitura</strong> em voz alta seja inadequa<strong>da</strong>. Sem vocalização é<br />

muito difícil a criança se apropriar <strong>da</strong>s relações grafo-fônicas no início do processo de<br />

alfabetização. No entanto, ao aju<strong>da</strong>r a criança a se desprender do aspecto sonoro <strong>da</strong><br />

escrita, a <strong>leitura</strong> <strong>silenciosa</strong> evita a mera decodificação de letras em sons que impede o<br />

entendimento do conteúdo do texto.<br />

No que se refere à <strong>leitura</strong> <strong>oral</strong>, Vygotski (2000) diz que nesta há um intervalo<br />

visual, no qual a voz precede os olhos proporcionando a sincronização <strong>da</strong> <strong>leitura</strong> com a<br />

vocalização. Na boa <strong>leitura</strong> em voz alta, a <strong>leitura</strong> antecede a vocalização. Um bom leitor<br />

em voz alta tem um intervalo maior entre os olhos e a voz. Por sua vez, na <strong>leitura</strong><br />

<strong>silenciosa</strong>, o bom leitor apreende mais o significado do texto do que as relações entre<br />

letras e sons. Neste caso, o significado <strong>da</strong> <strong>leitura</strong> se emancipa do som, ou seja, torna-se<br />

desnecessário o som para a compreensão.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!