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EDUCAÇÃO INFANTIL: a importância da afetividade na relação ...

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Vygostky (1994) defende que a partir <strong>da</strong> inserção <strong>da</strong> criança <strong>na</strong> cultura e com a<br />

interação social com as pessoas mais próximas ela vai se desenvolver de forma integral.<br />

Segundo Tassoni(2011) o ato de ensi<strong>na</strong>r e aprender ocorre através do vínculo afetivo<br />

e tem início no âmbito familiar. O vínculo afetivo entre o adulto e a criança É que<br />

sustenta a primeira etapa do processo de aprendizagem.<br />

Nos dizeres de Fernández (1991) citado por Tassoni (2011) para aprender,<br />

necessitam-se dois perso<strong>na</strong>gens o ensi<strong>na</strong>nte e o aprendente e um vínculo que se<br />

estabelece entre ambos (...) Não aprendemos de qualquer um, aprendemos <strong>da</strong>quele a<br />

quem outorgamos confiança e direito de ensi<strong>na</strong>r. Logo conclui-se que a afetivi<strong>da</strong>de e a<br />

confiança têm um papel fun<strong>da</strong>mental no processo de aprendizagem e também <strong>na</strong> <strong>relação</strong><br />

professor-aluno, já que a afetivi<strong>da</strong>de é um elemento essencial <strong>na</strong> <strong>relação</strong> professor-aluno<br />

e com isso traz resultados significativos <strong>na</strong> aquisição <strong>da</strong> aprendizagem. Para a mesma<br />

autora o comportamento do professor, em sala de aula, influencia significativamente no<br />

processo de aprendizagem do estu<strong>da</strong>nte.<br />

Considerações fi<strong>na</strong>is<br />

Segundo Nunes e Silveira (2009), a psicanálise traz importantes contribuições<br />

para a área educacio<strong>na</strong>l, consequentemente traz uma reflexão em torno <strong>da</strong> prática<br />

pe<strong>da</strong>gógica.<br />

Nos dizeres de Nunes e Silveira (2009,p.60) “mesmo com os avanços <strong>na</strong><br />

compreensão <strong>da</strong> situação ensino e aprendizagem em to<strong>da</strong> a sua complexi<strong>da</strong>de, ain<strong>da</strong> há<br />

quem negligencie os aspectos afetivos nela implicados.’’,ou seja, o vínculo afetivo<br />

professor-aluno está sendo deixado de lado, pois <strong>na</strong> escola onde os dois têm o único<br />

papel de transmissor de conhecimento e o outro de receptor esta perspectiva <strong>da</strong><br />

afetivi<strong>da</strong>de não é lamentavelmente contempla<strong>da</strong>.<br />

De acordo com Morgado (2002) citado por Nunes e Silveira (2009) a instituição<br />

escolar atual tem perdido de vista a <strong>relação</strong> professor-aluno como principal fator de<br />

efetiva aprendizagem. Para Morgado (2002), a afetivi<strong>da</strong>de <strong>na</strong> escola tor<strong>na</strong>-se elemento<br />

de preocupação somente quando algum objetivo não é alcançado ou quando a<br />

aprendizagem não ocorre, o que pode estar vinculado a problemas de ordem familiar, ou<br />

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