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EDUCAÇÃO INFANTIL: a importância da afetividade na relação ...

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afetivi<strong>da</strong>de é essencial no desenvolvimento <strong>da</strong> inteligência. A motivação e o interesse<br />

<strong>na</strong>scem <strong>da</strong> afetivi<strong>da</strong>de.<br />

Por sua vez Cunha (2010) ressalta que o amor e o carinho são os grandes<br />

diferenciais no ato de educar porque quem ama não expõe somente, mas estimula o<br />

educando a vivenciar suas experiências afetivas. Cunha (2010, p.41) acrescenta ain<strong>da</strong><br />

que a escola é um lugar privilegiado para a socialização, onde as relações afetivas<br />

possuem substancial valor. O aluno possui a necessi<strong>da</strong>de de conviver, estabelecer<br />

relações, adquirir conhecimento.<br />

Ain<strong>da</strong> segundo Cunha(2010, p.12),muitas crianças e adolescentes não aprendem<br />

e recebem conceito de menos inteligentes, quando,<strong>na</strong> ver<strong>da</strong>de, estão afetivamente<br />

carentes, afi<strong>na</strong>l, nossa inteligência não só agrega aspectos cognitivos, mas também,<br />

emocio<strong>na</strong>is.(CUNHA, 2010, p.22). Logo conclui-se, que a ausência de afetivi<strong>da</strong>de <strong>na</strong><br />

<strong>relação</strong> professor- aluno pode trazer sérias consequências ao educando, como o<br />

desinteresse, baixa auto estima ,raiva e alunos introspectivos.<br />

Assim, a <strong>relação</strong> ensi<strong>na</strong>r-aprender é vista como um desafio a ser enfrentado,<br />

tanto no nível teórico como no nível <strong>da</strong>s práticas pe<strong>da</strong>gógicas, as quais traduzem de<br />

forma concreta essa <strong>relação</strong>. Almei<strong>da</strong> (1993) critica que algumas práticas pe<strong>da</strong>gógicas<br />

ain<strong>da</strong> hoje não sabem sobre a <strong>importância</strong> <strong>da</strong> afetivi<strong>da</strong>de e do desejo no processo de<br />

aprendizagem, pois baseiam-se no racio<strong>na</strong>lismo e <strong>na</strong> visão dualista do homem,<br />

considerando a aprendizagem como um processo exclusivamente consciente, produto <strong>da</strong><br />

inteligência.<br />

Dessa forma, a pesquisadora propõe uma análise a respeito <strong>da</strong> <strong>relação</strong> ensino-<br />

aprendizagem a partir de uma visão integradora do ser humano, considerando que a<br />

afetivi<strong>da</strong>de expressa-se entre aquele que ensi<strong>na</strong> e aquele que aprende.<br />

De acordo Almei<strong>da</strong> (1993,p.32) cita Pain (1991) que afirma que “o<br />

conhecimento não pode ser transmitido de uma só vez e sua transmissão não se dá no<br />

vácuo, ou seja, <strong>na</strong> ausência do outro”,é através <strong>da</strong> <strong>relação</strong> ensino-aprendizagem que o<br />

aprendiz se apropria do conteúdo ensi<strong>na</strong>do, transformando-o e reproduzindo-o enquanto<br />

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