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Universidade Federal do Pará<br />
Centro Tecnológico<br />
Departamento de Engenharia Mecânica<br />
Grupo de Energia, Biomassa & Meio Ambiente<br />
I ESCOLA DE COMBUSTÃO<br />
BIOMASSA ENERGÉTICA: Caracterização de Biomassa<br />
MANOEL FERNANDES MARTINS NOGUEIRA<br />
mfmn@ufpa.br<br />
Florianópolis – SC<br />
Junho-2007<br />
Estrutura de biomassa vegetal<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE
Esquema global da combustão de sólidos<br />
HEAT<br />
NONCONDENSIBLE VOLATILES<br />
(CO, CO 2 , CO 4 , NH 2 , H 2 O, etc.)<br />
AIR<br />
VOLATILES<br />
RADICALS, FRAGMENTS &<br />
PARTIALLY OXIDIZED<br />
COMPOUNDS<br />
OXIDATION PRODUCTS<br />
(i.e. CO 2 , H 2 O, O 2 , H 2 , NO x )<br />
REACTIONS<br />
SOLID<br />
HEAT WATER VAPOR<br />
PARTICLE<br />
HEAT<br />
SOLID<br />
PARTICLE<br />
CONDENSIBLE VOLATILES<br />
(i.e. C 6 –C 20 compounds)<br />
COLD<br />
REGION<br />
GASEOUS ORGANIC<br />
EMISSIONS<br />
(i.e. CO, HCs, PAHs)<br />
SOLIDS<br />
HEAT<br />
REACTIVE<br />
CHAR<br />
UNBURNED<br />
CARBON<br />
Caracterização Energética de Biomassa - CEB<br />
PARTICULATES<br />
(inerts, condensation products, solid<br />
carbon products)<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
HEAT<br />
AIR<br />
INERTS<br />
REACTION SEQUENCE<br />
HEATING AND<br />
DRYING<br />
SOLID PARTICLE<br />
PYROLYSIS<br />
OXIDATION<br />
(LEFT AND CENTER IS GAS<br />
PHASE REGION; RICHT IS<br />
GAS-SOLIDS REGION<br />
POST COMBUSTION<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
Análise Imediata: % mássica em base seca ou úmida, c/ ou s/ cinza<br />
• Umidade, voláteis, carbono fixo, cinzas<br />
Análise elementar: % mássica<br />
• C, H, N, S e O<br />
Análise somativa: % mássica<br />
• Celulose, hemi-celulose, lignina e outras<br />
Composição das cinzas: % mássica<br />
• K, Na, Ca, Mg, P, Si, Fe<br />
Poder calorífico: (kJ/kg)<br />
Outras propriedades termo-físicas:<br />
• Condutividade térmica (kJ/m-K), calor específico (kJ/kg-K), fusibilidade das<br />
cinzas (K), densidade a granel (kg/m 3 ), massa específica (kg/m 3 ), porosidade<br />
(%), dimensões e formatos, ângulo de repouso.
Caracterização Energética de Biomassa - CEB<br />
Análise imediata, elementar e poder calorífico<br />
Caract. Ener. Bio: Análise imediata<br />
Casca de<br />
arroz<br />
Fibra de<br />
coco<br />
Caroço de<br />
açaí<br />
Base seca em % mássica<br />
T o C 500<br />
Voláteis Cinzas<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
Carbono<br />
fixo<br />
63,6 20,6 15,8<br />
70,60 4,7314 24,67<br />
79,44 1,1057 19,45<br />
Entre os voláteis estão alcatrão e óleo que<br />
condensam entre 120-150 ºC
Caract. Ener. Bio: Análise imediata<br />
A análise imediata<br />
umidade (M);<br />
percentual de volátil (VM);<br />
cinza (UM);<br />
carbono fixo (C).<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
Usando testes segundo as normas da ASTM - American Society for<br />
Testing Materials.<br />
o A Umidade é quantificada pela perda de peso observada a 110°C.<br />
o O percentual de volátil é obtido através de aquecimento lento para<br />
950°C, onde a amostra é pesada novamente.<br />
Caract. Ener. Bio: Análise imediata<br />
Amostragem e Preparação das Amostras<br />
• NBR 6923 (Carvão Vegetal Amostragem e Preparação da<br />
Amostra).<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
Figura 1 – Triturador de amostras (a) Fechado (b) Detalhe local de colocação da amostra
Caract. Ener. Bio: Análise imediata<br />
Determinação do Teor de Voláteis.<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
• NBR 8112 (Carvão Vegetal – Análise Imediata). A<br />
aparelhagem e materiais utilizados foram:<br />
o Forno (mufla vertical) com temperatura controlada até 1100º C<br />
Mod. VMF / ASTM (Carbolite) Figura 3;<br />
o Balança analítica com sensibilidade de 0,001 g;<br />
Figura – Forno mufla<br />
vertical<br />
Caract. Ener. Bio: Análise imediata<br />
Determinação do Teor de Cinzas e Carbono Fixo<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
• NBR 8112 (Carvão Vegetal – Análise Imediata). A aparelhagem e<br />
materiais utilizados foram:<br />
• Forno (mufla horizontal) com temperatura controlada até 1100º C<br />
(Modelo AAF 1100 Carbolite).<br />
• Balança analítica com sensibilidade de 0,001 g;<br />
Figura – Forno mufla horizontal
Teor de Voláteis e Carbono Fixo<br />
(%)<br />
CEB: Análise imediata<br />
100<br />
90<br />
80<br />
70<br />
60<br />
50<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
Propriedades das Biomassas<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43<br />
Es pé cie s<br />
Poder Calorífico Teor de Voláteis Teor de Carbono Fixo<br />
ID Nome Comercial Nome científico: PCS (kcal/kg)<br />
Carbono Fixo<br />
(%)<br />
6000,00<br />
5000,00<br />
4000,00<br />
3000,00<br />
2000,00<br />
1000,00<br />
0,00<br />
<strong>EBMA</strong><br />
Poder Calorífico (kcal/kg)<br />
Voláteis (%) Cinzas (%) DG (kg/m3)<br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
1 Acapu 4944,30 20,91 78,72 0,3745 250<br />
2 Andiroba Carapa guianensis Aubl. 4720,67 10,14 89,86 0,0002 290<br />
3 Angelim 4183,33 15,13 70,01 14,8550 280<br />
4 Angelim Pedra Hymenolobium spp. 4739,40 17,15 81,56 1,2977 265<br />
5 Angelim vermelho Dinizia excelsa 4881,00 20,34 79,61 0,0457 250<br />
6 Bambu 4533,67 17,78 81,34 0,8777 267<br />
7 Breo 4756,20 14,19 85,62 0,1900 259<br />
8 Buchas trituradas de dendê 4142,40 15,23 72,86 9,9105 298<br />
9 Cacho seco de amêndoa 4622,67 16,60 80,55 2,8533 200<br />
10 Caroço de açaí NT 4576,00 19,45 79,44 1,1057 240<br />
11 Casca de amêndoa 5308,33 20,66 77,73 1,6106 220<br />
12 Casca de palmito 3864,67 18,00 76,14 5,8642 240<br />
13<br />
Cascas de castanha do<br />
Pará 4843,60 27,07 71,04 1,8823 240<br />
14 Cascas de nozes 5039,00 22,49 75,86 1,6515 260<br />
15 Cedro 4827,20 15,27 84,63 0,1031 249<br />
16 Copaíba Copaifera spp. 4755,00 9,05 90,87 0,0847 250<br />
17 Cumaru Dipteryx odorata 4810,30 13,29 86,65 0,0658 270<br />
18 Falso Pau-Brasil 5257,20 21,42 78,39 0,1874 220<br />
19 Fibra de coco 4458,33 24,67 70,60 4,7314 282<br />
20 Fibra de dendê 3953,18 19,59 76,21 4,2005 200<br />
21 Garapa 4463,00 18,33 78,51 3,1655 200<br />
22 Jatobá Hymenaea courbaril 4636,60 19,99 79,63 0,3808 200<br />
23 Louro-Faia Euplassa spp. 4710,00 17,75 82,04 0,2106 230
CEB: Análise elementar<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
A análise elementar dá a composição química, e o poder calorífico<br />
superior (PCS) dos combustíveis. A análise química normalmente lista o<br />
carbono, hidrogênio, oxigênio, nitrogênio, enxofre, e percentual de cinza do<br />
combustível em base seca.<br />
CEB: Análise elementar<br />
C, H, N, S e por diferença O:<br />
Cuidado com a umidade → acrescenta H e O → base seca<br />
• Ex: madeira C 3,3-4,9 H 5,1-7,2 O 2,0-3,1<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
C H N S O Cinzas<br />
Casca de<br />
arroz<br />
38,3 4,4 0,83 0,06 35,5 21<br />
Pinheiro 59 7,2 - 32,7 1,13<br />
Caroço<br />
de açai<br />
46 6,0 0,8 - 46,0 1,2<br />
População H/C aproximadamente 1,5 e de O/C de aproximadamente 0,6<br />
O resultado da análise elementar<br />
permite calcular o poder calorífico<br />
superior e inferior
CEB: Análise elementar<br />
Exemplo de resultado da análise elementar<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
<strong>EBMA</strong><br />
Combustíveis Sólidos:<br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
Análise do combustível de biomassa Combustíveis Sólidos: MEIO AMBIENTE<br />
Análise do combustível de biomassa<br />
Exemplo de resultado da análise elementar
CEB: Análise somativa<br />
Celulose<br />
b.m.s<br />
mole dura<br />
Celulose – C 6 H 10 O 5 45-50 40-35<br />
Hemi-celulose – C 5 H 8 O 4 25-35 24-40<br />
Lignina – C 9 H 10 (OCH 3 ) 0,9-1,7 25-35 18-25<br />
200 – 280 ºC<br />
280 – 340 ºC<br />
CEB: Poder calorífico<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
Carvão+H2O+CO+CO2+etc<br />
Alcatrão<br />
Voláteis<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
O Poder Calorífico Superior - PCS do combustível é determinado<br />
reagindo o combustível com oxigênio em um calorímetro e medindo o<br />
calor liberado a uma quantidade conhecida de água. O calor libertado<br />
durante este procedimento representa a quantidade máxima de energia<br />
que pode ser obtida da transferência de calor do combustível.<br />
• NBR 8633 (Carvão Vegetal Determinação do Poder Calorífico).<br />
Figura 2 – Bomba calorimétrica digital (Modelo C2000 Control, Ike Werke)
CEB: Poder calorífico<br />
Q ⎡ ⎤<br />
R kJ<br />
PCS = ⎢ ⎥<br />
mcomb<br />
⎣kgcomb ⎦<br />
Combustível<br />
+<br />
Oxidante<br />
m comb P T umid.<br />
COMBUSTÃO<br />
Calor de Reação<br />
Q R [kJ]<br />
Na base seca é uma propriedade [HHV - GCV]<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
CO 2 + H 2 O + N 2 +<br />
Cinzas<br />
m cinzas P T<br />
Líquidos nos produtos é inconveniente.<br />
Ter vapor de água nos produtos reduz a quantidade de calor de reação pois o<br />
calor latente de vaporização não é liberado.<br />
Q R-V =Q r -Q cv<br />
CEB: Poder calorífico<br />
Q CV = calor latente, energia necessária para mudança de fase – função da pressão<br />
= m H2O *L [L = entalpia de vaporização]<br />
Q<br />
m<br />
PCI PCS L P<br />
−<br />
2 = = − ,<br />
R V<br />
HOP<br />
mcomb mcomb,<br />
R<br />
( )<br />
PCI depende da umidade da biomassa<br />
[LHV - NCV]<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
Bomba calorimétrica (adiabático – volume constante)<br />
Análise elementar [kJ/kg] (C, H, O, S em % massa, b.s.)<br />
PCS = - 8419,7 + 479,3 C + 667,6 H + 58,8 O – 1207,7 S<br />
PCI = PCS[1-w/100] – 2,447*w/100 – 2,447*H/100*9,01[1-w/100]<br />
PCS kJ/kg<br />
BC Eq.<br />
Casca de arroz 12600 12700<br />
Pinheiro 25000 25334<br />
Caroço de açaí 19100 19084<br />
C - percentual de carbono,<br />
H - percentual de hidrogênio,<br />
S – percentual de enxofre,<br />
O - percentual de oxigênio<br />
W – percentual de umidade
Exemplo:<br />
Celulose 6 10 5 O H C<br />
seca<br />
kmol<br />
kg<br />
kmol<br />
kg %<br />
C → 6 x 12 = 72 = 44,4<br />
H → 10 x 1 = 10 = 6,2<br />
O → 16 x 5 = 80 = 49,4<br />
162 100<br />
Bomba Calorimétrica: 19,9 MJ/kg<br />
Pela análise elementar<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
PCS = -8419,7 + 479,3 x 44,4 + 667,6 x 6,2 + 58,8 x 49,4 - 1207,7 x 0<br />
PCS = 19,9 MJ/kg<br />
Exemplo:<br />
162 =<br />
kgcelulose → 5 x 18 90 kg H 2O<br />
90<br />
PCI = 19 , 9 - x 2,258 = 18,65<br />
162<br />
PCI<br />
Celulose C6H10O5<br />
Assumindo: → H O<br />
comb,<br />
u<br />
H 2<br />
MJ<br />
kg<br />
( m<br />
m<br />
)<br />
m<br />
comb s<br />
H O,<br />
comb +<br />
2<br />
= x PCS −<br />
m<br />
m<br />
, 2<br />
comb,<br />
u<br />
seca<br />
Se celulose está com 30% de umidade:<br />
PCI<br />
⎡ 30 ⎤<br />
= PCS<br />
⎢<br />
1−<br />
⎥<br />
− 2,<br />
447<br />
⎣ 100⎦<br />
x<br />
H O,<br />
umid<br />
30<br />
− 2,<br />
447 x<br />
100<br />
PCI = 12,<br />
23<br />
L<br />
6,2<br />
100<br />
MJ<br />
kg<br />
PCI =<br />
18,<br />
65<br />
⎛ 30<br />
x 9,<br />
01⎜1<br />
−<br />
⎝ 100<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
MJ<br />
kg<br />
⎞<br />
⎟<br />
⎠
CEB: Poder calorífico<br />
CEB composição das cinzas<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
PCI decresce com o<br />
aumento do teor de<br />
umidade.<br />
Teores de umidade<br />
acima de 70%<br />
inibem chama.<br />
SiO 2, Al 2O 3, Fe 2O 3, CaO, MgO, Na 2O, K 2O, SO 3 (95%)<br />
Aumento de teor de cinzas, reduz PCS<br />
Cinza pode derreter formando escoria líquida:<br />
Sequência: Amolece → Fundi → Flui → Solidifica<br />
Consequência: Obstrução, isolamento, cobrimento.<br />
• Ca, Mg → Facilita o derretimiento das cinzas<br />
• K → dificulta<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
• Cl, S, K, Na → Promotores de corrosão (gases corrosivos, condensaveis<br />
100 – 150 ºC)<br />
• Cd e Zn → Problemas ambientais
CEB temperatura de fusão de cinzas<br />
Sintering temp.<br />
[ºC]<br />
Softening<br />
temp. [ºC]<br />
Hemisphere<br />
temp. [ºC]<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
Melting temp.<br />
[ºC]<br />
Number of<br />
samples<br />
Wood (beech, Austria) 1140 1260 1310 1340 1<br />
Wood (spruce, Austria) 1110 - 1340 1410 - 1640 1630 - >1700 >1700 3<br />
Bark (spruce, Austria) 1250 - 1390 1320 - 1680 1340 - >1700 1410 - >1700 3<br />
Bark + mineral impurities (spruce, Austria) 1020 1100 >1700 >1700 1<br />
Miscanthus (Austria) 820 - 980 820 - 1160 960 - 1290 1050 - 1270 27<br />
Miscanthus (Switzerland) - 980 1210 1320 n.s.<br />
Straw (winter wheat, Austria) 800 - 860 860 - 900 1040 - 1130 1080 - 1220 3<br />
Straw (winter wheat, Switzerl) - 910 1150 1290 n.s.<br />
Cereals (winter wheat, Austria) 970 - 1010 1020 1120 - 1170 1180 - 1220 3<br />
Grass (Austria) 890 - 980 960 - 1020 1040 - 1100 1140 - 1170 3<br />
Grass (Germany) 830 - 1130 950 -1230 1030 - 1280 1100 - 1330 9<br />
Grass (Switzerland) - 960 1040 1120 n.s.<br />
CEB composição das cinzas<br />
Element<br />
Guiding<br />
concentration in the<br />
fuel (wt% on d.b.)<br />
N
CEB: Outras propriedades<br />
Densidade à granel: massa da biomassa / volume biomassa<br />
• Define logística a ser aplicada: transporte, armazenamento.<br />
• NBR 6922 (Ensaios Físicos Determinação da Massa Específica).<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
o Balança com capacidade máxima igual à 130 kg e precisão de 50 gramas;<br />
o Caixa de paredes rígidas com as seguintes dimensões internas. 600x600x600<br />
mm, e de massa conhecida.<br />
Condutividade térmica: define a taxa de transferência de calor da<br />
superfície para o interior da biomassa. Depende da umidade.<br />
⎡BTU − in ⎤<br />
k = ( 1,39 + 0,28w) + 0,165 ⎢ ⎥ w < 30%<br />
o<br />
⎣ lb − F ⎦<br />
o d = densidade relativa da biomassa (m b /V b )/(m/V) H2O<br />
o w = umidade da biomassa<br />
Calor específico: define a quantidade de energia necessária para elevar<br />
a temperatura da biomassa em 1 ºF.<br />
• Para a madeira seca c = 0,25 + 0,0006T [BTU/lb- o F]<br />
CEB: Outras propriedades<br />
Dimensões e formatos<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
O tamanho e a forma das partículas do combustível são importantes para determinar a<br />
dificuldade de transportar o combustível e o comportamento (distribuição) do combustível<br />
dentro do reator. A uniformidade do tamanho da partícula é necessária para superar<br />
alguns problemas.<br />
Um bom projeto de sistema de alimentação de combustível pede um ângulo de cone que<br />
é dobro o ângulo de abrigo de repouso. Com um ângulo de repouso mais de 45°, o<br />
combustível pode não fluir nem sequer em um cilindro direto. Sempre são desejáveis<br />
paredes lisas .<br />
• Afeta a perda de carga dos gases;<br />
• Retenção do fluxo de biomassa;<br />
o Ex: na gasificação ocorre concentração de oxigênio elevando a razão de<br />
equivalência e o processo torna-se combustão.<br />
• Pequenas partículas são arrastadas e as grandes tem problema de retenção e<br />
combustão incompleta (5 – 40mm)
Banco de dados de biomassa<br />
1. IEA Bioenergy: composition of fuels and ashes<br />
www.ieabioenergy-task32.com<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
2. BIOBIB database: resultados de análises elementares e<br />
imediatas mais informações sobre fusibilidade de cinzas<br />
www.vt.tuien.ac.at<br />
3. Phyllis: composição e dados de biomassa<br />
www.ecn.nl/phyllis<br />
Referências Bibliográficas<br />
<strong>EBMA</strong><br />
ENERGIA, BIOMASSA &<br />
MEIO AMBIENTE<br />
Kaupp, A. State of the art for small scale gas producer-engine systems. Golden: Biomass<br />
Energy Foundation Press<br />
Loo, S. V. e J. Koppejan. Handbook of Biomass: Combustion and Co-Firing. Enschede:<br />
Twente University Press. 2002. 348 p.<br />
Oliveira, A. G. D. P. e M. F. M. Nogueira. Caracterização energética de biomassas<br />
Amazônicas. AGRENER 2006. Campinas 2006.<br />
Reed, T. B. Biomass themal conversion. Golden: Biomass Energy Foundation Press.<br />
2002<br />
Tillman, D. A. The Combustion of Solid Fuels and wastes. San Diego: Academic Press.<br />
1991. 378 p.<br />
Ushima, A. H. Combustão de Sólidos: IPT 2005.