Curitiba - Centro Brasil Design
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The rising value of design<br />
Jorge De Menezes’ foray through design coincides with the most ostentatious initiatives for<br />
the activity’s insertion in Brazil. The Porto Alegre native, who arrived in <strong>Curitiba</strong> at the age<br />
of three, took part in programs offered by MAM in Rio de Janeiro and MASP in São Paulo.<br />
These institutions opened up the way for the establishment of the Escola Superior de Desenho<br />
Industrial – ESDI (School of Industrial <strong>Design</strong>) in 1963. Based on the model of the Ulm School<br />
of <strong>Design</strong>, the Brazilian school owed much to the production of Swiss designers such as Max<br />
Bill, recognized by Menezes as an indelible benchmark thanks to his formal clarity, expressive<br />
synthesis and technical excellence. In the face of this scene, Menezes considered the importance<br />
of maintaining contact with the teachers and designers from Rio de Janeiro, including<br />
Alexandre Wollner and Aloísio Magalhães, as they all dedicated themselves to demonstrating the<br />
potential of design to Brazilian business executives.<br />
The designer’s career involved efforts to foster the activity in Paraná, strategically taking on<br />
the lack of recognition of the role of the designer and the possibilities of design. The projects<br />
developed for Copel and Banestado, in the 1970s, are pioneers, considering the formation<br />
of a new culture of respect for the conditions represented through the formalization and<br />
standardization of visual identity.<br />
Regarding the eminence of a truly Paraná-based design, Menezes leaves little doubt as to his<br />
references, reiterating the importance of the universality of signs in detriment of the reproduction<br />
of regionalist symbols. He highlights how the repetitive use of the pine nuts, for example, can<br />
restrict the representative reach of a company. He thus emphasizes the selective capacity of the<br />
designer and the reference abstraction process linked to a specific concept, citing a few of his<br />
projects like the Compagas and Nutrimental brands.<br />
For future designers, Menezes emphasizes the importance of talent above all else. However, faced<br />
with a hostile market, he defends the necessity of specialization for expanding competencies,<br />
along with the search for information from different areas, aimed at increasing cultural<br />
formation. In his opinion, digital possibilities should not discourage beginners from contact with<br />
the pen, with pencils, with analogical means of visual expression.<br />
<strong>Design</strong> is open to a range<br />
of areas of knowledge,<br />
expertise and specialization.<br />
A valorização do design<br />
A incursão de Jorge De Menezes pelo design coincide com as iniciativas mais ostensivas<br />
para a inserção da atividade no <strong>Brasil</strong>. O porto-alegrense que veio para <strong>Curitiba</strong> aos três anos<br />
de idade participou de cursos oferecidos pelo MAM no Rio de Janeiro e no MASP em São<br />
Paulo. Essas instituições abriram caminho para a fundação da Escola Superior de Desenho<br />
Industrial, a ESDI, em 1963. Delineada nos moldes da Escola de Ulm, a escola brasileira<br />
devia muito à produção de designers suíços como Max Bill, reconhecido por Menezes como<br />
referência indelével devido à clareza formal, síntese expressiva e excelência técnica. Diante<br />
desse cenário, Menezes considerava a importância de manter contato com docentes e designers<br />
do Rio de Janeiro, como Alexandre Wollner e Aloísio Magalhães, pois todos se dedicavam a<br />
revelar o potencial do design para os empresários brasileiros.<br />
A trajetória do designer envolveu esforços para fomentar a atividade no Paraná, enfrentando<br />
de maneira estratégica a falta de reconhecimento do papel do designer e das possibilidades do<br />
design. Os projetos desenvolvidos para a Copel e para o Banestado, na década de 1970, são<br />
pioneiros, considerando a formação de uma nova cultura de respeito às condições apresentadas<br />
pela formalização e padronização da identidade visual.<br />
Quanto à eminência de um design paranaense, Menezes deixa claras suas referências,<br />
ressaltando a importância da universalidade dos signos em detrimento da reprodução de<br />
símbolos regionalistas. Destaca como o uso repetitivo da imagem do pinhão, por exemplo,<br />
pode restringir o alcance da representação de uma empresa. Exalta, portanto, a capacidade<br />
seletiva do designer e do processo de abstração de referências ligadas a determinado conceito,<br />
retomando alguns de seus projetos como as marcas da Compagas e da Nutrimental.<br />
Para o futuro designer, Menezes destaca acima de tudo a importância do talento. No entanto,<br />
diante de um mercado hostil, defende a necessidade de especialização para a ampliação de<br />
competências, assim como a busca por informações provenientes de diferentes áreas, visando<br />
expandir a formação cultural. Para ele, possibilidades digitais não devem desestimular o<br />
iniciante a ter o contato com a caneta, com o lápis, com modos analógicos de expressão visual.<br />
O design se abre para<br />
diversas áreas do saber, do<br />
conhecimento e especializações.<br />
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Jorge De MENEZES