As a reserve of quality raw materials, trees and forests were purchased for initial use in the wood mill and crate factory and later on in the furniture manufacturing plant. The acquisition of company-owned forests increased with business. Large scale production led to the consumption of a large amount of timber, which led Martin Zipperer to look at a reforestation policy as a way to guarantee raw material for the industry, without damaging the environment. A commitment to the conservation of nature was a habit inherited from his father, Josef Zipperer, who was also concerned by the damage deforestation was causing to ecological balance. In 1930, Martin began planting Brazilian pine (Araucaria angustifolia) and later on included oak, Brazilian walnut and Monterey pine (Pinus insignis). 5 In 1940, he initiated the first reforestation project approved by the Pine Institute, known today as IBAMA. He wrote in the Economic and financial observer, Rio de Janeiro (1951): “For 12 years the firm we manage has been reforesting and studying not only the Brazilian pine, but also the Brazilian walnut, cedar and other such wood, used in industrialization. We have already acquired expertise that remains to be applied until we know, with scientific certainty, how to create a new forest. Who is to say, though, that by the time these new forests are formed, we will still have native timber to supply our growing national industry? Therefore, urgent and serious studies must be undertaken, before it is too late”. According to Bráulio Zipperer6 , when the company was sold in 1982, its property included some 3,000,500 trees aged 15 years old. Móveis Cimo S.A. had its trade name changed on a number of occasions due to changes in ownership. In 1913, it was Jung & Cia., in 1919, A. Ehrl & Cia., in 1924, N. Jacob & Cia., in 1925, the firm came into the possession of the Zipperer family, under the name Jorge Zipperer & Cia. In 1939, due to health reasons, Jorge handed over management of the company. It then became a joint-stock company, changing the trade name to Cia. M. Zipperer – Móveis Rio Negrinho. In 1944, the company became affiliated with: Maida Irmãos, from <strong>Curitiba</strong>; Paulo Leopoldo Réu, from Joinville; Shauz & Buchmann, from Rio Negrinho, and the sales firms P. Kastrup & Cia., from Rio de Janeiro, and Raimundo Egg, from <strong>Curitiba</strong>. From this huge association came the name Cia. Industrial de Móveis – Móveis Cimo S.A. In 1954, the trade name changed to Móveis Cimo S.A. Como reserva de matéria-prima de qualidade, foram compradas árvores e matas para uso inicialmente na serraria e fábrica de caixas e posteriormente nas fábricas de móveis. A aquisição de matas próprias aumentou com o crescimento da empresa. A produção em grande escala desencadeou o consumo de uma grande quantidade de madeira, o que levou Martin Zipperer a ver na política do reflorestamento uma saída que garantisse matéria-prima para a indústria, sem prejuízo do meio ambiente. O comprometimento com a preservação da natureza foi um hábito herdado de seu pai, Josef Zipperer, também preocupado com os prejuízos que o desmatamento trazia ao equilíbrio ecológico. Em 1930, Martin inicia o plantio de pinheiros (Araucaria angustifolia) e posteriormente do carvalho, imbuia e pinheiro português (Pinus insignis). 5 Em 1940, faz o primeiro projeto de reflorestamento aprovado pelo Instituto do Pinho, hoje IBAMA. Escreve no Observador Econômico Financeiro, Rio de Janeiro (1951): “Há 12 anos a firma que dirigimos está reflorestando e estudando não só o pinheiro, como a imbuia, o cedro e outras madeiras, que servem para a industrialização. Já adquirimos conhecimentos que ainda estão para vencer até que saibamos, com certeza científica, como formar um novo mato. Quem nos garantirá, todavia, que até aguardar a formação dessas nossas novas florestas, ainda teremos madeiras nativas com que alimentar a nossa crescente indústria nacional? Impõem-se, assim, estudos urgentes e sérios, antes que seja demasiadamente tarde”. Segundo Bráulio Zipperer6 , quando a empresa foi vendida, em 1982, havia em suas propriedades 3.000.500 árvores com 15 anos de vida. A Móveis Cimo S.A. teve sua razão social por mais de uma vez modificada em função da mudança societária. Em 1913, era Jung & Cia., em 1919, A. Ehrl & Cia., em 1924, N. Jacob & Cia., em 1925, a firma passou a pertencer à família Zipperer, com o nome de Jorge Zipperer & Cia. Em 1939, por motivo de saúde, Jorge deixou a direção da empresa. A firma então passou a ser uma sociedade anônima, mudando sua razão social para Cia. M. Zipperer – Móveis Rio Negrinho. Em 1944, associamse à empresa: Maida Irmãos, de <strong>Curitiba</strong>; Paulo Leopoldo Réu, de Joinville; Shauz & Buchmann, de Rio Negrinho, e as firmas vendedoras P. Kastrup & Cia., do Rio de Janeiro, e Raimundo Egg, de <strong>Curitiba</strong>. Dessa grande associação saiu a denominação Cia. Industrial de Móveis – Móveis Cimo S.A. Em 1954, a razão social mudou para Móveis Cimo S.A. Changes in the trade names mainly impacted the corporate As alterações das razões sociais repercutiram principalmente na organization of the managerial framework and the company’s organização empresarial dos quadros dirigentes e nas finanças finances. However, the definition of marketing and production goals da empresa. Porém, as definições das metas mercadológicas, de and the stance taken regarding the development of products remained produção e o partido adotado para o desenvolvimento dos produtos 74 more or less the same. permaneceram sem mudanças significativas. 75
The first two decades The first steps in relation to product development were outlined at A. Ehrl & Cia. According to a report by Martin Zipperer7 , viability studies were undertaken regarding the manufacture of chairs intended for sale in São Paulo. The models found in the market were not in line with the intended sales goals, as the chairs would have to be disassembled and packaged for transport. Martin related how, through a Yugoslavian colleague that worked in a bentwood factory, he found out about the bracing system for chair legs using arcs, employed in the manufacture of Austrian chairs. Thus, a solution was found for the manufacture of chairs and cinema seats in Rio Negrinho. As duas primeiras décadas Na A. Ehrl & Cia, delinearam-se os primeiros passos em relação ao desenvolvimento do produto. Segundo relato de Martin Zipperer7 , foram feitos estudos de viabilidade da fabricação de cadeiras para serem vendidas em São Paulo. Os modelos encontrados no mercado não se adequavam às metas de comercialização pretendidas, pois as cadeiras deveriam ser desmontadas e embaladas para o transporte. Martin conta que tomou conhecimento, com um colega iugoslavo que trabalhava numa fábrica de madeira vergada, do sistema de amarração dos pés através de arcos, utilizado na fabricação das cadeiras austríacas. Assim, encontrou a solução para a fabricação das cadeiras e poltronas de cinema em Rio Negrinho. 76 77