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Curitiba - Centro Brasil Design

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The early years<br />

The development of Rio Negrinho was directly<br />

linked to the growth of the manufacturing<br />

plant, which initially had no local<br />

infrastructure for its operation. Jorge Zipperer<br />

relied on his acquaintances within the public<br />

authorities and his personal resources to<br />

implement a series of benefits for the city,<br />

starting with the opening of roads and a postal<br />

service. He also began providing electricity<br />

for the city and homes of workers, using a<br />

generator. The provision of public electricity<br />

would only occur in 1929.<br />

The precarious local infrastructure and the<br />

absence of services jeopardized the firm’s<br />

business. Restricted commerce complicated<br />

the lives of residents and the majority of<br />

the company’s employees. The deplorable<br />

conditions of roads impeded the suitable<br />

transport of goods and complicated the task of the horse-drawn carts delivering<br />

tree trunks to the plant. The company also faced difficulties in obtaining wagons<br />

for sending furniture to São Paulo. The parts took between five and seven days to<br />

reach the São Paulo state capital.<br />

Homes were also constructed for the first employees who arrived from São Paulo with<br />

Martin to work in the chair production plant. With an increase in production, the<br />

practice extended to workers hired from neighboring regions. The city grew around the<br />

plant, giving rise to the workers’ neighborhood, the initial design of which was drafted<br />

between 1940 and 1943, slowly expanding as time went by. Even a pre-fabricated<br />

house project was developed and later commercialized in São Paulo.<br />

The local population, the majority of who were company employees, depended<br />

on the benefits offered by the company. By guaranteeing the city’s inhabitants a<br />

decent quality of life, the company benefited through assured labor, necessary to its<br />

continued performance. According to Martin Zipperer: 4 “(...) two or more generations<br />

of workers are already at the plant working, thus guaranteeing a cohesive labor<br />

foundation, with strong ties to the plant. The children and grandchildren that<br />

immigrated 85 years ago created an industry that now covers Brazil entirely”.<br />

Anos iniciais<br />

A cidade de Rio Negrinho teve seu<br />

desenvolvimento relacionado ao crescimento da<br />

fábrica, que no início não tinha infraestrutura<br />

local para seu funcionamento. Jorge Zipperer<br />

contou com os conhecimentos que tinha nos<br />

poderes públicos e empregou recursos próprios<br />

para realizar uma série de benefícios à cidade,<br />

inicialmente a abertura de estradas e serviços de<br />

correio. Também passou a fornecer luz à cidade e<br />

às residências dos operários com gerador próprio.<br />

O fornecimento de energia elétrica pública viria<br />

ocorrer somente a partir de 1929.<br />

A precária infraestrutura local e a ausência<br />

de serviços prejudicavam os negócios da<br />

firma. O comércio restrito dificultava a vida<br />

dos moradores e da maioria dos funcionários<br />

da empresa. As condições insatisfatórias das<br />

estradas impediam o transporte adequado das<br />

mercadorias e das carroças puxadas a cavalo que levavam as toras das matas<br />

para a fábrica. A empresa também enfrentava dificuldades para a obtenção<br />

de vagões destinados ao envio dos móveis para São Paulo. As peças levavam<br />

de cinco a sete dias para chegar à capital paulista.<br />

Também foram construídas moradias para os primeiros operários que vieram<br />

de São Paulo com Martin para trabalhar na fábrica de cadeiras. Com o<br />

aumento da produção, a prática se estendeu aos operários contratados das<br />

regiões vizinhas. A cidade crescia ao redor da fábrica, o que deu origem à<br />

vila operária, cujo projeto inicial foi elaborado entre os anos 1940 e 1943,<br />

ampliando-se em períodos posteriores. Foi desenvolvido, inclusive, um projeto<br />

de casas pré-fabricadas que chegaram a ser comercializadas em São Paulo.<br />

A população local, a maioria operários da fábrica, dependia dos benefícios<br />

oferecidos pela empresa. Esta, por sua vez, ao garantir a qualidade de vida dos<br />

moradores da cidade, assegurava a mão de obra necessária ao seu desempenho.<br />

Segundo Martin Zipperer: 4 “(...) duas ou mais gerações de operários já estão<br />

na fábrica trabalhando, garantindo assim uma coluna mestre de um operariado<br />

coeso e bem ligado à fábrica. Os filhos e netos dos imigrantes que imigraram há<br />

85 anos criaram uma indústria que hoje abrange o <strong>Brasil</strong> inteiro”.<br />

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