Curitiba - Centro Brasil Design

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02.09.2013 Views

40 Cartazes das Bienais de 68, 70 e 72 Posters from the 68, 70 and 72 Biennials A Bienal Brasileira de Design consolida a relevância do tema sustentabilidade como agenda permanente e responsabilidade a ser assumida pela categoria e pelo empreendedor. Resta um dilema cultural a ser enfrentado pela indústria nacional: inovação parece ser mais uma palavra que gera debates e workshops do que uma realidade e uma disposição incorporadas à agenda do empreendedor. Para inovar, é preciso ousar, investir e acolher os “erros” que são naturais do processo de desenhar o novo. Apostar na competência e talento de nossos profissionais para dar corpo à nossa maneira singular de ver o mundo: criativa, afetiva, alegre e brasileira. The Brazilian Design Biennial has consolidated the subject of sustainability as an ongoing part of our agenda and a responsibility to be assumed by those working in the field and business owners. One cultural dilemma remains to be confronted by Brazilian industry: innovation appears to be more a word that generates debates and workshops than a reality and willingness that have become part of entrepreneurs’ agendas. In order to innovate, you need to dare, invest and accept the so-called “mistakes” that are natural to the process of designing the new. Betting on our professionals’ competence and talent to give shape to our unique way of seeing the world: creative, affectionate, happy and Brazilian. Ronald Kapaz Designer

Beginnings he exhibit Beginnings of an Idea seeks to retrace the pioneering steps taken to foster Brazilian design. First of all, we need to revisit a few essential episodes with respect to the two editions of the Brazilian Biennial Design Exhibit held in Curitiba in the 90s. The year of 1988 was decisive for the self-determination of the designer profession in Brazil. In late August and early September, Curitiba hosted the 5th ENDI – Encontro Nacional dos Desenhistas Industriais (Brazilian Meeting of Industrial Designers), after the event was created in Rio de Janeiro in 1979 and held in Recife (1982), Bauru (1984) and Belo Horizonte (1986). At the meeting, the AND- BR - Associação Nacional dos Designers (Brazilian Association of Designers) was founded, which replaced the CNDI - Comissão Nacional dos Desenhistas Industriais (Brazilian Commission of Industrial Designers), both chaired by Pernambuco native João Roberto Peixe, who led the fight to regulate the profession. In a general meeting, the professionals decided to change the terminology and adopt the English words Design and Designer in replacement of their Brazilian Portuguese equivalents (Desenho and Desenhista). The decision was later confirmed via a nationwide referendum. At that same time, the proposal made by legal expert René Ariel Dotti, the Paraná State Secretary for Culture, and taken by Ivens Fontoura, then-state museum coordinator, of holding a Design Biennial Exhibit in Curitiba was approved. Two years later, the 650 m2 T lobby of the Paraná State Government Palace housed the main exhibit of the Brazilian Biennial Design Exhibit. Its main purpose was to become a documentation center and trace the profile of Brazilian design in the 90s, as the 3rd millennium drew near. To do that, a Steering Committee was set up and staffed with representatives from the AND-BR, accounted for by the APD - PR - Associação Profissional dos Designers do Paraná (Paraná Professional Designers’ Association), FIEP - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Paraná State Industrial Federation), LBDI - Laboratório Brasileiro de Design (Brazilian Design Lab) and ABEnD - Associação Brasileira de Ensino de Design (Brazilian Design Training Association), represented by UFPR - Universidade Federal do Paraná (Paraná Federal University). One of the main initiatives was the creation of the Project Series dedicated to the academia, and the Product Series, aimed at the objects made in Brazil. Primórdios Amostra Primórdios de uma ideia procura resgatar o pioneirismo da promoção do design brasileiro. Primeiramente, é necessário rever alguns acontecimentos fundamentais, no que se refere às duas edições da Bienal Brasileira de Design realizadas em Curitiba, no início da década de 90. O ano de 1988 foi decisivo na autodeterminação da profissão de designer no Brasil. Na virada do mês de agosto para setembro, foi realizado em Curitiba o V ENDI - Encontro Nacional dos Desenhistas Industriais, depois de nascer no Rio de Janeiro, em 1979, e passar por Recife (1982), Bauru (1984) e Belo Horizonte (1986). Durante o encontro, fundou-se a AND-BR - Associação Nacional dos Designers, que substituiu a CNDI - Comissão Nacional dos Desenhistas Industriais, ambas presididas pelo pernambucano João Roberto Peixe, à frente na luta pela regulamentação da profissão. Em assembleia geral, os profissionais decidiram pela mudança de nomenclatura, quando se adotou a palavra Design no lugar de Desenho e Designer no lugar de Desenhista. A decisão foi ratificada posteriormente por meio de um plebiscito nacional. Na mesma ocasião, aprovouse a proposta do jurista René Ariel Dotti, secretário de Estado da Cultura do Paraná, levada por Ivens Fontoura, coordenador de museus do Estado na época, para se realizar em Curitiba uma Bienal de Design. Dois anos depois, os 650 m2 do saguão do Palácio do Governo do Estado do Paraná foram ocupados pela exposição principal da Bienal Brasileira de Design. Seu principal objetivo foi se tornar um centro de documentação e traçar o perfil do design brasileiro na década de 90, diante da aproximação do terceiro milênio. Para tanto, constituiu-se um Conselho Diretor com representantes da AND-BR, respondido pela APD-PR - Associação Profissional dos Designers do Paraná, FIEP - Federação das Indústrias do Estado do Paraná, LBDI - Laboratório Brasileiro de Design e ABEnD - Associação Brasileira de Ensino de Design, representada pela UFPR - Universidade Federal do Paraná. Uma das principais ações foi a criação da Série projeto, voltada ao meio acadêmico, e da Série produto, direcionada aos objetos produzidos no país. 42 43

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Cartazes das Bienais de 68, 70 e 72<br />

Posters from the 68, 70 and 72 Biennials<br />

A Bienal <strong>Brasil</strong>eira de <strong>Design</strong> consolida a relevância do tema<br />

sustentabilidade como agenda permanente e responsabilidade a<br />

ser assumida pela categoria e pelo empreendedor. Resta um dilema<br />

cultural a ser enfrentado pela indústria nacional: inovação parece<br />

ser mais uma palavra que gera debates e workshops do que uma<br />

realidade e uma disposição incorporadas à agenda do empreendedor.<br />

Para inovar, é preciso ousar, investir e acolher os “erros” que são<br />

naturais do processo de desenhar o novo. Apostar na competência<br />

e talento de nossos profissionais para dar corpo à nossa maneira<br />

singular de ver o mundo: criativa, afetiva, alegre e brasileira.<br />

The Brazilian <strong>Design</strong> Biennial has consolidated the subject of<br />

sustainability as an ongoing part of our agenda and a responsibility<br />

to be assumed by those working in the field and business owners. One<br />

cultural dilemma remains to be confronted by Brazilian industry:<br />

innovation appears to be more a word that generates debates and<br />

workshops than a reality and willingness that have become part of<br />

entrepreneurs’ agendas. In order to innovate, you need to dare, invest<br />

and accept the so-called “mistakes” that are natural to the process<br />

of designing the new. Betting on our professionals’ competence and<br />

talent to give shape to our unique way of seeing the world: creative,<br />

affectionate, happy and Brazilian.<br />

Ronald Kapaz<br />

<strong>Design</strong>er

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