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Boas Práticas de Farmácia Hospitalar - Portal da Saúde

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2. Actualização <strong>da</strong> Informação<br />

><br />

O farmacêutico <strong>de</strong>ve acompanhar os avanços terapêuticos no âmbito<br />

<strong>da</strong> infecção VIH/si<strong>da</strong> <strong>de</strong> modo a transmiti-los, <strong>de</strong> maneira eficaz e<br />

compreensível, a to<strong>da</strong>s as pessoas. É <strong>da</strong> sua responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> actualizar<br />

continuamente as suas informações e utilizá-las correctamente.<br />

O acesso à informação é hoje em dia, mais fácil e célere, com múltiplas<br />

fontes <strong>de</strong> informação, necessitando <strong>de</strong> uma orientação na selecção dos<br />

mais a<strong>de</strong>quados, fi<strong>de</strong>dignos e rigorosos.<br />

3. Comunicação<br />

A cordiali<strong>da</strong><strong>de</strong> e a educação do atendimento são um direito/<strong>de</strong>ver do doente.<br />

Na comunicação com o doente <strong>de</strong>verão utilizar-se diferentes técnicas:<br />

><br />

><br />

><br />

><br />

clarificação e repetição <strong>da</strong>s informações presta<strong>da</strong>s;<br />

colocação <strong>de</strong> questões directas para perceber se o doente compreen<strong>de</strong><br />

o que foi transmitido;<br />

utilização <strong>de</strong> informação escrita, como por exemplo calendários <strong>de</strong><br />

tomas <strong>da</strong> medicação com recurso a imagens e referência ao número<br />

<strong>de</strong> comprimidos/toma e hábitos alimentares;<br />

esclarecimento <strong>de</strong> dúvi<strong>da</strong>s sobre os efeitos adversos, interacções,<br />

co-infecções, toxici<strong>da</strong><strong>de</strong>, morbili<strong>da</strong><strong>de</strong>, e outros aspectos.<br />

Para promover a a<strong>de</strong>são ao tratamento é necessário i<strong>de</strong>ntificar<br />

antecipa<strong>da</strong>mente algumas barreiras que a possam comprometer. Na literatura<br />

científica, realçam-se as mais frequentes: a hora <strong>da</strong>s refeições, o quotidiano,<br />

os esquecimentos e situações sociais e pessoais específicas (Birkhead, Cruz<br />

& Devore, 2006) 1.<br />

Os materiais informativos disponibilizados, colocados em local visível<br />

e <strong>de</strong> fácil acesso, <strong>de</strong>vem ser revistos e actualizados em relação ao seu rigor<br />

científico e isenção, e po<strong>de</strong>m servir para proporcionar ao doente informação<br />

escrita para consulta posterior. Estes materiais <strong>de</strong>vem ser a<strong>da</strong>ptados<br />

à i<strong>da</strong><strong>de</strong>, ao género, aos conhecimentos, à orientação sexual, ao idioma,<br />

ao grupo cultural, à utilização <strong>de</strong> substâncias ilícitas ao trabalho sexual,<br />

ou outras particulari<strong>da</strong><strong>de</strong>s do doente.<br />

Padrões <strong>de</strong><br />

Quali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

Assistencial<br />

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