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Boas Práticas de Farmácia Hospitalar - Portal da Saúde

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6.<br />

Padrões <strong>de</strong> Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> Assistencial<br />

A manutenção <strong>da</strong> a<strong>de</strong>são ao tratamento é uma condição indispensável para o seu<br />

sucesso. O doente e os profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> envolvidos têm um papel fun<strong>da</strong>mental<br />

e indiscutível para essa manutenção nas várias fases do tratamento.<br />

Hoje em dia, as opções terapêuticas existentes permitem fazer um esforço no sentido<br />

<strong>de</strong> a<strong>da</strong>ptar (garantindo a sua eficácia) o tratamento ao doente e às suas condições<br />

<strong>de</strong> vi<strong>da</strong>; o doente terá <strong>de</strong> a<strong>da</strong>ptar os seus hábitos à doença e aos tratamentos quando<br />

necessário e, ain<strong>da</strong>, <strong>de</strong> adquirir rotinas para tratamentos que são, muitas vezes, para<br />

to<strong>da</strong> a vi<strong>da</strong>.<br />

No processo <strong>de</strong> tratamento, os farmacêuticos po<strong>de</strong>m e <strong>de</strong>vem ser parceiros-chave<br />

na informação ao doente e ter uma contribuição essencial na compreensão que o<br />

doente po<strong>de</strong> ter sobre o seu próprio tratamento.<br />

><br />

><br />

Promover uma relação <strong>de</strong> confiança, <strong>de</strong> respeito, aberta e sem juízos <strong>de</strong> valor,<br />

reforça a co-responsabilização do doente, ou seja, a sua participação activa<br />

no processo <strong>de</strong> tratamento, tomando <strong>de</strong>cisões conjuntas sobre a sua saú<strong>de</strong> e a<br />

doença e aumentando o controlo e a informação que tem sobre a sua condição<br />

e sobre o que <strong>de</strong>ve fazer para li<strong>da</strong>r com ela o melhor possível.<br />

Possibilitar aos farmacêuticos formação contínua sobre o conhecimento <strong>de</strong><br />

substâncias ilícitas, i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>s sexuais e diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> cultural.<br />

1. Confi<strong>de</strong>nciali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

A garantia <strong>de</strong> confi<strong>de</strong>nciali<strong>da</strong><strong>de</strong> é um dos aspectos mais importantes do aconselhamento<br />

em saú<strong>de</strong>. Na infecção por VIH, em que a estigmatização e a discriminação sociais<br />

violam frequentemente os direitos dos doentes, assume crucial importância:<br />

><br />

><br />

que o espaço físico permita a confi<strong>de</strong>nciali<strong>da</strong><strong>de</strong>. To<strong>da</strong>s as farmácias hospitalares<br />

que não possuam condições que garantam a confi<strong>de</strong>nciali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>vem<br />

estabelecê-lo a curto prazo (i<strong>de</strong>almente não superior a 2010), <strong>de</strong> forma a<br />

obe<strong>de</strong>cerem a condições físicas concretas e universais mínimas - anteriormente<br />

<strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s. (ver capítulo 1);<br />

que seja implementado um gabinete <strong>de</strong> atendimento personalizado on<strong>de</strong> seja<br />

possível o aconselhamento privado com o doente.

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