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Boas Práticas de Farmácia Hospitalar - Portal da Saúde

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208<br />

Aporte calórico diário: 35-45 Kcal/kg <strong>de</strong> peso habitual <strong>de</strong> acordo com a situação<br />

clínica 15, 17, 18, 25.<br />

15, 17,<br />

Aporte proteico: os valores referenciados variam entre 1,0 - 3,0 g proteína/kg/dia<br />

18, 25 . De acordo com as recomen<strong>da</strong>ções <strong>da</strong> ESPEN, os aportes <strong>de</strong> proteína para este<br />

tipo <strong>de</strong> doentes em nutrição entérica são <strong>de</strong> 1,2 g/kg/dia, quando o doente se encontra<br />

numa fase estável <strong>da</strong> patologia, e <strong>de</strong> 1,5g/kg/dia durante a fase agu<strong>da</strong> <strong>da</strong> doença 8.<br />

Relativamente aos aportes <strong>de</strong> vitaminas, minerais e micronutrientes as recomen<strong>da</strong>ções<br />

não são consensuais. Existem muitos trabalhos que indicam a existência <strong>de</strong> níveis<br />

alterados <strong>de</strong>stes nutrientes, pelo que foi recomen<strong>da</strong>do um aumento do aporte,<br />

especialmente <strong>de</strong> vitaminas antioxi<strong>da</strong>ntes como as vitaminas C, E, beta caroteno<br />

e selénio 18.<br />

Igualmente, o excesso <strong>de</strong> micronutrientes po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>letério ao inibir directa ou<br />

indirectamente a absorção ou a função <strong>de</strong> outros nutrientes 17.<br />

Porque as <strong>de</strong>ficiências <strong>de</strong> nutrientes ou as megadoses <strong>de</strong> vitaminas e minerais são<br />

frequentes nestes doentes, <strong>de</strong>verão respeitar-se as recomen<strong>da</strong>ções diárias <strong>da</strong> RDA,<br />

efectuando-se os respectivos ajustes após avaliação cui<strong>da</strong>dosa e individual <strong>de</strong> ca<strong>da</strong><br />

doente 15, 17, 18.<br />

Os principais objectivos do suporte nutricional são 1, 3, 17:<br />

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preservar ou aumentar a massa magra;<br />

fornecer os níveis a<strong>de</strong>quados <strong>de</strong> macro e micronutrientes;<br />

optimizar a repleção nutricional em especial <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> uma infecção oportunista;<br />

melhorar a tolerância aos medicamentos e outros tratamentos;<br />

evitar infecções <strong>de</strong> origem alimentar;<br />

prevenir, reduzir e <strong>de</strong>tectar precocemente os problemas nutricionais relacionados<br />

com a infecção VIH/si<strong>da</strong>;<br />

melhorar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong>.<br />

A intervenção nutricional <strong>de</strong>ve ser inicia<strong>da</strong> o mais precocemente possível, i<strong>de</strong>almente<br />

assim que for diagnostica<strong>da</strong> a doença 1, 3, 17.<br />

Quando o doente po<strong>de</strong> alimentar-se por via oral, mas não consegue suprir assim<br />

to<strong>da</strong>s as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s nutricionais com a ingestão oral, está indica<strong>da</strong> a utilização<br />

<strong>de</strong> suplementos orais 1, 3, 15, 17.

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