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Boas Práticas de Farmácia Hospitalar - Portal da Saúde

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180<br />

3.1. Oferta do serviço<br />

O farmacêutico proporciona o serviço a qualquer doente, sempre que consi<strong>de</strong>re<br />

necessário. Contudo, o momento mais a<strong>de</strong>quado ocorre quando o farmacêutico<br />

suspeita <strong>da</strong> existência <strong>de</strong> problemas relacionados com os medicamentos ou <strong>de</strong><br />

resultados negativos associados à medicação, nomea<strong>da</strong>mente quando o doente<br />

apresenta um parâmetro fisiológico ou bioquímico com um valor anormal, ou quando<br />

há queixa do doente durante o acto <strong>de</strong> dispensa relativamente a algum medicamento<br />

prescrito ou a algum problema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> 2, 5.<br />

É importante referir ao doente que o farmacêutico não substitui as funções do médico<br />

e que não vai iniciar ou suspen<strong>de</strong>r nenhum tratamento, nem alterar posologias que<br />

tenham sido prescritas pelo médico, ao qual se recorrerá sempre que exista algum<br />

aspecto susceptível <strong>de</strong> ser melhorado. O farmacêutico <strong>de</strong>ve ain<strong>da</strong> sensibilizar o doente<br />

para a co-responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e a colaboração na toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões relativas aos seus<br />

medicamentos 5.<br />

Se o doente aceitar, programa-se uma visita. Devem existir condições que permitam<br />

a conversa com o doente durante um período <strong>de</strong> tempo suficiente e sem interrupções.<br />

Para a primeira entrevista, o doente <strong>de</strong>ve trazer:<br />

><br />

><br />

os medicamentos que tem em sua casa, com especial atenção para os que está<br />

a tomar;<br />

os documentos referentes à sua saú<strong>de</strong> (relatórios médicos, análises clínicas) que<br />

tenha em casa 4.<br />

No hospital, esta activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, efectua<strong>da</strong> pelos serviços farmacêuticos, é ofereci<strong>da</strong> aos<br />

médicos interessados na aplicação do método aos doentes internados ou aos doentes<br />

em regime <strong>de</strong> ambulatório 12, 13, 14, 15.<br />

3.2. Primeira entrevista<br />

Na primeira entrevista, to<strong>da</strong> a informação veicula<strong>da</strong> pelo doente <strong>de</strong>ve ser documenta<strong>da</strong><br />

e regista<strong>da</strong>. Po<strong>de</strong> utilizar-se o mo<strong>de</strong>lo <strong>da</strong> história farmacoterapêutica do doente<br />

(anexo 1) (Manual <strong>de</strong> SFT do Método Dá<strong>de</strong>r). Há autores que recomen<strong>da</strong>m a não<br />

utilização este mo<strong>de</strong>lo na primeira entrevista, uma vez que dificulta a comunicação com<br />

o doente, sendo o mais aconselhável escrever todos os <strong>da</strong>dos num papel branco 5.<br />

A primeira entrevista está estrutura<strong>da</strong> em três partes claramente diferencia<strong>da</strong>s:<br />

3.2.1. Fase <strong>de</strong> preocupações e problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

Nesta fase, o objectivo é conseguir que o doente refira os PS que o preocupam mais,<br />

já que estes condicionarão em gran<strong>de</strong> medi<strong>da</strong>, as priori<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> intervenção do<br />

farmacêutico 5.

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