Boas Práticas de Farmácia Hospitalar - Portal da Saúde
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2.4. Conceitos actuais <strong>de</strong> Cui<strong>da</strong>dos Farmacêuticos e Seguimento<br />
Farmacoterapêutico<br />
Actualmente, reconhece-se que o conceito <strong>de</strong> Cui<strong>da</strong>dos Farmacêuticos <strong>de</strong> Hepler<br />
e Strand se refere ao conceito actual <strong>de</strong> Seguimento Farmacoterapêutico.<br />
Assim, os Cui<strong>da</strong>dos Farmacêuticos são um conceito abrangente que significa a<br />
interacção entre o farmacêutico e um doente concreto, tendo como objectivo atingir<br />
a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong>ste. Inclui-se neste conceito a dispensa activa<br />
<strong>de</strong> medicamentos, a indicação farmacêutica, a farmacovigilância, a manipulação<br />
magistral, a educação para a saú<strong>de</strong> e o seguimento farmacoterapêutico 11.<br />
O Seguimento Farmacoterapêutico (SFT) é assumido como «uma prática profissional<br />
em que o farmacêutico se responsabiliza pelas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do doente relaciona<strong>da</strong>s<br />
com os medicamentos, sendo realizado através <strong>da</strong> <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> PRM e <strong>da</strong> prevenção<br />
e resolução <strong>de</strong> RNM». Este serviço implica um compromisso que <strong>de</strong>ve ser feito<br />
<strong>de</strong> forma continua<strong>da</strong>, sistematiza<strong>da</strong> e documenta<strong>da</strong>, em colaboração com o doente<br />
e os restantes profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, com o objectivo <strong>de</strong> se alcançar resultados<br />
concretos que melhorem a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> do doente 2, 5.<br />
De acordo com Llimos, a intervenção farmacêutica (IF) é <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> como uma acção<br />
no tratamento, ou no doente, com o objectivo <strong>de</strong> encontrar uma solução ou prevenir<br />
um resultado clínico negativo <strong>da</strong> farmacoterapia. Assim, são <strong>de</strong>finidos essencialmente<br />
três tipos <strong>de</strong> IF: as que intervêm na quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> fármaco (alterar dose ou posologia),<br />
as que intervêm na estratégia farmacológica (retirar, adicionar ou substituir fármacos)<br />
e as que intervêm na educação do doente e dos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />
No contexto do SFT pelo Método <strong>de</strong> Dá<strong>de</strong>r, a IF tem a mesma <strong>de</strong>finição, mas enquadra-<br />
-se <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> actuação acor<strong>da</strong>do previamente com o doente.