31.08.2013 Views

Boas Práticas de Farmácia Hospitalar - Portal da Saúde

Boas Práticas de Farmácia Hospitalar - Portal da Saúde

Boas Práticas de Farmácia Hospitalar - Portal da Saúde

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

176<br />

2.4. Conceitos actuais <strong>de</strong> Cui<strong>da</strong>dos Farmacêuticos e Seguimento<br />

Farmacoterapêutico<br />

Actualmente, reconhece-se que o conceito <strong>de</strong> Cui<strong>da</strong>dos Farmacêuticos <strong>de</strong> Hepler<br />

e Strand se refere ao conceito actual <strong>de</strong> Seguimento Farmacoterapêutico.<br />

Assim, os Cui<strong>da</strong>dos Farmacêuticos são um conceito abrangente que significa a<br />

interacção entre o farmacêutico e um doente concreto, tendo como objectivo atingir<br />

a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>de</strong>ste. Inclui-se neste conceito a dispensa activa<br />

<strong>de</strong> medicamentos, a indicação farmacêutica, a farmacovigilância, a manipulação<br />

magistral, a educação para a saú<strong>de</strong> e o seguimento farmacoterapêutico 11.<br />

O Seguimento Farmacoterapêutico (SFT) é assumido como «uma prática profissional<br />

em que o farmacêutico se responsabiliza pelas necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do doente relaciona<strong>da</strong>s<br />

com os medicamentos, sendo realizado através <strong>da</strong> <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> PRM e <strong>da</strong> prevenção<br />

e resolução <strong>de</strong> RNM». Este serviço implica um compromisso que <strong>de</strong>ve ser feito<br />

<strong>de</strong> forma continua<strong>da</strong>, sistematiza<strong>da</strong> e documenta<strong>da</strong>, em colaboração com o doente<br />

e os restantes profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, com o objectivo <strong>de</strong> se alcançar resultados<br />

concretos que melhorem a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> do doente 2, 5.<br />

De acordo com Llimos, a intervenção farmacêutica (IF) é <strong>de</strong>fini<strong>da</strong> como uma acção<br />

no tratamento, ou no doente, com o objectivo <strong>de</strong> encontrar uma solução ou prevenir<br />

um resultado clínico negativo <strong>da</strong> farmacoterapia. Assim, são <strong>de</strong>finidos essencialmente<br />

três tipos <strong>de</strong> IF: as que intervêm na quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> fármaco (alterar dose ou posologia),<br />

as que intervêm na estratégia farmacológica (retirar, adicionar ou substituir fármacos)<br />

e as que intervêm na educação do doente e dos profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

No contexto do SFT pelo Método <strong>de</strong> Dá<strong>de</strong>r, a IF tem a mesma <strong>de</strong>finição, mas enquadra-<br />

-se <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um plano <strong>de</strong> actuação acor<strong>da</strong>do previamente com o doente.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!