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Boas Práticas de Farmácia Hospitalar - Portal da Saúde

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A falência virológica resultante <strong>de</strong> uma a<strong>de</strong>são subóptima à<br />

terapêutica conduz a:<br />

><br />

><br />

><br />

diminuição <strong>da</strong> possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sucesso clínico ao longo do tempo;<br />

emergência <strong>de</strong> estirpes resistentes;<br />

aumento dos custos com a terapêutica.<br />

Quando a replicação vírica persiste, mesmo sob TAR, as mutações que<br />

conferem resistência acumulam-se ao longo do tempo e a susceptibili<strong>da</strong><strong>de</strong> à<br />

terapêutica diminui. Existe também a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrerem resistências<br />

cruza<strong>da</strong>s entre os diferentes fármacos <strong>de</strong> uma mesma família <strong>de</strong> anti-<br />

-retrovíricos, o que po<strong>de</strong> limitar opções <strong>de</strong> tratamento futuras.<br />

Factores que Contribuem para o Aparecimento <strong>de</strong> Resistências<br />

A resistência do VIH aos fármacos anti-retrovíricos é um dos principais<br />

factores que condicionam o insucesso <strong>da</strong> terapêutica e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> vários<br />

factores:<br />

><br />

><br />

Factores relacionados com o VIH<br />

−<br />

−<br />

capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> replicativa do vírus;<br />

virulência (capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produzir doença).<br />

Factores relacionados com a terapêutica<br />

Estes factores <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>da</strong> combinação farmacológica utiliza<strong>da</strong> e do<br />

doente. Os factores que <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>da</strong> combinação farmacológica utiliza<strong>da</strong><br />

são:<br />

−<br />

−<br />

−<br />

a barreira genética do fármaco ou <strong>da</strong> combinação <strong>de</strong> fármacos;<br />

o quociente inibitório (QI), <strong>de</strong>finido como o quociente entre a<br />

concentração mínima (Cmin.) atingido pelo fármaco no estado<br />

estacionário (Cest.) e a concentração inibitória <strong>de</strong> 50% <strong>da</strong>s estirpes<br />

víricas (CI50);<br />

as interacções farmacológicas que tanto po<strong>de</strong>m originar efeitos<br />

positivos como antagónicos no tratamento do doente.<br />

Aconselhamento<br />

ao Doente<br />

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