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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

passados erros. Então, sentir-<strong>no</strong>s-emos gratos por termos pago obrigações contraídas,<br />

sabendo que <strong>de</strong>las restarão cada vez me<strong>no</strong>s, até o dia da libertação da roda dos nascimentos<br />

e mortes.<br />

Quando uma pessoa morre na infância freqüentemente recorda essa vida <strong>no</strong><br />

próximo renascimento, pois as crianças que morrem antes dos quatorze a<strong>no</strong>s não percorrem<br />

a totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um ciclo <strong>de</strong> vida, o que implicaria na construção da série completa <strong>de</strong><br />

veículos <strong>no</strong>vos. Simplesmente passam às regiões superiores do Mundo do Desejo e ali<br />

esperam um <strong>no</strong>vo renascimento, o que geralmente ocorre entre um e vinte a<strong>no</strong>s <strong>de</strong>pois da<br />

morte. Quando renascem trazem consigo os antigos corpos mental e <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos.<br />

Se prestássemos atenção à tagarelice das crianças, muitas vezes po<strong>de</strong>ríamos<br />

<strong>de</strong>scobrir e recompor histórias tais como a seguinte:<br />

UMA HISTÓRIA NOTÁVEL<br />

Um dia em Santa Bárbara, Califórnia, um homem chamado Roberts procurou um<br />

clarivi<strong>de</strong>nte treinado e teósofo, e também conferencista, para pedir-lhe ajuda num caso<br />

muito invulgar. O Sr. Roberts passeava pela rua <strong>no</strong> dia anterior, quando uma menina <strong>de</strong> uns<br />

três a<strong>no</strong>s correu para ele, abraçou-lhe os joelhos, chamando-o “papai”. O Sr. Roberts<br />

indig<strong>no</strong>u-se, julgando que alguém procurava atribuir-lhe a paternida<strong>de</strong> da criança. Mas a<br />

mãe da criança chegou rapidamente e, tão surpresa quanto o Sr. Roberts, tentou levá-la.<br />

Contudo, a menina não queria largá-lo, insistindo em que o Sr. Roberts era seu pai. Devido<br />

a circunstâncias que <strong>de</strong>pois mencionamos, o Sr. Roberts não pô<strong>de</strong> afastar essa cena do<br />

pensamento, resolvendo procurar o clarivi<strong>de</strong>nte, que o acompanhou até a casa dos pais da<br />

menina. Esta, ao vê-lo, correu <strong>no</strong>vamente para ele, chamando-o outra vez <strong>de</strong> papai. O<br />

clarivi<strong>de</strong>nte, a quem chamaremos X, primeiramente conduziu a menina para perto da janela<br />

a fim <strong>de</strong> verificar se a íris do seu olho dilatava-se e contraia-se conforme se afastasse ou se<br />

aproximasse da luz. Isto comprovaria se alguma outra entida<strong>de</strong> que não fosse a legítima<br />

dona estava <strong>de</strong> posse do corpo da menina, posto que o olho é a janela da alma e nenhuma<br />

entida<strong>de</strong> “obsessora” po<strong>de</strong> controlar essa parte do corpo. Concluindo que a menina era<br />

<strong>no</strong>rmal, o clarivi<strong>de</strong>nte passou cuidadosamente a inquirir a pequena. Depois <strong>de</strong> paciente<br />

trabalho efetuado durante a tar<strong>de</strong>, e com intermitência para não cansá-la, eis o que ela<br />

contou:<br />

Vivera com seu pai, o Sr. Roberts, e outra mamãe numa casinha solitária, <strong>de</strong> on<strong>de</strong><br />

não se via nenhuma outra casa. Próximo havia um arroio, em cuja margem cresciam<br />

algumas flores (nesse ponto a menina correu para fora, trazendo na volta alguns amentos).<br />

Havia também uma tábua sobre o arroio, tendo sido advertida para não cruzá-lo através da<br />

mesma <strong>no</strong> receio <strong>de</strong> que caísse. Um dia o pai abando<strong>no</strong>u-as, a ela e à mãe, para não mais<br />

voltar. Quando acabaram os alimentos sua mãe <strong>de</strong>itou-se na cama, on<strong>de</strong> ficou muito quieta.<br />

Por fim, disse singularmente: “então eu também morri, mas não morri. Eu vim para cá.”<br />

Era a vez <strong>de</strong> o Sr. Roberts contar a sua história: há <strong>de</strong>zoito a<strong>no</strong>s vivera em Londres,<br />

on<strong>de</strong> o pai era cervejeiro. Apaixonando-se pela jovem criada da casa, o pai opôs-se, mas ele<br />

casou e fugiu com ela para a Austrália. Ali, rumaram para o campo, construíram uma<br />

pequena granja, e edificaram uma casinha junto a um arroio, exatamente como dissera a<br />

menina. Então nasceu-lhes uma filha. Um dia, quando esta tinha perto dos dois a<strong>no</strong>s, o pai<br />

saiu cedo com <strong>de</strong>sti<strong>no</strong> a uma clareira algo distante da casa. Ali um homem armado <strong>de</strong>u-lhe<br />

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