29.08.2013 Views

Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

apareceu a eles. Cristo mesmo já o dissera anteriormente em termos inequívocos, ao falar<br />

<strong>de</strong> João Batista: “Este é Elias que <strong>de</strong>via vir”. Repetiu este ensinamento na cena da<br />

Transfiguração, dizendo: 'Elias já veio e não o conheceram, mas fizeram <strong>de</strong>le tudo o que<br />

quiseram”. E “os discípulos então enten<strong>de</strong>ram que Ele lhes falava <strong>de</strong> João Batista” (Mateus<br />

17: 12-13). Nesta ocasião, e <strong>no</strong>utra em que Cristo discutia o renascimento com os<br />

Discípulos, estes disseram-Lhe que alguns pensavam que Ele era Elias, e outros que era um<br />

dos profetas que renascia. Aí Ele or<strong>de</strong><strong>no</strong>u-lhes “que não dissessem isso a ninguém”.<br />

(Mateus 17: 9; Lucas 9:21). Era um ensinamento esotérico que <strong>de</strong>via permanecer assim por<br />

milhares <strong>de</strong> a<strong>no</strong>s, somente sabido <strong>de</strong> uns poucos precursores que se preparavam para esse<br />

conhecimento, alcançando por antecipação o estágio <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento em que essas<br />

verda<strong>de</strong>s serão <strong>no</strong>vamente conhecidas por todos.<br />

Que Cristo ensi<strong>no</strong>u o Renascimento e a Lei <strong>de</strong> Conseqüência talvez não se<br />

evi<strong>de</strong>ncie tão claramente em qualquer outro caso como <strong>no</strong> do homem que nasceu cego,<br />

quando os discípulos lhe perguntaram: “Quem pecou, este homem ou seus pais, para que<br />

nascesse cego?” (João 9:2).<br />

Se Cristo não tivesse ensinado as Leis do Renascimento e da Conseqüência, a<br />

resposta certamente teria sido: “E um absurdo! Como po<strong>de</strong>ria ter pecado um homem antes<br />

<strong>de</strong> nascer, <strong>de</strong> modo a resultar-lhe em cegueira?” Mas Cristo não respon<strong>de</strong>u <strong>de</strong>ssa forma.<br />

Não se surpreen<strong>de</strong>u com a pergunta, nem a consi<strong>de</strong>rou estranha, mostrando assim que ela<br />

estava em completa harmonia com os Seus ensinamentos. Portanto explicou: “Nem este<br />

homem pecou nem seus pais; mas isto é para que as obras <strong>de</strong> Deus se manifestem nele”.<br />

(João 9:3).<br />

A interpretação ortodoxa diz que o homem nasceu cego para que Cristo tivesse uma<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realizar um milagre, mostrando Seu po<strong>de</strong>r. Estranha e caprichosa maneira<br />

essa <strong>de</strong> Deus obter glória, con<strong>de</strong>nando um homem a muitos a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> cegueira e miséria para<br />

<strong>no</strong> futuro, “mostrar” o<br />

Seu po<strong>de</strong>r! Consi<strong>de</strong>raríamos o homem que agisse <strong>de</strong> tal modo um monstro <strong>de</strong><br />

cruelda<strong>de</strong>.<br />

Bem mais lógico é pensar que <strong>de</strong>ve haver outra explicação. Atribuir a Deus uma<br />

conduta que, num ser huma<strong>no</strong>, qualificaríamos com palavras muito duras, é totalmente<br />

irrazoável.<br />

Cristo fazia distinção entre o corpo do homem fisicamente cego e o Deus inter<strong>no</strong><br />

nele, o seu Eu Superior.<br />

O corpo físico não tinha cometido pecado algum. O Deus inter<strong>no</strong> sim, cometera<br />

algum ato que origi<strong>no</strong>u aquela forma <strong>de</strong> sofrimento. Não é forçar a questão chamar um<br />

homem <strong>de</strong> Deus. Paulo disse: “Não sabeis que sois Deuses?” e referiu-se ao corpo huma<strong>no</strong><br />

como sendo o “Templo <strong>de</strong> Deus”, o templo do espírito inter<strong>no</strong>.<br />

Finalmente, ainda que a maioria das pessoas não recor<strong>de</strong> suas vidas passadas,<br />

algumas há que recordam. E todos po<strong>de</strong>m consegui-lo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que vivam <strong>de</strong> modo a<br />

po<strong>de</strong>rem obter esse conhecimento. Requer gran<strong>de</strong> fortaleza <strong>de</strong> caráter conhecer o <strong>de</strong>sti<strong>no</strong><br />

iminente, que po<strong>de</strong> estar suspenso sobre <strong>no</strong>ssas cabeças, negro e sinistro para alguns,<br />

manifestando-se como horrendo <strong>de</strong>sastre. A Natureza ocultou-<strong>no</strong>s bondosamente o passado<br />

e o futuro para não <strong>no</strong>s roubar a paz da mente, impedindo o sofrimento antecipado daquilo<br />

que <strong>no</strong>s está reservado. Quando alcançarmos maior <strong>de</strong>senvolvimento apren<strong>de</strong>mos a aceitar<br />

com equanimida<strong>de</strong> todas as coisas, vendo em todo infortúnio o resultado <strong>de</strong> <strong>no</strong>ssos<br />

95

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!