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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

Religiões anteriores ao Cristianismo ensinaram o Renascimento e a Lei <strong>de</strong><br />

Conseqüência, mas tempo chegou em que o conhecimento <strong>de</strong>ssas doutrinas tor<strong>no</strong>u-se<br />

i<strong>no</strong>perante, <strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> convir ao <strong>de</strong>senvolvimento do homem. E ig<strong>no</strong>rá-las passou até a<br />

ser consi<strong>de</strong>rado um sinal <strong>de</strong> progresso, pelo que a idéia <strong>de</strong> uma só vida terrena <strong>de</strong>via<br />

prevalecer. Por tais motivos, o ensi<strong>no</strong> público da religião Cristã não abarca as Leis <strong>de</strong><br />

Conseqüência e do Renascimento. Todavia, como o Cristianismo é a religião da raça mais<br />

<strong>de</strong>senvolvida, tem que ser também a religião mais avançada. E por não ter incluído aquelas<br />

doutrinas <strong>no</strong>s seus ensinamentos públicos, a maior conquista do mundo material foi<br />

realizada pelas raças anglo saxônicas e teutônicas, nas quais este ponto <strong>de</strong> vista<br />

predomi<strong>no</strong>u.<br />

Como vimos, em cada Época foi acrescentado ou modificado algo na alimentação<br />

do homem a fim <strong>de</strong> obter-se as condições apropriadas para atingir certos propósitos. Assim,<br />

um <strong>no</strong>vo produto, o VINHO, foi adicionado à alimentação das épocas anteriores. Isto se fez<br />

necessário <strong>de</strong>vido ao efeito entorpecedor <strong>de</strong>ssa bebida sobre o princípio espiritual <strong>no</strong><br />

homem, visto que nenhuma religião seria capaz <strong>de</strong> fazer-lhe esquecer sua natureza<br />

espiritual e obrigá-lo a pensar que era “um verme do pó”, ou fazer-lhe acreditar que<br />

“caminhamos com a mesma força com que pensamos”, embora não se preten<strong>de</strong>sse que ele<br />

pu<strong>de</strong>sse ir tão longe assim.<br />

Anteriormente só a água fora usada como bebida nas cerimônias e serviços do<br />

Templo, mas <strong>de</strong>pois da imersão da Atlântida-continente que existiu entre a Europa e a<br />

América, <strong>no</strong> lugar ocupado agora pelo Ocea<strong>no</strong> Atlântico - os que se salvaram da <strong>de</strong>struição<br />

começaram a cultivar a vi<strong>de</strong>ira e a fazer vinho, conforme conta a Bíblia na história <strong>de</strong> Noé.<br />

Noé simboliza os remanescentes da Época Atlante, núcleo da Quinta Raça e, portanto,<br />

<strong>no</strong>ssos progenitores.<br />

O princípio ativo do álcool é um “espírito” e como a humanida<strong>de</strong> das primeiras<br />

Épocas usava os alimentos mais apropriados aos seus veículos, por isso mesmo esse<br />

espírito foi agregado na Quinta Época aos alimentos anteriormente usados pela humanida<strong>de</strong><br />

evoluinte. Atuando sobre o espírito do homem da Quinta Raça, paralisou-o<br />

temporariamente, a fim <strong>de</strong> que conhecesse, estimasse e conquistasse o mundo físico e<br />

pu<strong>de</strong>sse avaliar seu justo valor. Assim o homem esqueceu por algum tempo sua origem<br />

espiritual e apegou-se com tenacida<strong>de</strong> a esta forma <strong>de</strong> existência, que anteriormente<br />

<strong>de</strong>sprezava, crente em que ela é tudo o que existe ou, pelo me<strong>no</strong>s, é uma certeza preferível<br />

a um céu problemático que em seu estado atual não po<strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r.<br />

A água vinha sendo usada somente <strong>no</strong>s Templos, mas agora isso mudou. “Baco”, o<br />

Deus do vinho, apareceu, fazendo com que sob sua égi<strong>de</strong> os povos mais avançados se<br />

esquecessem que há uma vida superior. Ninguém que ofereça tributo ao espírito<br />

mistificador do vinho <strong>de</strong> qualquer licor alcoólico (produto da fermentação e putrefação)<br />

po<strong>de</strong>rá conhecer alguma coisa do Eu Superior, o verda<strong>de</strong>iro Espírito, única fonte <strong>de</strong> toda<br />

vida.<br />

Tudo foi uma preparação para a vinda <strong>de</strong> Cristo, portanto é da mais alta significação<br />

que o Seu primeiro ato tenha sido transformar “a água em vinho” (João 2: 2-11).<br />

Reservadamente Cristo ensi<strong>no</strong>u o Renascimento aos seus Discípulos. E não somente<br />

os ensi<strong>no</strong>u com palavras, mas levou-os “à montanha”, termo único místico que significa um<br />

lugar <strong>de</strong> Iniciação. No <strong>de</strong>curso da Iniciação, os discípulos viam por si mesmos que o<br />

Renascimento é um fato: Elias, <strong>de</strong> quem se havia dito que era também João Batista,<br />

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