Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro
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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />
que pelo <strong>de</strong> um estranho. Além disso, po<strong>de</strong> comprovar mais facilmente a exatidão da<br />
interpretação <strong>de</strong> alguns pontos do mesmo. O horóscopo revelou uma propensão a sofrer<br />
aci<strong>de</strong>ntes. Foram então mostradas ao Sr. L. o modo e as datas em que ocorreram alguns<br />
aci<strong>de</strong>ntes e outros acontecimentos do passado. Também lhe foi dito que outro aci<strong>de</strong>nte<br />
ocorreria <strong>no</strong> dia 21 <strong>de</strong> julho ou <strong>no</strong> sétimo dia após, parecendo esta última data ser a mais<br />
perigosa, isto é, o dia 28 do mesmo mês. Foi alertado ainda sobre qualquer meio <strong>de</strong><br />
transporte, e indicadas as partes ameaçadas <strong>de</strong> ferimento: peito, espáduas, braços, e a parte<br />
inferior da cabeça. Como estava plenamente convencido do perigo, ele prometeu ficar em<br />
casa nesse dia.<br />
O autor foi, por aquele tempo, ao <strong>no</strong>rte <strong>de</strong> Seattle, e uns poucos dias antes da data<br />
crítica escreveu ao Sr. L., prevenindo-o <strong>no</strong>vamente. O Sr. L. respon<strong>de</strong>u que haveria <strong>de</strong><br />
lembrar-se da recomendação e teria cuidado.<br />
A seguinte comunicação sobre o caso veio <strong>de</strong> um amigo comum: <strong>no</strong> dia 28 <strong>de</strong> julho<br />
o Sr. L. fora à Sierra Madre num bon<strong>de</strong>, o qual se chocou com um trem. O Sr. L. sofre<br />
exatamente os ferimentos previstos e mais um que não lhe fora anunciado: o seccionamento<br />
<strong>de</strong> um tendão da perna esquerda.<br />
A questão era averiguar por que o Sr. L., tendo completa fé na predição, não <strong>de</strong>ra<br />
melhor atenção ao aviso. A explicação veio três meses após, quando se recompôs<br />
suficientemente para po<strong>de</strong>r escrever. Na carta dizia: “Eu julguei que o dia 28 era 29”.<br />
Nenhuma dúvida na opinião do autor: tratava-se <strong>de</strong> uma parte do <strong>de</strong>sti<strong>no</strong> “maduro”,<br />
impossível <strong>de</strong> evitar, tal como fora prenunciado pelas estrelas.<br />
As estrelas portanto po<strong>de</strong>m ser chamadas <strong>de</strong> “O Relógio do Desti<strong>no</strong>”. Os doze<br />
sig<strong>no</strong>s do Zodíaco correspon<strong>de</strong>m ao mostrador: o Sol e os planetas ao ponteiro das horas,<br />
que indicam o a<strong>no</strong>; e a Lua o ponteiro dos minutos, indicando os meses em que os diversos<br />
acontecimentos do <strong>de</strong>sti<strong>no</strong> maduro <strong>de</strong> cada vida <strong>de</strong>vem cumprir-se.<br />
Nunca é <strong>de</strong>mais insistir em que, embora hajam alguns casos que não po<strong>de</strong>m ser<br />
evitados, o homem dispõe <strong>de</strong> certa margem <strong>de</strong> livre arbítrio para modificar algumas causas<br />
já postas em movimento. Como disse o poeta:<br />
Um barco sai para Leste e para Oeste um outro sai<br />
Com o mesmo vento que sopra, numa Única direção.<br />
E a posição certa das velas e não o sopro do vento<br />
que <strong>de</strong>termina por certo, o caminho em que eles vão.<br />
Os caminhos do <strong>de</strong>sti<strong>no</strong> são como os ventos do mar<br />
conforme nós navegamos ao longo e através da vida.<br />
É a ação da alma que à meta <strong>no</strong>s vai levar<br />
e não a calmaria ou o constante lutar.<br />
O importante é compreen<strong>de</strong>r que <strong>no</strong>ssas ações atuais <strong>de</strong>terminam as condições<br />
futuras.<br />
Os religiosos ortodoxos, e até os que não professam religião alguma, consi<strong>de</strong>ram<br />
como um dos mais fortes argumentos contra a Lei do Renascimento ser ela ensinada na<br />
Índia a “pagãos ig<strong>no</strong>rantes” que nela crêem. Não obstante, se é uma lei natural não po<strong>de</strong><br />
haver nenhuma objeção, por forte que seja, que a invali<strong>de</strong> ou a impeça <strong>de</strong> atuar. Antes <strong>de</strong><br />
falarmos <strong>de</strong> “pagãos ig<strong>no</strong>rantes” ou <strong>de</strong> enviarmos missionários a eles, seria conveniente<br />
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