Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro
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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />
pelo fundador da Or<strong>de</strong>m ou por qualquer outro indivíduo. Convém enfatizar que esta obra<br />
encerra apenas a compreensão do autor sobre os ensinamentos <strong>Rosacruz</strong>es relativos ao<br />
mistério do mundo, revigorados por suas investigações pessoais <strong>no</strong>s mundos inter<strong>no</strong>s a<br />
respeito dos estados antenatal e post-mortem do homem, etc.. O autor tem plena<br />
consciência da responsabilida<strong>de</strong> em que incorre quem, bem ou mal, guia intencionalmente a<br />
outrem, <strong>de</strong>sejando ele precaver-se contra tal contingência e também prevenir aos outros<br />
para que não venham a errar.<br />
O que nesta obra se afirma <strong>de</strong>ve ser aceito ou rejeitado pelo leitor segundo o seu<br />
próprio critério. Pôs-se todo o empenho em tornar compreensíveis os ensinamentos e foi<br />
necessário muito trabalho para po<strong>de</strong>r expressá-los em palavras <strong>de</strong> fácil compreensão. Por<br />
tal motivo, em toda a obra usa-se o mesmo termo para expressar a mesma idéia. A mesma<br />
palavra tem o mesmo significado em qualquer parte. Quando pela primeira vez o autor<br />
emprega uma palavra que expressa <strong>de</strong>terminada idéia, apresenta ele a <strong>de</strong>finição mais clara<br />
que lhe foi possível encontrar. Empregando as palavras mais simples e expressivas, o autor<br />
cuidou constantemente <strong>de</strong> apresentar <strong>de</strong>scrições tão exatas e <strong>de</strong>finidas quanto lhe permitia o<br />
assunto em apreço, a fim <strong>de</strong> eliminar qualquer ambigüida<strong>de</strong> e para apresentar tudo com<br />
clareza. O estudante po<strong>de</strong>rá julgar em que extensão o autor logrou o seu intento. Entretanto,<br />
tendo-se esforçado o possível para sugerir as idéias verda<strong>de</strong>iras, consi<strong>de</strong>ra-se também na<br />
obrigação <strong>de</strong> <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r-se da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a obra vir a ser consi<strong>de</strong>rada como uma<br />
exposição literal dos ensinamentos <strong>Rosacruz</strong>es. Sem esta recomendação este trabalho teria<br />
mais valor para alguns estudantes, mas isto não seria justo nem para a <strong>Fraternida<strong>de</strong></strong> nem<br />
para o leitor. Po<strong>de</strong>r-se-ia manifestar certa tendência para atribuir à <strong>Fraternida<strong>de</strong></strong> a<br />
responsabilida<strong>de</strong> dos erros que neste trabalho, como em toda obra humana, possam ocorrer.<br />
Daí a razão <strong>de</strong>sta advertência.<br />
Durante os quatro a<strong>no</strong>s <strong>de</strong>corridos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que foram escritos os parágrafos<br />
anteriores, o autor continuou suas investigações <strong>no</strong>s mundos invisíveis e experimentou a<br />
expansão <strong>de</strong> consciência relativa a esses rei<strong>no</strong>s da natureza, o que se consegue mediante a<br />
prática dos preceitos ensinados pela Escola <strong>de</strong> Mistérios do Oci<strong>de</strong>nte. Outros que também<br />
seguiram o método <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento anímico aqui prescrito, e particularmente<br />
apropriado aos povos oci<strong>de</strong>ntais, <strong>de</strong> igual modo foram capazes <strong>de</strong> constatar por si mesmos<br />
muitas das coisas expostas nesta obra. Deste modo o autor teve certa confirmação do que<br />
compreen<strong>de</strong>ra dos ensinamentos ditados pelos Irmãos Maiores, parecendo-lhe que os<br />
mesmos foram substancialmente corretos, pelo que julga-se <strong>no</strong> <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> dar esta explicação<br />
para que sirva <strong>de</strong> estímulo aos que ainda não são capazes <strong>de</strong> ver por si próprios.<br />
Seria mais exato dizer que o corpo vital é formado por prismas em vez <strong>de</strong> pontos,<br />
posto que, refratando-se através <strong>de</strong>sses minúsculos prismas é que o fluído solar incolor<br />
muda para um tom rosáceo, tal como outros escritores, além do autor, têm indicado.<br />
Fizeram-se outras <strong>no</strong>vas e importantes <strong>de</strong>scobertas. Por exemplo: sabemos agora<br />
que em cada vida nasce um <strong>no</strong>vo Cordão Prateado; que uma parte do mesmo surge do<br />
átomo-semente do corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos, situado <strong>no</strong> gran<strong>de</strong> vórtice do fígado; que a outra parte<br />
surge do átomo-semente do corpo <strong>de</strong>nso, <strong>no</strong> coração; que as duas partes se encontram <strong>no</strong><br />
átomo-semente do corpo vital <strong>no</strong> plexo solar, e que esta união dos veículos superiores com<br />
os inferiores produz o <strong>de</strong>spertar do feto. O <strong>de</strong>senvolvimento ulterior do Cordão entre o<br />
coração e o plexo solar, durante os primeiros sete a<strong>no</strong>s, tem importante relação com o<br />
mistério da infância, assim como o seu maior <strong>de</strong>senvolvimento, do fígado ao plexo solar,<br />
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