29.08.2013 Views

Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

Assim acontece com o Sol. Levanta-se todas as manhãs, mas a cada dia progri<strong>de</strong> em<br />

sua jornada anual.<br />

Por toda a parte encontra-se a espiral: para a frente, para o alto, para sempre!<br />

Será possível que esta lei, tão universal em todos os outros remos, não o seja<br />

também na vida do homem? Deverá a Terra <strong>de</strong>spertar a cada a<strong>no</strong> do seu so<strong>no</strong> invernal,<br />

<strong>de</strong>verão a árvore e a flor viverem <strong>de</strong> <strong>no</strong>vo e somente o homem morrer? Não é possível! A<br />

mesma lei que <strong>de</strong>sperta a vida na planta para que cresça outra vez, traz o homem <strong>de</strong> volta<br />

para adquirir <strong>no</strong>vas experiências e avançar ainda mais para a meta da perfeição. Portanto a<br />

teoria do Renascimento, que ensina a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> repetidas incorporações em veículos<br />

<strong>de</strong> crescente perfeição, está em perfeito acordo com a evolução e com os fenôme<strong>no</strong>s da<br />

Natureza, o que não ocorre com as outras duas teorias.<br />

Consi<strong>de</strong>rando a vida sob o ponto <strong>de</strong> vista ético, po<strong>de</strong>mos inferir que a Lei do<br />

Renascimento e sua companheira, a Lei <strong>de</strong> Conseqüência, juntas constituem a única teoria<br />

que satisfaz o senso <strong>de</strong> justiça e está em harmonia com os fatos da vida, conforme os vemos<br />

ao <strong>no</strong>sso redor.<br />

Não é fácil para a mente lógica compreen<strong>de</strong>r como um Deus «justo e amoroso”<br />

po<strong>de</strong> exigir as mesmas virtu<strong>de</strong>s dos milhares <strong>de</strong> seres que Ele mesmo “colocou a seu belprazer<br />

sob diferentes condições”, aparentemente sem regra nem pla<strong>no</strong> algum, mas tão-só<br />

“quer queira quer não” e <strong>de</strong> acordo com Seu capricho. Um vive luxuosamente, outro vive<br />

em penúria total. Um tem boa educação moral e uma atmosfera <strong>de</strong> elevados i<strong>de</strong>ais; outro é<br />

posto num ambiente mesquinho e ensinado a mentir e a roubar, <strong>de</strong> modo que quanto melhor<br />

o faça mais êxito po<strong>de</strong> ter! E justo exigir o mesmo <strong>de</strong> ambos? E certo recompensar um por<br />

viver uma boa vida, quando foi colocado num ambiente on<strong>de</strong> é sumamente difícil<br />

<strong>de</strong>sencaminhar-se, ou castigar a outro por viver tão dificilmente que nem po<strong>de</strong> ter uma<br />

idéia do que constitui a verda<strong>de</strong>ira moralida<strong>de</strong>? Seguramente não! Não é mais lógico<br />

admitir que se tenha interpretado mal a Bíblia do que atribuir a Deus tão monstruos9 pla<strong>no</strong><br />

e método <strong>de</strong> procedimento?<br />

E inútil dizer que não <strong>de</strong>vemos investigar os mistérios <strong>de</strong> Deus, que estão além do<br />

<strong>no</strong>sso entendimento. As <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s da vida po<strong>de</strong>m ser explicadas satisfatoriamente<br />

pelas leis gêmeas do Renascimento e <strong>de</strong> Conseqüência, que se harmonizam perfeitamente<br />

com a concepção <strong>de</strong> um Deus justo e amoroso, tal como Cristo o ensi<strong>no</strong>u.<br />

Além disso, é através <strong>de</strong>ssas leis que po<strong>de</strong>mos ver o modo <strong>de</strong> emancipar-<strong>no</strong>s das<br />

in<strong>de</strong>sejáveis posições ou ambientes, e como alcançar qualquer grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento,<br />

não importando quão imperfeitos sejamos presentemente.<br />

O que somos, o que temos, todas as boas qualida<strong>de</strong>s, são o resultado das <strong>no</strong>ssas<br />

próprias ações passadas. O que agora <strong>no</strong>s falta física, moral ou mentalmente, po<strong>de</strong> ser<br />

<strong>no</strong>sso <strong>no</strong> futuro.<br />

Assim como não po<strong>de</strong>mos fazer outra coisa senão continuar <strong>no</strong>ssa vida a cada<br />

manhã <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ponto on<strong>de</strong> a largamos na <strong>no</strong>ite anterior, assim também, por <strong>no</strong>ssas obras<br />

nas vidas passadas, criamos as condições sob as quais agora vivemos e trabalhamos. Do<br />

mesmo modo estamos criando presentemente as condições <strong>de</strong> <strong>no</strong>ssas futuras vidas, ao invés<br />

<strong>de</strong> <strong>no</strong>s lamentarmos pela falta <strong>de</strong>sta ou daquela cobiçada faculda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vemos é <strong>no</strong>s esforçar<br />

para adquiri-la.<br />

Se uma criança toca admiravelmente um instrumento musical sem nenhum esforço,<br />

e outra toca com dificulda<strong>de</strong> apesar <strong>de</strong> persistente esforço, isso mostra simplesmente que a<br />

86

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!