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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

atribuem certos fatos e fases da existência a estados suprafísicos e invisíveis, se bem que<br />

difiram amplamente em outros pontos.<br />

Comparando a teoria materialista com as leis conhecidas do Universo, <strong>no</strong>tamos que<br />

tanto a continuida<strong>de</strong> da força como a da matéria estão bem <strong>de</strong>terminadas, além <strong>de</strong> qualquer<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elucidação. Sabemos também que força e matéria são inseparáveis <strong>no</strong><br />

Mundo Físico. Isto é contrário â teoria materialista, para a qual a mente perece ao ocorrer a<br />

morte. Se nada po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>struído, também a mente não o po<strong>de</strong>rá. A<strong>de</strong>mais, sabemos que a<br />

mente é superior à matéria, posto que mo<strong>de</strong>la a face tornando-a uma reflexão ou espelho da<br />

mente. Sabe-se que as partículas dos <strong>no</strong>ssos corpos são continuamente trocadas e que, pelo<br />

me<strong>no</strong>s uma vez em cada sete a<strong>no</strong>s, todos os átomos do corpo são substituídos.<br />

Se a teoria materialista fosse verda<strong>de</strong>ira a consciência também <strong>de</strong>veria sofrer uma<br />

completa mudança, não po<strong>de</strong>ndo conservar memória do passado, pelo que em qualquer<br />

tempo só po<strong>de</strong>ríamos recordar os acontecimentos dos últimos sete a<strong>no</strong>s. Mas bem sabemos<br />

que tal não acontece. Recordamos até os acontecimentos da <strong>no</strong>ssa infância. Pessoas há que<br />

relatam inci<strong>de</strong>ntes dos mais triviais, esquecidos da consciência ordinária, recordados<br />

distintamente numa visão rápida e retrospectiva da vida quando estiveram a ponto <strong>de</strong><br />

perecer afogadas. Experiências similares, em estado <strong>de</strong> transe, são também muito comuns.<br />

O materialismo não po<strong>de</strong> explicar essas fases <strong>de</strong> sub e supra-consciência. Simplesmente as<br />

ig<strong>no</strong>ra. Mas ig<strong>no</strong>rar a existência <strong>de</strong>sses fenôme<strong>no</strong>s, quando a investigação científica<br />

mo<strong>de</strong>rna os têm comprovado fora <strong>de</strong> qualquer dúvida, é séria falha numa teoria que<br />

proclama po<strong>de</strong>r resolver o maior problema da vida - a Vida em si mesma.<br />

Po<strong>de</strong>mos pois passar tranqüilamente da teoria materialista à teoria seguinte, visto<br />

ser aquela ina<strong>de</strong>quada à solução do mistério da vida e da morte.<br />

Uma das maiores objeções que se faz à doutrina teológica ortodoxa, tal como se<br />

apresenta, é sua completa e reconhecida improprieda<strong>de</strong>. Das miría<strong>de</strong>s <strong>de</strong> almas que foram<br />

criadas e habitam este Globo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o princípio da existência, mesmo que este princípio não<br />

vá além dos seis mil a<strong>no</strong>s, é insignificante o número das que se salvariam: apenas “cento e<br />

quarenta e quatro mil”! As <strong>de</strong>mais seriam torturadas para sempre! E assim o <strong>de</strong>mônio teria<br />

sempre a melhor parte. De modo que até po<strong>de</strong>ríamos dizer, como Buda: “Se Deus permite<br />

que tais misérias existam Ele não po<strong>de</strong> ser bom, e se Ele não tem o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> impedi-las,<br />

não po<strong>de</strong> ser Deus”.<br />

Nada há na Natureza que se pareça a tal método: criar para em seguida <strong>de</strong>struir o<br />

que foi criado. Imagina-se que Deus <strong>de</strong>seja a salvação <strong>de</strong> TODOS, e que é contrário à<br />

<strong>de</strong>struição <strong>de</strong> qualquer um, tanto que para salvá-los “<strong>de</strong>u Seu Único Filho”. Assim sendo,<br />

esse “glorioso pla<strong>no</strong> <strong>de</strong> salvação” falha pela base.<br />

Se um transatlântico, com duas mil almas a bordo enviasse u a mensagem<br />

telegráfica <strong>de</strong> que estava afundando, po<strong>de</strong>r-se-ia consi<strong>de</strong>rar um “glorioso pla<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

salvação” enviar em seu socorro apenas um rápido barco a motor, capaz <strong>de</strong> salvar só duas<br />

ou três pessoas? Certamente que não! Pelo contrário, seria consi<strong>de</strong>rado um “pla<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>struição” não provi<strong>de</strong>nciar meios a<strong>de</strong>quados para salvar, pelo me<strong>no</strong>s, a maioria dos<br />

passageiros em perigo.<br />

O pla<strong>no</strong> <strong>de</strong> salvação dos teólogos porem, é muitíssimo pior do que isso, uma vez<br />

que dois ou três para dois mil é uma proporção imensamente maior do que o pla<strong>no</strong><br />

teológico ortodoxo <strong>de</strong> salvar unicamente 144.000 <strong>de</strong>ntre todas as miría<strong>de</strong>s <strong>de</strong> almas criadas.<br />

Po<strong>de</strong>mos pois, sem medo <strong>de</strong> errar, rejeitar esta teoria também, já que é inexata, porque é<br />

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