Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro
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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />
vida ou em um só lugar. O Ego é, portanto, levado a certo ambiente e família com que<br />
esteja <strong>de</strong> algum modo relacionado.<br />
Sobre o <strong>de</strong>sti<strong>no</strong> a ser cumprido, às vezes e indiferente em qual dos diversos<br />
ambientes o Ego renasça. Em tal caso, e tanto quanto possível, é-lhe permitido escolher,<br />
mas uma vez feita a escolha, os agentes dos Senhores do Desti<strong>no</strong> vigiam-<strong>no</strong> invisivelmente,<br />
a fim <strong>de</strong> que nenhum ato <strong>de</strong> sua livre vonta<strong>de</strong> frustre o cumprimento da porção do <strong>de</strong>sti<strong>no</strong><br />
escolhido. Se por <strong>no</strong>ssos atos buscamos esquivar-<strong>no</strong>s a esse <strong>de</strong>sti<strong>no</strong> eles efetuam outra<br />
mudança, <strong>de</strong> modo a forçar-<strong>no</strong>s ao cumprimento <strong>de</strong> <strong>no</strong>sso <strong>de</strong>sti<strong>no</strong>. Nunca é <strong>de</strong>mais repetir,<br />
contudo, que isto não faz do homem um <strong>de</strong>samparado. Trata-se simplesmente da mesma lei<br />
que rege o disparo <strong>de</strong> uma arma: uma vez disparada não há como <strong>de</strong>ter-se a bala, ou mesmo<br />
<strong>de</strong>sviá-la da sua trajetória. A direção foi <strong>de</strong>terminada pela posição da arma em <strong>no</strong>ssas mãos<br />
quando disparamos. Po<strong>de</strong>ríamos ter mudado essa posição antes <strong>de</strong> apertar o gatilho. Até<br />
esse instante tínhamos o controle total. Isto aplica-se igualmente a <strong>no</strong>vas ações que<br />
produzem o <strong>de</strong>sti<strong>no</strong> futuro. Até certo ponto po<strong>de</strong>mos modificar e até frustrar certas causas<br />
já postas em movimento, mas uma vez começadas, se outras medidas não forem tomadas,<br />
ficarão fora do <strong>no</strong>sso controle. Chama-se a isso <strong>de</strong>sti<strong>no</strong> “maduro”. Os Anjos do Desti<strong>no</strong><br />
impe<strong>de</strong>m quaisquer tentativas <strong>de</strong> fugir a tal classe <strong>de</strong> <strong>de</strong>sti<strong>no</strong>. Assim, estamos sujeitos ao<br />
passado em gran<strong>de</strong> extensão, mas quanto ao futuro temos plena iniciativa dos <strong>no</strong>ssos atos,<br />
salvo naquilo em que estejamos limitados por <strong>no</strong>ssas ações anteriores. Pouco a pouco,<br />
porém, apren<strong>de</strong>ndo a <strong>no</strong>s conhecer como causadores <strong>de</strong> <strong>no</strong>ssas próprias tristezas e alegrias,<br />
<strong>de</strong>spertamos à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> harmonizar <strong>no</strong>ssas vidas com as leis <strong>de</strong> Deus, sobrepondo<strong>no</strong>s<br />
assim às leis do Mundo Físico. Esta é a chave da emancipação. Como disse Goethe:<br />
De todo o po<strong>de</strong>r que mantêm o mundo agrilhoado<br />
O homem se liberta quando o autocontrole há conquistado.<br />
O corpo Vital, tendo sido mo<strong>de</strong>lado pelos Senhores do Desti<strong>no</strong> proporcionará a<br />
forma do Corpo Denso, órgão por órgão. Este mol<strong>de</strong> ou matriz é então colocado <strong>no</strong> útero da<br />
futura mãe. O átomo-semente do Corpo Denso está na cabeça triangular <strong>de</strong> um dos<br />
espermatozói<strong>de</strong>s do sêmen pater<strong>no</strong>. Somente esse espermatozói<strong>de</strong> possibilita a fertilização,<br />
o que explica a esterilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> muitas uniões sexuais. Os constituintes químicos do fluido<br />
seminal e do óvulo são sempre os mesmos, e se estes fossem os únicos requisitos<br />
necessários à fecundação não se encontraria, <strong>no</strong> mundo físico e visível, explicação para o<br />
fenôme<strong>no</strong> da esterilida<strong>de</strong>. Isto porém se torna evi<strong>de</strong>nte quando compreen<strong>de</strong>mos que, assim<br />
como as moléculas da água congelam somente segundo as linhas <strong>de</strong> forças nela existentes,<br />
formando cristais <strong>de</strong> gelo ao invés <strong>de</strong> uma massa homogênea, como seria o caso se não<br />
houvessem tais linhas <strong>de</strong> força, assim também o Corpo Denso não po<strong>de</strong>ria formar-se se não<br />
houvesse um Corpo vital para mo<strong>de</strong>lar a matéria física. Para o Corpo Denso <strong>de</strong>ve haver<br />
também um átomo-semente que atue como <strong>de</strong>terminador da quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong> da<br />
matéria <strong>de</strong>signada ao Corpo Físico. Ainda que <strong>no</strong> presente estágio <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />
nunca haja completa harmonia entre os materiais do corpo, o que resultaria num corpo<br />
perfeito, contudo a <strong>de</strong>sarmonia não <strong>de</strong>ve ser tão gran<strong>de</strong> que possa causar a <strong>de</strong>sorganização<br />
do organismo.<br />
A hereditarieda<strong>de</strong> diz respeito unicamente ao Corpo Denso, não às qualida<strong>de</strong>s<br />
anímicas, que são completamente individuais. Não obstante, o Ego renascente também<br />
executa certa soma <strong>de</strong> trabalho em seu Corpo Denso ao incorporar-lhe a quintessência das<br />
qualida<strong>de</strong>s físicas do passado. Assim, nenhum corpo é mescla exata das características<br />
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