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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

seus veículos durante o so<strong>no</strong>. Mas <strong>no</strong> transcurso <strong>de</strong> sua vida celeste esses Instrutores<br />

ensinam-<strong>no</strong> conscientemente.<br />

Ao pintor ensinam como construir um olho apurado, capaz <strong>de</strong> captar perspectivas<br />

perfeitas, e distinguir cores e matizes em um grau inconcebível para os que não se<br />

interessam por cor ou luz.<br />

O matemático que tem <strong>de</strong> lidar com o espaço, e a faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> percepção espacial<br />

está conectada com o <strong>de</strong>licado ajuste dos três canais semicirculares, os quais, estão situados<br />

<strong>de</strong>ntro do ouvido, cada um apontando em uma das três direções do espaço. O pensamento<br />

lógico e a habilida<strong>de</strong> matemática estão em proporção à precisão do ajuste <strong>de</strong>sses canais<br />

semicirculares. A habilida<strong>de</strong> musical <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> também do mesmo fator, mas além da<br />

necessida<strong>de</strong> do <strong>de</strong>vido ajuste dos canais semicirculares, o músico precisa <strong>de</strong> “fibras <strong>de</strong><br />

Corti” extremamente <strong>de</strong>licadas. Há <strong>no</strong> ouvido huma<strong>no</strong> cerca <strong>de</strong> <strong>de</strong>z mil <strong>de</strong>ssas fibras, e<br />

cada uma po<strong>de</strong> diferençar cerca <strong>de</strong> vinte e cinco gradações <strong>de</strong> tons. No ouvido da maioria<br />

das pessoas essas fibras não respon<strong>de</strong>m senão <strong>de</strong> três a <strong>de</strong>z das gradações possíveis. Entre<br />

os músicos comuns o maior grau <strong>de</strong> eficiência é <strong>de</strong> uns quinze sons por fibra, mas um<br />

maestro, que é capaz <strong>de</strong> interpretar e traduzir a música do Mundo Celeste, requer maior<br />

grau <strong>de</strong> acuida<strong>de</strong> para distinguir entre as diferentes <strong>no</strong>tas e perceber a mais ligeira<br />

<strong>de</strong>sarmonia <strong>no</strong>s mais complicados acor<strong>de</strong>s. Pessoas que requerem órgãos <strong>de</strong> tão extrema<br />

<strong>de</strong>lica<strong>de</strong>za para expressão <strong>de</strong> suas faculda<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vem receber o maior cuidado, como<br />

exigem seu mérito e elevado grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento. Nenhuma outra classe é tão elevada<br />

quanto a dos músicos, o que é muito lógico pois, enquanto o pintor atrai sua inspiração<br />

principalmente do mundo da cor - o mais próximo, o Mundo do Desejo - o músico tenta<br />

trazer-<strong>no</strong>s, traduzida em sons terre<strong>no</strong>s, a atmosfera do <strong>no</strong>sso lar celeste (a que, como<br />

espíritos, somos cidadãos). É sua a missão mais elevada pois, como meio <strong>de</strong> expressão da<br />

vida anímica, a música reina suprema. Compreen<strong>de</strong>-se que a música seja diferente e a mais<br />

elevada <strong>de</strong> todas as artes se consi<strong>de</strong>rarmos que uma estátua ou um quadro, uma vez criados,<br />

são permanentes. Sendo evocações do Mundo do Desejo eles são, por conseguinte, mais<br />

facilmente cristalizados. Já a música, sendo do Mundo Celeste, é mais evasiva e <strong>de</strong>ve,<br />

portanto, ser recriada cada vez que a queiramos ouvir. Não po<strong>de</strong> ser aprisionada, conforme<br />

o <strong>de</strong>monstram as tentativas infrutíferas <strong>de</strong> fazê-lo parcialmente por meio <strong>de</strong> aparelhos<br />

mecânicos, tais como o fonógrafo ou pia<strong>no</strong>la. A música assim reproduzida per<strong>de</strong> muito da<br />

comovente doçura e frescor do seu próprio mundo e que traz à alma recordações <strong>de</strong> sua<br />

verda<strong>de</strong>ira pátria, falando-lhe numa linguagem tal que nenhuma beleza expressa em<br />

mármore ou tela po<strong>de</strong> igualar.<br />

O homem percebe a música através do mais perfeito órgão dos sentidos do corpo<br />

huma<strong>no</strong>. A visão po<strong>de</strong> não ser perfeita, mas a audição o é, <strong>no</strong> sentido <strong>de</strong> não <strong>de</strong>formar o<br />

som que ouve, enquanto o olho altera muitas vezes o que vê.<br />

Além do ouvido musical, o músico <strong>de</strong>ve também apren<strong>de</strong>r a construir mãos finas e<br />

<strong>de</strong>licadas, <strong>de</strong>dos ágeis e nervos sensitivos. Caso contrário não po<strong>de</strong>ria reproduzir as<br />

melodias que ouve.<br />

E lei da natureza: ninguém po<strong>de</strong> habitar um corpo mais eficiente do que aquele que<br />

é capaz <strong>de</strong> construir. Apren<strong>de</strong>-se primeiramente a construir uma certa classe <strong>de</strong> corpo e<br />

<strong>de</strong>pois a viver nele. Desta maneira percebem-se os <strong>de</strong>feitos e apren<strong>de</strong>-se a corrigi-los.<br />

Todos os homens trabalham inconscientemente na construção dos seus corpos<br />

durante a vida antenatal, até chegar o momento em que a retida quintessência dos corpos<br />

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