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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

O Segundo Céu é o verda<strong>de</strong>iro lar do homem - o Ego, o Pensador. Aqui ele<br />

permanece durante séculos, assimilando o fruto da última vida e preparando as condições<br />

terrenas mais apropriadas para o seu próximo passo <strong>no</strong> progresso. O som ou tom que<br />

permeia essa Região, patenteando-se por toda parte como cor é, por assim dizer, o seu<br />

instrumento. Essa harmoniosa vibração so<strong>no</strong>ra, qual elixir <strong>de</strong> vida, amalgama <strong>no</strong> tríplice<br />

espírito a quintessência do tríplice corpo, da qual <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> o seu crescimento.<br />

A vida <strong>no</strong> segundo céu é extraordinariamente ativa e variada em numerosos<br />

sentidos. O Ego assimila os frutos <strong>de</strong> sua última vida terrena e prepara o ambiente para uma<br />

<strong>no</strong>va existência física. Não basta dizer que as <strong>no</strong>vas condições serão <strong>de</strong>terminadas pela<br />

conduta e atos da última vida. É necessário que os frutos do passado sejam aplicados <strong>no</strong><br />

Mundo Físico, que será o próximo campo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> do Ego, e on<strong>de</strong> este estará<br />

adquirindo <strong>no</strong>vas experiências físicas e colhendo mais frutos. Portanto, todos os habitantes<br />

do Mundo Celeste trabalham sobre os mo<strong>de</strong>los da Terra - a totalida<strong>de</strong> dos quais encontra-se<br />

na Região do Pensamento Concreto - alterando-lhe as formas físicas e produzindo-lhe<br />

mudanças graduais <strong>no</strong> aspecto. Assim, em cada retor<strong>no</strong> à vida física eles encontram um<br />

ambiente diferente on<strong>de</strong> po<strong>de</strong>m adquirir <strong>no</strong>vas experiências. O clima, a flora e a fauna são<br />

alterados pelo homem sob a direção <strong>de</strong> elevados Seres que mais tar<strong>de</strong> <strong>de</strong>screveremos. Por<br />

conseguinte, o mundo é exatamente o que nós próprios, individual e coletivamente, temos<br />

feito <strong>de</strong>le, e será tal e qual como o fizermos. Em tudo quanto ocorre, o ocultista vê uma<br />

causa <strong>de</strong> natureza espiritual manifestando-se a si mesma, inclusive o alarmante aumento <strong>de</strong><br />

freqüência das perturbações sísmicas, que têm origem <strong>no</strong> pensamento materialista da<br />

ciência mo<strong>de</strong>rna.<br />

É certo que causas puramente físicas po<strong>de</strong>m produzir tais perturbações, mas tal<br />

explicação será a última palavra sobre o assunto? Po<strong>de</strong>mos explicar amplamente as coisas<br />

só pela observação daquilo que superficialmente aparentam? Certamente que não!<br />

Vejamos: dois homens discutem na rua. Subitamente um esmurra o outro, fazendo-o cair.<br />

Um observador po<strong>de</strong>rá afirmar que um pensamento <strong>de</strong> ódio foi a causa original do golpe.<br />

Outro po<strong>de</strong>rá sustentar que viu o braço erguer-se, os músculos contraírem-se, seguindo-se o<br />

soco que <strong>de</strong>rrubou a vítima. Isto também é verda<strong>de</strong>, porém é mais certo dizer-se que o<br />

golpe não teria sido <strong>de</strong>sfechado se não houvera existido primeiramente um pensamento <strong>de</strong><br />

ódio. De modo equivalente, diz o ocultista, se não houvesse como causa o materialismo não<br />

se produziriam as convulsões sísmicas.<br />

O trabalho do homem <strong>no</strong> Mundo Celeste não se limita apenas à alteração da<br />

superfície da Terra, que será o campo <strong>de</strong> suas futuras lutas para dominar o Mundo Físico.<br />

Ele ocupa-se também, ativamente, em apren<strong>de</strong>r como construir um corpo que tenha os<br />

melhores meios <strong>de</strong> expressão. O <strong>de</strong>sti<strong>no</strong> do homem é converter-se em Inteligência Criadora<br />

e para tal aplica-se à sua aprendizagem todo o tempo. Durante a vida celeste apren<strong>de</strong> a<br />

construir toda classe <strong>de</strong> corpos, inclusive o huma<strong>no</strong>.<br />

Falamos atrás das forças que trabalham pelos pólos positivo e negativo dos<br />

diferentes éteres. O homem mesmo é uma parte <strong>de</strong>ssas forças. Aqueles a quem chamamos<br />

“mortos” são os que <strong>no</strong>s ajudam a viver. Por sua vez eles são ajudados pelos chamados<br />

“espíritos da natureza” aos quais governam. Instrutores das mais elevadas Hierarquias<br />

criadoras dirigem o trabalho do homem. Ajudaram-<strong>no</strong> a construir seus veículos antes <strong>de</strong> ter<br />

alcançado consciência <strong>de</strong> si mesmo, do mesmo modo que ele próprio constrói atualmente<br />

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