Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro
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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />
Quando um médium permite que seu Corpo Vital seja usado por entida<strong>de</strong>s do Mundo do<br />
Desejo que querem materializar-se, esse corpo geralmente “sai” pelo lado esquerdo - pelo<br />
baço - a sua “porta” particular. Então, não po<strong>de</strong>ndo as forças vitais fluírem por todo o corpo<br />
como habitualmente o fazem, o médium fica extenuado. Por isso alguns recorrem até ao<br />
uso <strong>de</strong> estimulantes para contrabalançar esses efeitos convertendo-se, com o tempo, em<br />
beberrões incuráveis.<br />
A força vital do sol, que <strong>no</strong>s ro<strong>de</strong>ia como um fluido incolor, é absorvida pelo Corpo<br />
Vital através da contraparte Etérica do baço, on<strong>de</strong> passa por uma curiosa transformação <strong>de</strong><br />
cor. Torna-se rosa-pálido e se espalha pelos nervos, percorrendo todo o corpo <strong>de</strong>nso. Em<br />
relação ao sistema nervoso, a força vital é o mesmo que a eletricida<strong>de</strong> para o telégrafo.<br />
Embora haja fios, aparelhos e telegrafistas, tudo em boa or<strong>de</strong>m, se não houver eletricida<strong>de</strong><br />
será impossível enviar mensagens.<br />
O Ego, o cérebro e o sistema nervoso po<strong>de</strong>m estar aparentemente em perfeita or<strong>de</strong>m<br />
mas, se falta força vital para levar a mensagem do Ego através dos nervos aos músculos, o<br />
Corpo Denso permanecerá inerte. É precisamente isto o que suce<strong>de</strong> quando se paralisa uma<br />
parte do Corpo Denso, o Corpo Vital adoeceu e a força vital já não po<strong>de</strong> fluir. Em tais<br />
casos, como na maioria das enfermida<strong>de</strong>s, a perturbação está <strong>no</strong>s veículos invisíveis. O<br />
reconhecimento <strong>de</strong>ste fato, consciente ou inconscientemente, dá motivos a que médicos,<br />
dos mais famosos, empreguem a sugestão - atuando sobre os veículos superiores - como<br />
medicação auxiliar. Quanto mais fé e esperança o médico possa incutir <strong>no</strong> paciente, tanto<br />
mais rapidamente po<strong>de</strong>rá <strong>de</strong>saparecer a doença e dar lugar à perfeita saú<strong>de</strong>.<br />
Durante a saú<strong>de</strong> o Corpo Vital especializa uma superabundância <strong>de</strong> força vital que,<br />
<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> atravessar o Corpo Denso, irradia-se em linhas retas em todas as direções <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
sua periferia, como os raios que se irradiam do centro <strong>de</strong> um círculo. Mas <strong>no</strong>s casos <strong>de</strong><br />
doença o Corpo Vital atenua-se e então não po<strong>de</strong> absorver a mesma quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> força,<br />
para continuar alimentando o Corpo Denso. Então, as linhas do fluido vital que sobressaem<br />
do corpo curvam-se e <strong>de</strong>caem, mostrando a falta <strong>de</strong> força que se produziu. Em estado<br />
saudável, a gran<strong>de</strong> força <strong>de</strong>stas irradiações repele os germes e micróbios, inimigos da saú<strong>de</strong><br />
do corpo <strong>de</strong>nso, mas na enfermida<strong>de</strong>, quando a força vital é fraca, essas emanações não<br />
conseguem eliminar com a mesma facilida<strong>de</strong> os germes da doença. Portanto, é maior o<br />
perigo <strong>de</strong> contrair uma doença quando são baixas as forças vitais do que quando a saú<strong>de</strong> é<br />
robusta.<br />
Nos casos <strong>de</strong> amputação <strong>de</strong> partes do Corpo Denso, o éter planetário é o único a<br />
acompanhar a parte separada. O Corpo Vital separado e o Corpo Denso <strong>de</strong>sintegram-se<br />
sincronicamente após a morte. O mesmo suce<strong>de</strong> com a contraparte etérica do membro<br />
amputado: ir-se-á <strong>de</strong>sintegrando gradualmente com o membro <strong>de</strong>nso. Mas nesse ínterim o<br />
homem ainda conserva o membro etérico, daí sua asserção <strong>de</strong> que po<strong>de</strong> sentir seus <strong>de</strong>dos ou<br />
dores <strong>no</strong>s mesmos. Existe também uma conexão entre o membro sepultado e a sua<br />
contraparte etérica, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da distância. Sabe-se do caso <strong>de</strong> um homem que<br />
sentiu uma dor aguda, algo assim como se lhe tivessem cravado um prego em sua perna<br />
amputada. A dor persistiu até que, exumada a perna, verificou-se que efetivamente nela<br />
tinha sido cravado um prego <strong>no</strong> momento <strong>de</strong> a encaixotarem para enterrar. Removido o<br />
prego, a dor cessou instantaneamente. Nas mesmas circunstâncias estão as pessoas que<br />
continuam a sofrer dor <strong>no</strong> membro amputado, mesmo <strong>de</strong>corridos dois ou três a<strong>no</strong>s após a<br />
operação. Depois <strong>de</strong>sse tempo a dor cessa. Isto é <strong>de</strong>vido à permanência da enfermida<strong>de</strong> na<br />
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