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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

10 - Centro do Ser do Espírito Terrestre: Nada mais po<strong>de</strong> ser dito presentemente a<br />

respeito, salvo que é a semente primeira e última <strong>de</strong> tudo quanto existe tanto <strong>de</strong>ntro como<br />

sobre a Terra, e correspon<strong>de</strong> ao Absoluto.<br />

Do sexto estrato, o ígneo, até a superfície da Terra, há certo número <strong>de</strong> orifícios em<br />

diferentes lugares. Seus terminais na superfície são chamados “crateras vulcânicas”.<br />

Quando as forças da Natureza do sétimo estrato são <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>adas <strong>de</strong> modo a po<strong>de</strong>rem se<br />

expressar através <strong>de</strong> uma erupção vulcânica, elas ativam o estrato ígneo (o sexto), e então a<br />

agitação se exterioriza através da cratera. A maior parte do material é tomada da substância<br />

do segundo estrato, por ser este a contraparte mais <strong>de</strong>nsa do sexto estrato, assim como o<br />

corpo vital, o segundo veículo do homem, é a contraparte mais <strong>de</strong>nsa do Espírito <strong>de</strong> Vida, o<br />

sexto princípio. Este estrato fluídico, com sua qualida<strong>de</strong> expansiva e sumamente explosiva,<br />

assegura um suprimento ilimitado <strong>de</strong> material <strong>no</strong> local da erupção. O contato com a<br />

atmosfera exterior endurece a parte que não se volatiliza <strong>no</strong> espaço, formando a lava e a<br />

poeira vulcânicas. E da mesma maneira que o sangue ao fluir <strong>de</strong> uma ferida coagula-se e<br />

estanca, assim também a lava, ao final da erupção, cerra o caminho às partes internas da<br />

Terra.<br />

Como é fácil <strong>de</strong>duzir-se do fato, a imoralida<strong>de</strong> refletida e as tendências antiespirituais<br />

da humanida<strong>de</strong> é que <strong>de</strong>spertam a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong>struidora das forças da Natureza<br />

<strong>no</strong> sétimo estrato. Portanto, geralmente são as pessoas dissolutas e <strong>de</strong>generadas que<br />

sucumbem nessas catástrofes. Essas pessoas, juntamente com outras cujo <strong>de</strong>sti<strong>no</strong> autogerado<br />

sob a Lei da Conseqüência, por várias razões implica em morte violenta, são<br />

conduzidas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> os mais diversos recantos por forças sobre-humanas até o lugar on<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>ve ocorrer a erupção. Para aquele que pensa, as erupções vulcânicas do Vesúvio, por<br />

exemplo, servem para corroborar a afirmação acima.<br />

A lista <strong>de</strong>ssas erupções durante os últimos 2.000 a<strong>no</strong>s mostra que sua freqüência<br />

tem aumentado em proporção direta ao crescimento do materialismo. Especialmente <strong>no</strong>s<br />

últimos sessenta a<strong>no</strong>s, na razão em que a ciência materialista cresceu em sua arrogância na<br />

absoluta e ampla negação das coisas espirituais, aumentaram em freqüência as erupções<br />

vulcânicas. Enquanto <strong>no</strong>s primeiros mil a<strong>no</strong>s <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> Cristo houve apenas seis erupções,<br />

as últimas cinco tiveram lugar num período <strong>de</strong> 51 a<strong>no</strong>s, como veremos.<br />

A primeira erupção da Era Cristã, <strong>no</strong> a<strong>no</strong> 79 D.C., <strong>de</strong>struiu as cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Hercula<strong>no</strong><br />

e Pompéia, em que pereceu Plínio, o Velho. As outras erupções tiveram lugar <strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s <strong>de</strong><br />

203,472,512, 652, 982, 1036, 1158, 1500, 1631, 1737, 1794, 1822, 1855, 1872, 1885, 1891<br />

e 1906.<br />

Nos primeiros mil a<strong>no</strong>s ocorreram seis erupções; <strong>no</strong>s seguintes mil a<strong>no</strong>s<br />

aconteceram doze, ocorrendo as últimas cinco num período <strong>de</strong> 51 a<strong>no</strong>s, como dissemos<br />

anteriormente.<br />

Do número total <strong>de</strong> 18 erupções, as <strong>no</strong>ve primeiras ocorreram na assim chamada<br />

“Ida<strong>de</strong> das Trevas”, isto é, <strong>no</strong>s 1.600 a<strong>no</strong>s, durante o qual o Mundo Oci<strong>de</strong>ntal foi dominado<br />

pelos comumente chamados “Bárbaros” pela Igreja Romana. As restantes suce<strong>de</strong>ram-se <strong>no</strong>s<br />

últimos trezentos a<strong>no</strong>s, durante os quais o advento e <strong>de</strong>senvolvimento da ciência mo<strong>de</strong>rna,<br />

com suas tendências materialistas, quase apagou os últimos vestígios <strong>de</strong> espiritualida<strong>de</strong>, <strong>de</strong><br />

modo particular na última meta<strong>de</strong> do Século XIX. Portanto, as erupções <strong>de</strong>ste período<br />

compreen<strong>de</strong>m quase um terço do número total das ocorridas em <strong>no</strong>ssa Era.<br />

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