29.08.2013 Views

Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

curso da balsa pela corrente, observando as paisagens e familiarizando-<strong>no</strong>s com os homens<br />

que cuidam da balsa e dormem em pequenas barracas sobre a carga flutuante. Por fim,<br />

vemo-la chegar a uma serraria. Então, uma a uma as toras são presas a uma ca<strong>de</strong>ia sem fim<br />

e içadas d'água. Aqui vem uma das <strong>no</strong>ssas toras, <strong>de</strong> cuja parte mais larga será feito o tampo<br />

da <strong>no</strong>ssa mesa. É erguida com alavancas pelos homens e arrastada para o galpão. Ouvimos<br />

o ávido chiado das gran<strong>de</strong>s serras circulares. Giram tão rapidamente que parecem<br />

torvelinhos aos <strong>no</strong>ssos olhos. A tora, posta sobre um carro, é conduzida a uma <strong>de</strong>ssas<br />

serras, e num momento os <strong>de</strong>ntes penetram na ma<strong>de</strong>ira, dividindo-a em tábuas e pranchas.<br />

Algumas ma<strong>de</strong>iras são separadas para formar parte <strong>de</strong> algum edifício, mas as melhores são<br />

levadas às fábricas <strong>de</strong> móveis. Metidas em estufas, são secadas pelo vapor para não<br />

empenarem <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> feito o móvel. Depois são alisadas por uma gran<strong>de</strong> plaina, provida <strong>de</strong><br />

muitas lâminas afiadas. Finalmente são cortadas em diversos tamanhos e coladas, para<br />

formar os tabuleiros das mesas. As pernas são torneadas das peças mais grossas e<br />

encaixadas na armação que suporta o tabuleiro. A seguir todo o móvel é alisado <strong>no</strong>vamente<br />

com papel-lixa, envernizado e polido, ficando assim acabada, em todos os seus porme<strong>no</strong>res.<br />

Por último é enviada à loja junto com outros móveis, on<strong>de</strong> a compramos. Transportada para<br />

<strong>no</strong>ssa casa, <strong>de</strong>ixamo-la na sala <strong>de</strong> jantar.<br />

Dessa maneira, por meio da meditação, familiarizamo-<strong>no</strong>s com os vários ramos da<br />

indústria, necessários para converter uma árvore da Floresta numa peça <strong>de</strong> mobiliário.<br />

Observamos todas as máquinas, os homens e as peculiarida<strong>de</strong>s dos diferentes lugares. Até<br />

seguimos o processo da vida que fez surgir a árvore da <strong>de</strong>licada semente, e apren<strong>de</strong>mos que<br />

atrás <strong>de</strong> toda aparência, por simples que seja, há uma gran<strong>de</strong> e absorvente história<br />

interessante. Um alfinete; o fósforo com que ascen<strong>de</strong>mos o gás; o próprio gás; e o aposento<br />

em que acen<strong>de</strong>mos o gás; tudo tem histórias muito interessantes que vale a pena apren<strong>de</strong>r.<br />

OBSERVAÇÃO<br />

Um dos mais importantes auxílios ao aspirante que se esforça é a observação. A<br />

maioria das pessoas atravessa a vida quase às cegas. E literalmente certo dizer <strong>de</strong>las: “têm<br />

olhos e não vêem; êm ouvidos e não ouvem”. Na maior parte da humanida<strong>de</strong> há uma<br />

<strong>de</strong>plorável falta <strong>de</strong> observação.<br />

Até certo ponto, muitas pessoas po<strong>de</strong>m <strong>de</strong>sculpar-se pela sua falta <strong>de</strong> visão <strong>no</strong>rmal.<br />

A vida urbana tem causado inúmeros da<strong>no</strong>s aos olhos. No campo a criança apren<strong>de</strong> a usar<br />

os músculos dos olhos em toda a extensão, relaxando-os ou contraindo-os, conforme seja<br />

necessário para ver objetos a distâncias consi<strong>de</strong>ráveis ao ar livre ou ao alcance da mão,<br />

<strong>de</strong>ntro e fora <strong>de</strong> casa. Mas o filho das cida<strong>de</strong>s vê praticamente todas as coisas <strong>de</strong> perto, e os<br />

músculos dos seus olhos raramente são empregados para observar objetos a gran<strong>de</strong>s<br />

distâncias. Por conseguinte, essa faculda<strong>de</strong> se per<strong>de</strong> em gran<strong>de</strong> parte, resultando disso a<br />

miopia e outros problemas da vista.<br />

É muito importante que o aspirante à vida superior possa ver todas as coisas em<br />

redor <strong>de</strong> si <strong>de</strong> maneira clara, nítida, distinta, em todos os porme<strong>no</strong>res. Para os que sofrem<br />

da vista, o uso <strong>de</strong> lentes é como o abrir-se um mundo <strong>no</strong>vo à sua frente. Em vez da anterior<br />

nebulosida<strong>de</strong>, tudo é visto clara e <strong>de</strong>finidamente. Se a condição da vista requer o emprego<br />

<strong>de</strong> dois focos, não <strong>de</strong>ve a pessoa contentar-se com dois pares <strong>de</strong> óculos, um para as coisas<br />

próximas e outro para as distantes, que obrigam a mudanças freqüentes. Não somente<br />

268

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!