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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

<strong>de</strong>sperto. Se o lugar com que sonhou lhe for acessível, quando <strong>de</strong>sperto, da realida<strong>de</strong> do<br />

sonho, po<strong>de</strong>rá obter provas <strong>no</strong> dia seguinte se tiver a<strong>no</strong>tado algum <strong>de</strong>talhe físico da cena.<br />

A seguir <strong>de</strong>scobrirá que po<strong>de</strong>, durante o so<strong>no</strong>, visitar qualquer lugar sobre a<br />

superfície da Terra e estudá-lo muito melhor do que se lá tivesse ido em seu corpo <strong>de</strong>nso,<br />

pois em seu corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos ele po<strong>de</strong> entrar em todos os lugares, a <strong>de</strong>speito <strong>de</strong> portas e<br />

fechaduras. Se persiste, dia chegará finalmente em que não precisará esperar o so<strong>no</strong> para<br />

<strong>de</strong>sfazer a ligação entre os seus veículos, mas po<strong>de</strong>rá libertar-se <strong>de</strong>les conscientemente.<br />

Instruções especificas para libertar os veículos superiores não po<strong>de</strong>m ser dadas<br />

indiscriminadamente. A separação não se efetua por uma fórmula <strong>de</strong> palavras, mas sim por<br />

um ato <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong>, se bem que a maneira como se há <strong>de</strong> dirigir a vonta<strong>de</strong> seja individual e<br />

só possa ser indicada por um instrutor competente. Como qualquer outra informação<br />

esotérica esta jamais se ven<strong>de</strong>, mas alcança o discípulo como resultado <strong>de</strong> sua qualificação<br />

para recebê-la. Tudo que po<strong>de</strong>mos fazer é dar algumas indicações sobre os primeiros passos<br />

que conduzem à aquisição da faculda<strong>de</strong> da clarividência voluntária.<br />

O tempo mais favorável para exercitá-la é imediatamente ao <strong>de</strong>spertar, pela manhã,<br />

antes que as preocupações e os cuidados da vida diária se apo<strong>de</strong>ram da mente. Tendo nesse<br />

momento acabado <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar os mundos inter<strong>no</strong>s, a facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> voltar a pôr-<strong>no</strong>s em<br />

contato com eles é maior do que em qualquer outra hora do dia. Não precisamos <strong>no</strong>s vestir<br />

ou sentar na cama, mas relaxar o corpo perfeitamente, permitindo ao exercício ser o<br />

primeiro pensamento do dia. Relaxamento não significa apenas uma posição confortável.<br />

Se os músculos se mantiverem tensos, em expectativa, isso por si frustra o objetivo, porque<br />

nestas condições o corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos está pressionando os músculos. E não po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong> outra<br />

maneira, até que acalmemos a mente.<br />

CONCENTRAÇÃO<br />

A primeira prática a efetuar-se é a fixação do pensamento em um i<strong>de</strong>al e assim<br />

mantê-lo, sem permitir que se <strong>de</strong>svie. Tarefa sumamente difícil, <strong>de</strong>ve ser realizada<br />

regularmente pelo me<strong>no</strong>s até que se possa alcançar algum progresso. O pensamento é o<br />

po<strong>de</strong>r que empregamos na formação <strong>de</strong> imagens, cenas, pensamentos-formas, <strong>de</strong> acordo<br />

com as idéias internas. É o <strong>no</strong>sso po<strong>de</strong>r principal, e temos <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r a mantê-lo sob <strong>no</strong>sso<br />

absoluto controle <strong>de</strong> modo a produzirmos não absurdas ilusões induzidas pelas<br />

circunstâncias exteriores, mas sim imaginações verda<strong>de</strong>iras geradas pelo espírito,<br />

internamente. (Veja-se o Diagrama 1).<br />

Os céticos dirão que tudo é imaginação mas, como já vimos antes, se o inventor não<br />

imaginasse o telefone, etc., não possuiríamos tais coisas. De modo geral suas imaginações<br />

não foram corretas ou certas <strong>no</strong> início. Se o tivessem sido, os inventos teriam funcionado<br />

com todo o êxito <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o princípio, sem aqueles muitos fracassos e experiências<br />

aparentemente inúteis que quase sempre prece<strong>de</strong>m o aparecimento <strong>de</strong> um instrumento ou<br />

máquina utilitária e prática. Tampouco é correta a princípio a imaginação do ocultista<br />

<strong>no</strong>vato. A única maneira <strong>de</strong> imaginar-se corretamente é conseguida pela prática<br />

ininterrupta, dia após dia, exercitando-se o pensamento, pela vonta<strong>de</strong>, a manter-se enfocado<br />

sobre um assunto, objeto ou idéia, excluindo tudo o mais. O pensamento é um gran<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

que costumamos <strong>de</strong>sperdiçar. Permitimo-lo fluir sem qualquer objetivo, do mesmo modo<br />

que a água <strong>de</strong>speja-se <strong>no</strong> precipício sem aproveitamento na movimentação <strong>de</strong> uma turbina.<br />

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