Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro
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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />
se-lhe, então, alguns exercícios para pôr em vibração a glândula pituitária. Essa vibração<br />
faz a glândula pituitária chocar e <strong>de</strong>sviar ligeiramente a linha <strong>de</strong> força mais próxima<br />
(diagrama 17). Esta choca-se com a próxima, e o processo continua até que a força da<br />
vibração se esgota. Isto efetua-se <strong>de</strong> maneira parecida ao tocar-se uma <strong>no</strong>ta num pia<strong>no</strong>: ela<br />
produzirá certo número <strong>de</strong> sons harmônicos, a intervalos apropriados, os quais, por sua vez,<br />
farão vibrar as cordas correspon<strong>de</strong>ntes do pia<strong>no</strong>.<br />
Quando a vibração crescente do corpo pituitário <strong>de</strong>svia suficientemente as linhas <strong>de</strong><br />
força e estas alcançam a glândula pineal, realiza-se o objetivo procurado: estabelece-se uma<br />
ponte entre ambos os órgãos. É a ponte entre o Mundo dos Sentidos e o Mundo do Desejo.<br />
Construída essa ponte, o homem torna-se clarivi<strong>de</strong>nte e po<strong>de</strong> dirigir seu olhar à vonta<strong>de</strong>. Os<br />
objetos sólidos po<strong>de</strong>m ser vistos por <strong>de</strong>ntro e por fora porque o espaço e a <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> ser para ele obstáculos para a observação.<br />
Não é ainda um clarivi<strong>de</strong>nte exercitado, ou educado, mas é clarivi<strong>de</strong>nte à vonta<strong>de</strong>,<br />
um clarivi<strong>de</strong>nte voluntário. É uma faculda<strong>de</strong> muito diferente da do médium, geralmente um<br />
clarivi<strong>de</strong>nte involuntário, isto é, que só po<strong>de</strong> ver o que se lhe apresenta e que, <strong>no</strong> melhor<br />
dos casos, pouco mais tem além da mera faculda<strong>de</strong> negativa. Construída essa ponte, a<br />
pessoa estará sempre certa <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r pôr-se em contato com os mundos inter<strong>no</strong>s,<br />
estabelecendo ou rompendo à vonta<strong>de</strong> a conexão com eles. Gradualmente, o observador<br />
apren<strong>de</strong> a dirigir a vibração do corpo pituitário, <strong>de</strong> maneira a po<strong>de</strong>r pôr-se em contato com<br />
qualquer das regiões dos mundos inter<strong>no</strong>s que <strong>de</strong>seje examinar. A faculda<strong>de</strong> está sob<br />
completo domínio da sua vonta<strong>de</strong>. Não é necessário pôr-se em transe, ou fazer algo<br />
a<strong>no</strong>rmal para elevar sua consciência até o Mundo do Desejo. Basta-lhe somente querer ver,<br />
e vê.<br />
Como já indicamos <strong>no</strong> começo <strong>de</strong>sta obra, o neófito <strong>de</strong>ve apren<strong>de</strong>r a ver <strong>no</strong> Mundo<br />
do Desejo ou, melhor dito, <strong>de</strong>ve apren<strong>de</strong>r a interpretar ou compreen<strong>de</strong>r o que vê ali. No<br />
Mundo Físico os objeto são <strong>de</strong>nsos, sólidos e sua forma não muda instantaneamente. No<br />
Mundo do Desejo, as formas mudam da maneira mais fugaz e instável. Isto é manancial <strong>de</strong><br />
confusões sem conta para o clarivi<strong>de</strong>nte involuntário e negativo e até mesmo para o neófito<br />
que nele penetra sob a direção <strong>de</strong> um instrutor. Porém, os ensinamentos do instrutor cedo<br />
colocam o discípulo em condições <strong>de</strong> perceber a Vida que produz a mudança nas formas e,<br />
assim, o discípulo, conhecendo a razão da instabilida<strong>de</strong> não dá atenção a isso.<br />
Há também outra distinção importantíssima a fazer. O po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> perceber os objetos<br />
<strong>de</strong> um mundo não é idêntico ao po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> agir <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>le. O clarivi<strong>de</strong>nte voluntário po<strong>de</strong><br />
ter recebido algum treinamento e distinguir o verda<strong>de</strong>iro do falso <strong>no</strong> Mundo do Desejo. No<br />
entanto, é uma condição parecida à <strong>de</strong> um prisioneiro atrás da janela gra<strong>de</strong>ada que o separa<br />
do mundo exter<strong>no</strong>: po<strong>de</strong> vê-lo, mas não po<strong>de</strong> funcionar nele.<br />
Portanto, a educação ou exercitamento esotérico abre a visão interna do aspirante. A<br />
seu tempo, receberá exercícios que organizarão um veículo capaz <strong>de</strong> funcionar <strong>no</strong>s mundos<br />
inter<strong>no</strong>s <strong>de</strong> maneira perfeitamente consciente.<br />
COMO OS VEÍCULOS INTERNOS SÃO CONSTRUÍDOS<br />
Na vida comum a maioria das pessoas vive para comer, beber e satisfazer sua<br />
paixão sexual da maneira mais <strong>de</strong>senfreada, per<strong>de</strong>ndo a cabeça à me<strong>no</strong>r provocação. Ainda<br />
que na aparência tais pessoas possam ser muito “respeitáveis”, quase todos os dias<br />
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