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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

tecidos do corpo, on<strong>de</strong> formam as bases para a agrupação das matérias terrosas que matam<br />

o corpo.<br />

Com a mesma classe <strong>de</strong> alimentos, a pessoa serena e jovial viverá muito mais,<br />

gozará <strong>de</strong> melhor saú<strong>de</strong> e será mais ativa do que a pessoa melancólica que per<strong>de</strong> o domínio<br />

próprio. A última produzirá e lançará por todo o organismo mais corpúsculos brancos<br />

<strong>de</strong>struidores do que a primeira. Se os homens <strong>de</strong> ciência analisassem os corpos <strong>de</strong>ssas duas<br />

pessoas, <strong>no</strong>tariam que existe uma quantida<strong>de</strong> muito me<strong>no</strong>r <strong>de</strong> substâncias terrosas <strong>no</strong> corpo<br />

da pessoa jovial do que <strong>no</strong> corpo do irascível.<br />

Essa <strong>de</strong>struição é constante porque não é possível evitar totalmente os <strong>de</strong>struidores,<br />

nem essa é, tampouco, a intenção. Se o corpo vital pu<strong>de</strong>sse ininterruptamente construir,<br />

continuaria empregando todas as energias com esse propósito, mas não haveria consciência<br />

ou pensamento algum. A obstrução produzida pelo corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos e pelo endurecimento<br />

das partes internas é que <strong>de</strong>senvolve a consciência.<br />

Em tempo muito recuado, anterior àquele em que criamos as primeiras concreções,<br />

tínhamos, como os atuais moluscos, corpos moles, flexíveis e sem ossos. Porém, a<br />

consciência era, como a <strong>de</strong>les, obscuríssima, vaga e tenuíssima. Para que pudéssemos<br />

avançar era necessário retermos as concreções.<br />

O estado <strong>de</strong> consciência <strong>de</strong> qualquer espécie está em proporção direta ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do esqueleto inter<strong>no</strong>. O Ego, para sua expressão, <strong>de</strong>ve possuir sólidos<br />

ossos, com medula semi-fluídica e vermelha, a fim <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r formar corpúsculos sanguíneos<br />

vermelhos.<br />

Esse é o maior <strong>de</strong>senvolvimento do corpo <strong>de</strong>nso. Isto não significa que os animais<br />

com esqueleto semelhante ao do homem, quanto à perfeição, possuam espírito inter<strong>no</strong>. Não<br />

têm porque pertencem a uma corrente diferente <strong>de</strong> evolução.<br />

A LEI DA ASSIMILAÇÃO<br />

Segundo a lei da assimilação uma partícula forma parte do <strong>no</strong>sso corpo quando,<br />

como espíritos, a dominamos e sujeitamos a nós mesmos. Nesse caso, recor<strong>de</strong>mos que as<br />

forças ativas são principalmente os <strong>no</strong>ssos “mortos”, que entraram <strong>no</strong> “céu”. Ali apren<strong>de</strong>m<br />

a construir corpos para usá-los aqui, porém trabalham <strong>de</strong> acordo com certas leis que não<br />

está em seu po<strong>de</strong>r modificar. Em toda partícula <strong>de</strong> alimento há vida. Antes <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rmos<br />

encorporá-la pela assimilação, é necessário que a dominemos e a sujeitemos. Em caso<br />

contrário, não po<strong>de</strong>ria haver harmonia <strong>no</strong> corpo, cada parte agiria in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente,<br />

como acontece quando, pela morte, a vida coor<strong>de</strong>nadora se retira do corpo. Esse é o<br />

processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sintegração, precisamente o oposto da assimilação. Quanto mais<br />

individualizada está a partícula que se há <strong>de</strong> assimilar, tanto maior energia é necessária para<br />

digeri-la e tanto me<strong>no</strong>s tempo permanecerá, procurando logo alguma saída para libertar-se.<br />

Os seres huma<strong>no</strong>s não estão organizados <strong>de</strong> maneira a viver <strong>de</strong> minerais sólidos. Ao<br />

ingerirmos uma substância puramente mineral, o sal, por exemplo, passa através do corpo<br />

<strong>de</strong>ixando muito pouco atrás. Porém, o pouco que <strong>de</strong>ixa é <strong>de</strong> natureza perigosa. Se os<br />

minerais pu<strong>de</strong>ssem ser empregados pelo homem como alimento seriam i<strong>de</strong>ais por terem<br />

pouca estabilida<strong>de</strong> e ser necessária pouca energia para dominá-los e subjugá-los à vida do<br />

corpo. Comeríamos muito me<strong>no</strong>s e me<strong>no</strong>r número <strong>de</strong> vezes do que agora fazemos. Algum<br />

dia, os laboratórios fornecerão alimentos químicos <strong>de</strong> tal qualida<strong>de</strong> que sobrepassarão<br />

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