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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

Do ponto <strong>de</strong> vista da alma, a felicida<strong>de</strong> e o ambiente confortáveis são, <strong>de</strong> modo<br />

geral, circunstâncias <strong>de</strong>sfavoráveis. O mimado cãozinho <strong>de</strong> luxo está sujeito a enfermida<strong>de</strong>s<br />

que o cão sem casa sen do<strong>no</strong> não conhece. A vida do segundo é muito dura, porém obtém<br />

experiências que o mantém alerta e cheio <strong>de</strong> recursos. Sua vida é rica em experiências e<br />

recolhe uma gran<strong>de</strong> colheita, enquanto que o cão mimado per<strong>de</strong> seu tempo numa espantosa<br />

mo<strong>no</strong>tonia.<br />

Com o ser huma<strong>no</strong> acontece algo semelhante. Será muito duro lutar com a pobreza<br />

e com a fome, porém, do ponto <strong>de</strong> vista da alma, é infinitamente preferível a uma vida <strong>de</strong><br />

gran<strong>de</strong> luxo. Quando a fortuna é um meio para pensar filantropicamente, para ajudar os<br />

<strong>de</strong>mais homens a aperfeiçoar-se, po<strong>de</strong> constituir uma gran<strong>de</strong> bênção para o seu possuidor.<br />

Mas quando é utilizada com propósitos egoístas e opressivos não po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada<br />

senão como terrível <strong>de</strong>sgraça.<br />

O Ego está aqui para adquirir experiência por intermédio <strong>de</strong> seus instrumentos.<br />

Essas ferramentas, que recebe em cada nascimento são boas, más ou <strong>de</strong> pouco proveito, <strong>de</strong><br />

acordo com o que, para a sua construção, apren<strong>de</strong>u nas experiências passadas. Se<br />

<strong>de</strong>sejamos fazer algo vantajoso, temos <strong>de</strong> trabalhar com elas tais como são.<br />

Quando <strong>de</strong>spertamos da letargia corrente e <strong>de</strong>sejamos progredir, surge,<br />

naturalmente, a pergunta: Que <strong>de</strong>vo fazer?<br />

Sem boas ferramentas o mecânico não po<strong>de</strong> executar nenhum trabalho perfeito.<br />

Semelhantemente, os instrumentos do Ego <strong>de</strong>vem ser purificados e afinados. Uma vez isto<br />

feito, po<strong>de</strong>mos começar a trabalhar para realizar <strong>no</strong>sso propósito. À medida que esses<br />

maravilhosos instrumentos são usados <strong>no</strong> trabalho, eles mesmos melhoram com o uso<br />

apropriado, e tornam-se mais e mais eficientes na obra em que <strong>no</strong>s ajudam. O objetivo<br />

<strong>de</strong>sse trabalho é a união com o Eu superior.<br />

Há três graus <strong>no</strong> trabalho da conquista da natureza inferior. Suce<strong>de</strong>m-se uns aos<br />

outros mas, em certo sentido, vão juntos. No estado atual, o primeiro recebe maior atenção,<br />

me<strong>no</strong>s o segundo e me<strong>no</strong>s ainda o terceiro. Quando o primeiro passo tenha sido dado<br />

completamente prestar-se-á maior atenção, obviamente aos outros dois.<br />

Para a realização <strong>de</strong>sses três graus, que po<strong>de</strong>m ser vistos <strong>no</strong> mundo exter<strong>no</strong>, on<strong>de</strong> os<br />

gran<strong>de</strong>s Guias da humanida<strong>de</strong> os colocaram, há três ajudas.<br />

A primeira ajuda é a Religião <strong>de</strong> Raça, com a qual a humanida<strong>de</strong> pô<strong>de</strong> dominar seu<br />

corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos, preparando-o para a união com o Espírito Santo.<br />

A plena operação <strong>de</strong>ssa ajuda po<strong>de</strong> ser vista <strong>no</strong> Dia <strong>de</strong> Pentecostes. O Espírito Santo<br />

é o Deus <strong>de</strong> Raça e todos os idiomas são expressões <strong>de</strong>le. Esta é a razão por que os<br />

apóstolos, quando estavam plenamente unidos e submergidos <strong>no</strong> Espírito Santo, falavam<br />

diferentes línguas e podiam convencer os seus ouvintes. Seus corpos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos tinham sido<br />

purificados <strong>de</strong> modo a produzir a <strong>de</strong>sejada união. Isto é um vislumbre daquilo que o<br />

discípulo alcançará algum dia: po<strong>de</strong>r falar todos os idiomas. Como exemplo histórico<br />

mo<strong>de</strong>r<strong>no</strong> po<strong>de</strong>mos citar o Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saint Germain (uma das últimas encarnações <strong>de</strong><br />

Christian Rosenkreuz, o fundador da <strong>no</strong>ssa sagrada Or<strong>de</strong>m) que falava todos os idiomas.<br />

Todos aqueles a quem dirige a palavra acreditavam que ele fosse <strong>de</strong> sua própria<br />

nacionalida<strong>de</strong>. Ele também realizou a união com o Espírito Santo.<br />

Na Época Hiperbórea, antes do homem possuir o corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos, havia um único<br />

modo <strong>de</strong> comunicação. Quando os corpos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sejos se purificarem suficientemente, todos<br />

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