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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

A serpente branca representa o caminho que seguirá a humanida<strong>de</strong> através da<br />

meta<strong>de</strong> mercurial do Período Terrestre e dos Períodos <strong>de</strong> Júpiter, <strong>de</strong> Vênus e <strong>de</strong> Vulca<strong>no</strong>. A<br />

consciência humana expandir-se-á durante esta peregrinação, até alcançar a onisciência, a<br />

Inteligência Criadora. Enquanto a gran<strong>de</strong> maioria dos homens segue o caminho<br />

serpenteante, o Cetro <strong>de</strong> Mercúrio em que se enrolam as serpentes mostra o “estreito e reto<br />

caminho”, o Caminho da Iniciação. Os que por ele viajam, realizam em poucas vidas o que<br />

requer milhões <strong>de</strong> a<strong>no</strong>s para a maioria da humanida<strong>de</strong>.<br />

Não é possível fazer qualquer <strong>de</strong>scrição das cerimônias iniciáticas. O primeiro voto<br />

do Iniciado é o do silêncio. Contudo, ainda que o relato fosse permitido, não teria maior<br />

importância. Para nós, basta indicar os resultados <strong>de</strong> tais cerimônias para ter uma visão<br />

geral do caminho evolutivo. Em síntese, a Iniciação dá ao aspirante espiritual uma<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver em curto tempo, por meio <strong>de</strong> um exercitamento mui severo,<br />

suas faculda<strong>de</strong>s e po<strong>de</strong>res superiores. Por ela se alcança a expansão da consciência que toda<br />

a humanida<strong>de</strong> possuirá num futuro distante. A gran<strong>de</strong> maioria só a conseguirá seguindo o<br />

lento processo da evolução ordinária. Po<strong>de</strong>mos conhecer os estados <strong>de</strong> consciência e os<br />

po<strong>de</strong>res correspon<strong>de</strong>ntes alcançados pelo candidato que passa através das sucessivas<br />

gran<strong>de</strong>s Iniciações. Já <strong>de</strong>mos alguns vislumbres. Outros mais po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>duzidos pela lei<br />

<strong>de</strong> correspondências <strong>de</strong> modo a po<strong>de</strong>rem dar-<strong>no</strong>s uma visão <strong>de</strong> conjunto da evolução que<br />

<strong>no</strong>s espera e da magnitu<strong>de</strong> dos gran<strong>de</strong>s graus iniciáticos. Nessa finalida<strong>de</strong>, talvez possa<br />

ajudar-<strong>no</strong>s a contemplação do passado e dos graus <strong>de</strong> consciência por que passou a<br />

humanida<strong>de</strong> <strong>no</strong>s períodos prece<strong>de</strong>ntes.<br />

Recor<strong>de</strong>mos que, durante o Período <strong>de</strong> Satur<strong>no</strong>, o estado <strong>de</strong> inconsciência do<br />

homem era semelhante ao do corpo <strong>de</strong>nso submergido em transe profundo. No Período<br />

Solar, esta consciência foi sucedida pela consciência do so<strong>no</strong> sem sonhos.<br />

No Período Lunar obteve-se o primeiro vislumbre da atual consciência <strong>de</strong> vigília.<br />

Era uma consciência pictória interna das coisas externas, uma representação interna dos<br />

objetos, das cores e dos sons exter<strong>no</strong>s. Por último, na segunda parte da Época Atlante, essa<br />

consciência imaginativa <strong>de</strong>u lugar à consciência plena <strong>de</strong> vigília atual, em que os objetos<br />

po<strong>de</strong>m ser observados fora, distintos e <strong>de</strong>finidos. Quando obteve essa consciência objetiva,<br />

o homem percebeu a realida<strong>de</strong> do mundo exterior e, pela primeira vez, vislumbrou a<br />

diferença entre si, o “eu” e os outros. O homem compreen<strong>de</strong>u que era separado e, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

então, a consciência do “eu”, o egoísmo, predomina. Anteriormente, não havia<br />

pensamentos nem idéias sobre esse mundo exter<strong>no</strong>, pelo que não existia também memória<br />

dos acontecimentos.<br />

A mudança da consciência pictória interna para a consciência objetiva e do eu, foi<br />

efetuada muito lentamente, em gradação proporcional à sua magnitu<strong>de</strong>, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />

permanência <strong>no</strong> Globo C, na terceira Revolução do Período Lunar, até a última parte da<br />

Época Atlante.<br />

Durante esse tempo, antes <strong>de</strong> atingir o estado huma<strong>no</strong>, a onda evolucionante passou<br />

através <strong>de</strong> quatro gran<strong>de</strong>s estados <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento analogamente ao animal. Esses<br />

quatro graus passados correspon<strong>de</strong>m aos quatro graus que ainda teremos <strong>de</strong> passar, bem<br />

como às quatro gran<strong>de</strong>s Iniciações.<br />

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