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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

A Natureza é muito segura na realização dos seus propósitos. O processo é lento<br />

mas o progresso é or<strong>de</strong>nado e certo. Como um fermento, essa força Altruística está<br />

trabalhando <strong>no</strong> peito <strong>de</strong> todos os homens. Transforma o selvagem em civilizado e, com o<br />

<strong>de</strong>correr do tempo, o transformará num Deus.<br />

Por meios materiais não se po<strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r perfeitamente o que é<br />

verda<strong>de</strong>iramente espiritual, mas uma ilustração facilitará esse entendimento.<br />

Quando fazemos vibrar um <strong>de</strong> dois diapasões afinados exatamente <strong>no</strong> mesmo tom, o<br />

som induzirá a mesma vibração <strong>no</strong> outro. Este vibrará fracamente, a princípio mas,<br />

continuando a golpear o primeiro, o segundo diapasão emitirá um som cada vez mais alto,<br />

até atingir um volume <strong>de</strong> som igual ao primeiro. Isto ocorre mesmo com os diapasões a<br />

vários pés <strong>de</strong> distância. Ainda que um <strong>de</strong>les esteja encerrado numa caixa <strong>de</strong> cristal, o som<br />

penetra através do vidro e faz o instrumento emitir um som igual.<br />

As invisíveis vibrações so<strong>no</strong>ras têm gran<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r sobre a matéria concreta. Po<strong>de</strong>m<br />

<strong>de</strong>struir ou criar. Se colocarmos uma pequena quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pó finíssimo sobre a placa <strong>de</strong><br />

cristal plana e passarmos um arco <strong>de</strong> violi<strong>no</strong> pela borda da placa, as vibrações produzidas<br />

farão o pó assumir belas formas geométricas. A voz humana também é capaz <strong>de</strong> produzir<br />

tais figuras, e sempre a mesma figura para o mesmo som.<br />

Toquemos uma <strong>no</strong>ta <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> outra em um instrumento musical, um pia<strong>no</strong> por<br />

exemplo, ou preferivelmente, um violi<strong>no</strong>, em que se obtêm mais gradações <strong>de</strong> sons.<br />

Encontra-se um som que produz <strong>no</strong> ouvinte uma vibração clara e distinta na parte inferior<br />

da cabeça. Toda vez que se toque a <strong>no</strong>ta, sente-se nesse lugar a mesma vibração. Essa <strong>no</strong>ta<br />

ou som é a “<strong>no</strong>ta-chave” da pessoa a quem afeta. Se é tocada lenta e docemente, <strong>de</strong>scansa e<br />

repousa o corpo, tonifica os nervos e restaura a saú<strong>de</strong>. Se, ao contrário, é tocada forte e<br />

prolongadamente, matará a pessoa com a mesma certeza que um tiro.<br />

Recor<strong>de</strong>mos o que acabamos <strong>de</strong> dizer sobre a música e o som, e relacionemo-lo<br />

com o problema do <strong>de</strong>spertamento e fortalecimento da força interna do Altruísmo. Talvez<br />

possamos compreen<strong>de</strong>r melhor o assunto.<br />

Em primeiro lugar, <strong>no</strong>te-se, os dois diapasões estavam afinados <strong>no</strong> mesmo tom. Não<br />

fora assim, po<strong>de</strong>ríamos golpear um <strong>de</strong>les até rompê-lo que o outro permaneceria mudo.<br />

Fixemos isto claramente: a vibração po<strong>de</strong> ser induzida em outro diapasão mas só por um do<br />

mesmo tom. De modo semelhante, qualquer coisa ou ser só po<strong>de</strong> ser afetado, como foi dito,<br />

pela <strong>no</strong>ta-chave que lhe é particular.<br />

Sabemos que aquela força altruística existe; sabemos que tem me<strong>no</strong>r expressão num<br />

povo pouco civilizado do que num <strong>de</strong> elevado padrão social; e que falta quase totalmente<br />

nas raças inferiores. Logicamente, conclui-se que em tempo recuado, faltava por completo.<br />

Desta conclusão surge a pergunta: que ou quem a induziu?<br />

Sem dúvida, a personalida<strong>de</strong> material nada tem a ver com ela. Essa parte da<br />

natureza humana sente-se até mais à vonta<strong>de</strong> sem a <strong>de</strong>spertada força altruística. Logo, o<br />

homem <strong>de</strong>via possuir latente essa força do Altruísmo, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> si. De outra maneira não a<br />

po<strong>de</strong>ria ter <strong>de</strong>spertado. Ainda mais, <strong>de</strong>ve ter sido <strong>de</strong>spertada por uma força da mesma<br />

espécie – uma força similar que já estivesse ativa – tal como a do primeiro diapasão que,<br />

“<strong>de</strong>pois” que foi tocado, induziu a vibração <strong>no</strong> segundo.<br />

Além disso, as vibrações do segundo diapasão tornavam-se cada vez mais fortes sob<br />

os contínuos golpes dados <strong>no</strong> primeiro, e a caixa <strong>de</strong> cristal que encerrava o segundo não era<br />

obstáculo algum à indução do som. Assim também, sob a continuida<strong>de</strong> do impacto do amor<br />

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