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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

O que <strong>de</strong>termina, pois, a conformação <strong>de</strong>ssa substância básica nas múltiplas<br />

varieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Formas que observamos ao <strong>no</strong>sso redor? É o Espírito Universal U<strong>no</strong>,<br />

expressando-se a Si próprio <strong>no</strong> Mundo Visível sob a forma <strong>de</strong> quatro gran<strong>de</strong>s correntes <strong>de</strong><br />

Vida, em variados graus <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento. Este quádruplo impulso espiritual mo<strong>de</strong>la a<br />

matéria química da Terra na varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> formas dos quatro Rei<strong>no</strong>s: mineral, vegetal,<br />

animal e huma<strong>no</strong>. Quando uma forma serviu ao seu propósito como veículo <strong>de</strong> expressão<br />

para as três correntes superiores <strong>de</strong> vida, as forças químicas <strong>de</strong>sintegram essa forma. Então<br />

a matéria po<strong>de</strong> voltar ao estado primordial, ficando assim em disponibilida<strong>de</strong> para a<br />

constituição <strong>de</strong> <strong>no</strong>vas formas. Consequentemente, o espírito ou vida que mo<strong>de</strong>la a forma<br />

numa expressão <strong>de</strong> si mesmo é tão estranho ao material que usa, como o carpinteiro é<br />

estranho e pessoalmente in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da casa que constrói para sua habitação.<br />

Como todas as formas mineral, vegetal, animal e humana são químicas, logicamente<br />

<strong>de</strong>verão ser tão mortas e <strong>de</strong>sprovidas <strong>de</strong> sensação como a matéria química <strong>no</strong> seu estado<br />

primitivo. Os <strong>Rosacruz</strong>es afirmam que sim.<br />

Alguns cientistas sustentam haver sensação em todos os tecidos, vivos ou mortos,<br />

pertencentes a quaisquer dos quatro rei<strong>no</strong>s. Nesta afirmação incluem até, como capazes <strong>de</strong><br />

sentir, as substâncias ordinariamente classificadas como minerais. E, como prova,<br />

apresentam diagramas com curvas <strong>de</strong> energia obtidas em experiências. Para outra classe <strong>de</strong><br />

pesquisadores a sensação não existe nem mesmo <strong>no</strong> corpo huma<strong>no</strong>, excetuado o cérebro,<br />

que é a própria 8e<strong>de</strong> da sensação. Assim, dizem, se ferimos um <strong>de</strong>do é o cérebro, não o<br />

<strong>de</strong>do, que sente a dor. Desta maneira, neste como em outros pontos a casa da Ciência está<br />

dividida contra si mesma. A posição <strong>de</strong> cada oponente é parcialmente correta, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo<br />

do que se entenda por “sensação”. Se significar uma simples resposta aos impactos, tal<br />

como o rebote <strong>de</strong> uma bola <strong>de</strong> borracha atirada ao chão, é exato atribuir-se sensação ao<br />

mineral, à planta e aos tecidos animais. Mas se querem significar prazer e dor, amor e ódio,<br />

alegria e tristeza, seria absurdo atribui-los às formas inferiores <strong>de</strong> vida, a um tecido<br />

orgânico solto, aos minerais em seu estado natural, ou mesmo ao cérebro, porque tais<br />

sentimentos são expressões do Espírito imortal auto-consciente, enquanto o cérebro é<br />

apenas o teclado do magnífico instrumento em que o espírito huma<strong>no</strong> executa a sinfonia <strong>de</strong><br />

sua vida, da mesma forma que um músico se expressa em seu violi<strong>no</strong>.<br />

Assim como há pessoas que são absolutamente incapazes <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r a<br />

existência <strong>de</strong> mundos superiores, outras há que, tendo-se relacionado com tais rei<strong>no</strong>s<br />

apenas superficialmente, habituam-se a me<strong>no</strong>sprezar o Mundo Físico. Semelhante atitu<strong>de</strong> é<br />

tão errônea quanto a do materialista. Os gran<strong>de</strong>s e sábios Seres, que executam a vonta<strong>de</strong> e<br />

os pla<strong>no</strong>s <strong>de</strong> Deus, colocaram-<strong>no</strong>s neste Mundo Físico para apren<strong>de</strong>rmos gran<strong>de</strong>s e<br />

importantíssimas lições que só nestas condições seria possível apren<strong>de</strong>r. E <strong>no</strong>sso <strong>de</strong>ver,<br />

portanto, empregar o conhecimento que tenhamos dos Mundos superiores para apren<strong>de</strong>r o<br />

melhor possível as lições que este mundo material tem para <strong>no</strong>s ensinar.<br />

Em certo sentido, o Mundo Físico é uma espécie <strong>de</strong> Escola-Mo<strong>de</strong>lo ou um<br />

laboratório experimental, on<strong>de</strong> se apren<strong>de</strong> a trabalhar corretamente <strong>no</strong>s outros mundos,<br />

conheçamos ou não a sua existência, o que prova a gran<strong>de</strong> sabedoria dos criadores do<br />

pla<strong>no</strong>. Se apenas conhecêssemos os Mundos superiores, cometeríamos muitos erros que só<br />

se revelariam quando as condições físicas fossem utilizadas como critério. Para ilustrar,<br />

imaginemos o caso <strong>de</strong> um inventor que i<strong>de</strong>aliza uma máquina: primeiro ele a constrói em<br />

pensamento, mentalmente ele a vê completa e realizando com perfeição o trabalho para o<br />

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