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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

Quando o Espírito <strong>de</strong> Raça entrou <strong>no</strong>s corpos huma<strong>no</strong>s do Ego individualizado,<br />

começou a exercer ligeiro domínio sobre os seus veículos. Cada entida<strong>de</strong> humana foi se<br />

tornando cada vez mais consciente <strong>de</strong> ser uma entida<strong>de</strong> separada e distinta <strong>de</strong> qualquer<br />

outro homem. Contudo, durante muito tempo não pensou <strong>de</strong> si como <strong>de</strong> um indivíduo. Em<br />

primeiro lugar, sentia-se como pertencente a uma tribo ou família. O sufixo inglês <strong>de</strong><br />

muitos sobre<strong>no</strong>mes atuais, “son” (filho) é um resto <strong>de</strong>sse sentimento. Um homem não era<br />

simplesmente “João” ou “Jaime”, mas sim João Robertson ou Jaime Williamson. Em<br />

alguns países, a mulher não era “Mary” ou “Martha”, sim Mary Marthasdaughter ou Marth<br />

Marydaughter (daughter, em inglês: filha). Este costume continua em alguns países da<br />

Europa, <strong>de</strong> algumas gerações até agora. O sufixo “son” ainda permanece e o <strong>no</strong>me <strong>de</strong><br />

família é ainda muito consi<strong>de</strong>rado.<br />

Entre os Ju<strong>de</strong>us, <strong>no</strong> tempo <strong>de</strong> Cristo, o Espírito <strong>de</strong> Raça era mais forte do que o<br />

espírito individual. Cada ju<strong>de</strong>u pensava <strong>de</strong> si mesmo primeiramente como pertencente a<br />

certa tribo ou família. Sua maior honra era ser “semente <strong>de</strong> Abraão”. Tudo isso era obra do<br />

Espírito <strong>de</strong> Raça.<br />

Antes do aparecimento <strong>de</strong> Jeová, quando a Terra era ainda parte do Sol, havia um<br />

Espírito-grupo-comum, composto <strong>de</strong> todas as Hierarquias Criadoras, que governava toda a<br />

família humana. Porém, como se <strong>de</strong>sejava fazer <strong>de</strong> cada corpo o tempo e o instrumento<br />

flexível e adaptável <strong>de</strong> um espírito inter<strong>no</strong>, isto se traduzia numa divisão infinita <strong>de</strong> guias.<br />

Jeová veio com seus Anjos e Arcanjos e fez a primeira gran<strong>de</strong> divisão em Raças,<br />

tornando influente em cada grupo, como guia, um Espírito <strong>de</strong> Raça, um Arcanjo. E <strong>de</strong>sti<strong>no</strong>u<br />

um Anjo a cada Ego para que agisse como guardião, até que o espírito individual fosse<br />

suficientemente forte e pu<strong>de</strong>sse emancipar-se <strong>de</strong> toda influência externa.<br />

A MESCLA DE SANGUE NO MATRIMÔNIO<br />

A vinda <strong>de</strong> Cristo preparou o caminho da emancipação da humanida<strong>de</strong>, para libertála<br />

da influência separatista dos Espíritos <strong>de</strong> Raça, ou <strong>de</strong> Família, para unir toda a família<br />

humana numa <strong>Fraternida<strong>de</strong></strong> Universal.<br />

Ele ensi<strong>no</strong>u que a “semente <strong>de</strong> Abraão” referia-se aos corpos e afirmou que, antes<br />

que Abraão vivesse, “o EU”, - o Ego, já existia. O espírito individual tríplice iniciou sua<br />

existência antes <strong>de</strong> todas as Tribos e Raças, subsistirá até que estas passem e, ainda mais,<br />

até quando não reste <strong>de</strong>las nem memória.<br />

O tríplice espírito <strong>no</strong> homem, o Ego, é o Deus inter<strong>no</strong> que o homem corporal,<br />

pessoal, <strong>de</strong>ve apren<strong>de</strong>r a seguir. Por isso, Cristo disse que para ser seu discípulo o homem<br />

<strong>de</strong>via abandonar tudo o que tinha. Seu ensinamento é dirigido à emancipação do Deus<br />

inter<strong>no</strong>. Incita o homem a exercer sua prerrogativa como indivíduo e a elevar-se sobre a<br />

família, a tribo e a nação. Não que <strong>de</strong>va me<strong>no</strong>sprezar a família ou a pátria. O homem <strong>de</strong>ve<br />

cumprir todos os seus <strong>de</strong>veres mas, reconhecendo seu parentesco com o resto do mundo,<br />

<strong>de</strong>ve cessar <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificar-se com uma parte. Este é o i<strong>de</strong>al dado à humanida<strong>de</strong> por Cristo.<br />

Sob a direção do Espírito <strong>de</strong> Raça, tanto a nação, como a tribo ou a família<br />

prevaleciam, eram consi<strong>de</strong>radas em primeiro lugar, e o indivíduo por último. A família<br />

<strong>de</strong>via ser conservada intacta. Se qualquer homem morresse sem sucessão que perpetuasse o<br />

seu <strong>no</strong>me, seu irmão <strong>de</strong>via “fecundar” a viúva, para que a família não morresse. (Deu.<br />

XXV, 5:10) Casar-se fora da família era, naqueles tempos, uma coisa horrorosa. Um<br />

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