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Max Heindel - Fraternidade Rosacruz no Rio de Janeiro

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<strong>Max</strong> <strong>Hein<strong>de</strong>l</strong> – Conceito <strong>Rosacruz</strong> do Cosmos<br />

homem: “Então, Jeová formou o homem do barro da Terra e soprou suas narinas o alento<br />

(nephesh) e o homem converteu-se em uma criatura que respirava (nephesh chayim)”.<br />

Em outros pontos da versão do Rei Jaime, a palavra “nephesh” traduz-se por “vida”.<br />

Neste exemplo particular (Gen. 2:7) traduziu-se como “Alma Vivente”, para sugerir a idéia<br />

<strong>de</strong> que há uma distinção a fazer entre a vida que anima a forma humana e a que anima as<br />

criações inferiores. Não há autorida<strong>de</strong> alguma que sustente essa diferença <strong>de</strong> tradução,<br />

puramente arbitrária. O alento <strong>de</strong> vida (nephesh) é o mesmo <strong>no</strong> homem e <strong>no</strong> animal. Isto<br />

po<strong>de</strong>-se <strong>de</strong>monstrar mesmo àqueles que se baseiam firmemente na autorida<strong>de</strong> da Bíblia.<br />

Com efeito, na versão do Rei Jaime ainda se diz claramente: (Ecles. 3-19-20) “assim como<br />

morre um, morre o outro; todos têm um alento (nephesh); assim, o homem não tem<br />

superiorida<strong>de</strong> alguma sobre o animal... todos vão para o mesmo lugar.”<br />

Os animais apenas são <strong>no</strong>ssos “irmão mais jovens”. Não estão atualmente tão<br />

sutilmente organizados, mas em <strong>de</strong>vido tempo alcançarão um estado tão elevado como o<br />

<strong>no</strong>sso, e nós teremos seguido muito mais além.<br />

Argumenta-se que o homem recebeu sua alma na forma <strong>de</strong>scrita <strong>no</strong> versículo sétimo<br />

do segundo capítulo do Gênese e que não po<strong>de</strong>ria tê-la recebido doutra maneira. Vem a<br />

propósito perguntar: don<strong>de</strong> e quando recebeu a mulher a sua?<br />

O significado do capítulo e da insuflação do alento <strong>de</strong> vida por Jeová, além <strong>de</strong><br />

oferecer a imensa vantagem <strong>de</strong> ser lógico, é muito claro e simples quando se emprega uma<br />

chave oculta. O Regente da Lua (Jeová), seus Anjos e Arcanjos foram os principais nessa<br />

obra, o que <strong>de</strong>fine o tempo em que se efetuou essa criação: entre o princípio e a meta<strong>de</strong> da<br />

Época Lemúrica, e, provavelmente, <strong>de</strong>pois que a Lua foi arrojada da Terra, porque Jeová<br />

não tinha a seu cargo a geração dos corpos antes da Lua ser expulsa. As formas eram mais<br />

etéreas. Não havia corpos <strong>de</strong>nsos e concretos. Só é possível fazer tis corpos mediante as<br />

forças lunares endurecedoras e cristalizantes. Deve ter-se realizado na primeira meta<strong>de</strong> da<br />

Época Lemúrica, repetimos, porque a posterior separação dos sexos teve lugar em meados<br />

<strong>de</strong>ssa época.<br />

Nesse tempo, o homem nascente não tinha começado a respirar por pulmões. Tinha<br />

um aparelho semelhante a brânquias, o que presentemente, ainda se encontra <strong>no</strong> embrião<br />

huma<strong>no</strong>, quando passa pelos estados antenatais correspon<strong>de</strong>ntes a essa Época. Não tinha<br />

sangue vermelho e quente (porque nesse estado não havia espírito individual) e toda sua<br />

forma era branda e flexível. Mesmo o esqueleto era mole como as cartilagens. Quando foi<br />

necessário separar a humanida<strong>de</strong> em sexos, o esqueleto tor<strong>no</strong>u-se firme e sólido.<br />

A obra <strong>de</strong> Jeová foi construir ossos duros e <strong>de</strong>nsos <strong>de</strong>ntro da substância branda dos<br />

corpos já existentes. Antes <strong>de</strong>sse tempo, isto é, durante as épocas Polar e Hiperbórea, nem o<br />

homem nem o animal tinham ossos.<br />

A COSTELA DE ADÃO<br />

A impossível e grotesca maneira <strong>de</strong> realizar a separação dos sexos (<strong>de</strong>scrita nas<br />

versões comuns da Bíblia e, quanto a este caso particular, <strong>no</strong> texto massorético também) é<br />

outro exemplo do que se po<strong>de</strong> fazer trocando as vogais <strong>no</strong> antigo texto hebraico. Lido <strong>de</strong><br />

uma maneira, a palavra é “costela” mas, lido <strong>de</strong> outra, que merece mais cuidadosa atenção e<br />

tem a vantagem <strong>de</strong> apresentar um sentido comum, significa “lado”. Se a interpretação<br />

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